Qualquer coisa pode ser razão para agradecer ou reclamar, a depender do ponto de vista.
Vida, natureza, família, semelhante, trabalho, chefe, prova, expiação, dor, sofrimento, enfermidade, saúde, amigo, inimigo, alegria, t...
Gratidão: um novo olhar sobre a vida
Qualquer coisa pode ser razão para agradecer ou reclamar, a depender do ponto de vista.
Todos os dias eu tenho de me explicar a Deus pelo meus atos mesmo questionando sua existência, tomado pelo horror que me domina com ...
As certezas da dúvida
Entra década, sai década, entra governo, sai governo, seja municipal, estadual, federal, e nada da implementação de um serviço de Arqui...
Arquitetura Pública
O crítico literário, professor e poeta Hildeberto Barbosa Filho descobriu as redes sociais. Descobriu, mas a aproximação se fez com a...
''Poesia, as palavras virando fantasia''
Compreende-se a leitura como sendo uma das formas de um sujeito adquirir o letramento escolar para que assim possa atuar socialmente e ...
A importância da leitura
Estudo realizado pela Lies University desenvolveu uma equação matemática demonstrando que quanto pior o hálito de alguém maior será a ...
Odores corporais
Como eu gostaria de saber o que, realmente, se passava naquela cabecinha. Encontro marcado, pipocas compradas, sentamos lado a lado no ...
A segunda namorada
Conheça a doença de Chagas Para saber do perigo Acompanhando esses versos Que você vai ler comigo A doença tem o nome ...
Doença de Chagas - uma visão global sob a ótica de um Cordel
Para saber do perigo Acompanhando esses versos Que você vai ler comigo A doença tem o nome De quem primeiro a viu Foi o Doutor Carlos Chagas Que esse mal descobriu É doença é perigosa E pode até ser fatal Atinge muito o homem E também o animal Os animais atingidos São tatu, morcego e rato A cutia e o gambá O cão, o macaco e o gato
Na vida urbana a árvore é vítima, não é vilã. Homens também são vítimas de outros homens. Na esquina o sopro mais forte vi...
Árvore-homem
A busca pela felicidade deve orientar todas as ações humanas para alcançar o bem comum. Essa tese é apresentada pelo filósofo grego A...
Felicidade em Aristóteles
Porque dormir Sem te deixar Por dizer É como amar Um sonho E não fazer fluir Feixes de luz Asas e piruetas de prazer N...
O poema é a ponte dos impossíveis
Tenho especial predileção pelos escritores, poetas, pensadores da suspeita. Aqueles que questionam as verdades estabelecidas, desvela...
Deus está em outra
O sol se deita suavemente na borda azul do mar. Com ele se vai mais um ano da minha vida. Aniversário. A lágrima desliza, descuidada, p...
Agora e depois, o meu amor
Os caminhos do Sertão me desviavam para a Praça do Centenário, em Pombal. Logo ao chegar à calçada da Igreja do Rosário, sob a so...
Pombal e seus encantos
Há muitos anos que me incomoda a relação de nós mulheres com o nosso corpo. A pressão da sociedade por corpos irrealizáveis. Sempre fu...
Corpo em pedaços
O fim dos tempos não é necessariamente o tempo do fim. É o momento em que, para alguns, não há mais respeito por valores e crenças, e o...
Divagando se vai longe
Você consegue imaginar o momento em que nossa raça planetária estará a minutos do apocalipse? Consegue imaginar um relógio marcando ess...
Deuses, sábios e poetas
Pois esse cuco marcador de nossos últimos dias existe. Chama-se Relógio do Juízo Final, ou Relógio do Apocalipse (em inglês: Doomsday Clock), que nada mais é do que um marcador simbólico, mantido desde 1947 pela organização Boletim dos Cientistas Atômicos, da Universidade de Chicago.
História e literatura estão assim de casais: Marco Antônio e Cleópatra, Bonnie e Clayde, Tristão e Isolda, Dom Quixote e Dulcineia, Sc...
Ele & Ela
O recrudescimento da extrema-direita em todo o mundo conta com dois aliados infalíveis: a frustração e as redes sociais. A irracional...
Tiranet: a incubadora de fascistas
A irracionalidade de todos aqueles que se sentem subestimados e injustiçados com suas circunstâncias vitais é a matéria-prima da demagogia política. O impulso natural da pessoa ignorante é culpar o outro, sem conseguir identificar as verdadeiras causas dos seus problemas, que estão nele mesmo ou em condições sociais estruturais que poderiam ser modificadas com consciência de classe e organização.
Em 20 de março de 1953 morria, aos 60 anos, de câncer no pulmão, o alagoano Graciliano Ramos, no Rio de Janeiro, cidade que adotou, ap...
70 anos sem Graciliano
Moacyr Scliar (1937 – 2011) é muito leve, irônico, profundo escritor judeu porto-alegrense, Prêmio Casa de Las Americas, Prêmio da APCA ...
A mulher que escreveu a Bíblia
A serra de Areia tem culpa pela minha apatia pelo mar. E não estou sozinho. Para morar à beira-mar o areiense José Américo teve de pla...
A serra de Areia
O título acima poderia levar o leitor a imaginar que este é um artigo sobre a repercussão nacional do escândalo de corrupção no Hos...
Padre Zé na mídia nacional
Canto primeiro Habita em mim um sem número de desterrados, meus pares eternos, raízes que me circundam. Resmas e re...
Cantos para meus filhos
Habita em mim um sem número de desterrados, meus pares eternos, raízes que me circundam. Resmas e resmas de histórias perdidas, descartadas, um cotidiano de ossos e aboios de heróis impuros. Um ser andor e barro, caligrafia, relicário das almas. Meu duplo é o ontem, a miragem sertaneja, o cedro-do-Líbano, a travessia dos Oceanos e das caatingas.
Coisas excepcionais aconteceram sob os olhos cansados de um relógio do tempo que não pediu para existir. Mãos o criaram ̶ eu sei. É que o Sol insistia em rodar, rodar e rodar... Era um deus. Sagacidade de uma prosopopeia.
Letra miúda, essa, do tempo, caber o risco do vento o uivo, o eco, toda delicadeza dos voos dispersos e restar espaço para tantos sonhos na inocência de uma infância.
O cerol do tempo lembrando que a morte é a única panaceia.
Surgem homens, incansavelmente, e a discórdia começa com as iniciais dos nomes.
Os homens se perderam, eu me perdi, sou um deus da guerra Milano, sou um deus plácido e sua faca o corte e a ferrugem dos séculos.
Sabe, pai, é triste não saber definir a noite.
A palavra malefício poderia ser desdobrada em oficio de ser mal ou um mal ofício, uma execução imperfeita, um ato humano. Intencionalmente estaria aí a dualidade, o espaço da religião.
O amuleto, um algo que já tentei ver através de um radioscópio, e que só mostrou minha mão que segurava uma ilusão envolta em séculos de tecidos negros que guardavam uma farpa da Santa Cruz.
Existiu um rosário de contas azuis e brancas, e uma pena do pavão de padre Cícero, e Santa Marta, ou uma outra Santa de vestes de freira, e um oratório azul como um túmulo de um ser puro nascido no Seridó, e um menino vivo a confrontar o espelho, essa imagem maldita que pensa saber todas as respostas.
Existe uma hierarquia para as perdas. A minha primeira foi a mãe do Bambi. E minha mãe nem sabia que eu já sabia da morte quando segurei suas pernas na janela do nono andar.
Guardei meus pés e minhas pausas.
Esse olhar de ódio é um teatro do absurdo de um homem além do discurso de querer-se sóbrio diante do naufrágio.
Nascemos e partimos para o esquecimento.
A espiral dos cromossomos se quebra. É o pó das urnas mortuárias e a carga nos ombros dos filhos.
A colcha de retalhos é o nosso destino, memórias, augúrios e peripécias. Isso é a vida. E a responsabilidade dando sentido ao ser torto no redemoinho.
Estenda sobre seu caminho de passos suas descobertas, e parte levando o que seja, leva ao menos um desejo de tarde e o sentimento tátil da bruma ao te despertar de um sonho.