Sem formar ostensivamente no bloco dos saudosistas e, seja como for, respeitando-os, Cícero Lucena , o piranhense que pela quarta vez...
Trincheirão, pode ser?
“Eu sou Ishtar, deusa do entardecer. Eu sou Ishtar, deusa das manhãs! Sou Ishtar, que abre e fecha as portas dos céus, o brilho dos ...
A vida de Arsínoe, irmã de Cleópatra
O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, ...
A Esperança é a última que morre?
Pandora era uma princesa da Grécia antiga que recebeu de deuses ciumentos de sua beleza um presente, uma caixa misteriosa. Disseram-lhe que jamais a abrisse. Mas um dia, vencida pela curiosidade e tentação, ela ergueu a tampa para dar uma espiada, liberando no mundo os grandes males: a doença, a inquietação e a loucura. Um deus compadecido permitiu-lhe, porém, fechar a caixa a tempo de prender o único antídoto que torna suportável a infelicidade da vida: a esperança.
Diz o ditado popular que a esperança é a última que morre. Mas poucos de nós recordamos que ela é também a primeira que sempre renasce...
No fundo, a esperança nunca morre, ou, pelo menos, jamais deveria morrer. Para o espírita, a crença na vida futura e na imortalidade da alma facilitam o entendimento sobre as dificuldades cotidianamente enfrentadas pelo Espírito em seu processo evolutivo, por meio das vidas sucessivas.
O princípio fundamental da reencarnação permite ao homem entender que a existência física não é única. Ao longo de sua trajetória evolutiva, o espírito é submetido a inúmeras existências corporais, tantas quantas forem necessárias ao seu completo desprendimento da materialidade, até que alcance o estado de puro Espírito, a que todos estamos destinados.
Submetida à lei de causa e efeito que rege o seu destino, a criatura humana compreende, ao longo das experiências reencarnatórias, que é responsável pelos seus atos e que, por meio da lei de liberdade, é livre na hora da semeadura, mas “escrava” no momento da colheita.
Aos poucos compreende que as dores e sofrimentos são decorrentes de suas próprias ações, presentes ou passadas, constituindo-se em valiosas oportunidades de aprendizado, seja pela prova redentora ou pela expiação libertadora.
Não obstante reconhecer-se limitada e imperfeita, já vislumbra, em visão prospectiva, que o porvir pode ser melhor, a depender de suas próprias escolhas, da capacidade de superação de seus limites e do entendimento de que, acima de tudo, reina na natureza a imponente lei de evolução. E esta, mais cedo ou mais tarde, a todos arrebata, despertando o ser humano para a necessidade da prática de ações eficazes que o conduzirão ao seu inevitável destino futuro de paz e felicidade.
Os gramáticos falam em 1ª, 2ª, 3ª pessoas, para os pronomes pessoais eu , tu , ele , respectivamente. De preferência, deveriam fal...
Dança de pronomes
A hora da morte e como esperamos que ela seja Dona Lídia era uma idosa muito ativa. Nas festas de família, seguidamente era uma da...
Sempre viva: até quando a morte chega
Dona Lídia era uma idosa muito ativa. Nas festas de família, seguidamente era uma das mais animadas.
Conversadeira, queria saber das novidades e sempre tinha algum “causo” pra contar. Já com seus XX anos de idade, mantinha a jovialidade e o carisma.
Cem anos de solidão é um romance complexo, dando oportunidade a inúmeras possibilidades de leitura. Não há nenhuma novidade nessa af...
''... allí siempre era marzo y siempre era lunes''
Acordo às 3 da matina e desço para encontrar os amigos da caminhada que se concentram na esquina da Drogasil com a padaria Bonfim. Alg...
Cuando calienta el sol
Encostei os pés na água do mar. Deixei que a espuma encontrasse os meus dedos, entrasse por entre eles, subisse até os calca...
Pés no mar
Como eu gostava das conversas daqueles três. Pareciam dominar à perfeição temas que dissessem respeito à ciência, à tecnologia, ou à ...
Cadeiras nas calçadas
POEMAS DO LIVRO “Manual de Estilhaçar Vidraças” (Editora COUSA – 2022) MANUAL PARA LOUVAR A POESIA Abençoado o terror dos...
O Estalo da Palavra (XXVIII)
(Editora COUSA – 2022)
Abençoado o terror dos dedos entregues à poesia madrugadora. Abençoado o menestrel das insurgências absurdas, das desculpas, do torvelinho, que late solto pelas cordilheiras. Abençoado o nascido sonolento, um passo atrás das urgências. Abençoado o talo da imensidão e o machado do corte, o soletrar dos vícios na paz dos escombros.
Quando a alegria chega Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A ...
Como uma tarde embaixo de um cajueiro
Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A alma se dilata A generosidade Habita
Não é à toa que chamamos a nossa Era de moderna. A evolução dos tempos pode ser notada em todas as áreas; na medicina, na informáti...
Era moderna
Leon Tolstoi, um dos gigantes da literatura russa, carregava em sua história uma caminhada de superação e profunda transformação e...
Tolstoi e sua jornada altruísta
Estes últimos dias foram para mim tempos de saudade, recolhimento e de algumas reflexões acerca da complexidade e brevidade da vida.
Os sem cachorros
De repente, o mundo virtual se tornou excessivamente ruidoso. Ou talvez eu tenha envelhecido demais no último ano. Mas o certo mes...
Quero a tranquilidade da alma
Mas o certo mesmo é que meus dias andam cada vez mais curtos, assim como a minha paciência com o turbilhão incessante de informações que, em sua maioria, pouco me acrescentam.
Respeito. Essa palavra que muitos desejam, mas poucos a praticam. Esse vocábulo utilizado até por um banco. E precisamos mesmo, de ...