Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A alma se dilata A generosidade Habita
Quando a alegria chega Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A ...
Como uma tarde embaixo de um cajueiro
Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A alma se dilata A generosidade Habita
Não é à toa que chamamos a nossa Era de moderna. A evolução dos tempos pode ser notada em todas as áreas; na medicina, na informáti...
Era moderna
Leon Tolstoi, um dos gigantes da literatura russa, carregava em sua história uma caminhada de superação e profunda transformação e...
Tolstoi e sua jornada altruísta
Estes últimos dias foram para mim tempos de saudade, recolhimento e de algumas reflexões acerca da complexidade e brevidade da vida.
Os sem cachorros
De repente, o mundo virtual se tornou excessivamente ruidoso. Ou talvez eu tenha envelhecido demais no último ano. Mas o certo mes...
Quero a tranquilidade da alma
Mas o certo mesmo é que meus dias andam cada vez mais curtos, assim como a minha paciência com o turbilhão incessante de informações que, em sua maioria, pouco me acrescentam.
Respeito. Essa palavra que muitos desejam, mas poucos a praticam. Esse vocábulo utilizado até por um banco. E precisamos mesmo, de ...
Respeito
Atravesso a Rua Maroquinha Ramos a passos lentos, recordando um tempo que não foi meu, mas que carrego como se fosse....
O flamboyant de Gonzaga
"Os livros têm um poder extraordinário. Mas tenha cuidado. É o livro que detém o poder, não você" (Sosuke Natsukawa ▪️ O...
O gato que amava livros
(Sosuke Natsukawa ▪️ O gato que amava livros)
As expectativas não são nada boas para o ano que se inicia, mas lhe convido a ser otimista. Sei que não é fácil diante de tantas am...
Metas para o novo ano
No início do século XVI, o maior poeta italiano, Ludovico Ariosto, imaginou que somente na Lua se encontrava tudo o que se perdia na...
Dimensões do Diálogo
Heinz Kohut (1913–1981), psicanalista austríaco, analisou como défices emocionais no ambiente empático durante a infância podem result...
Comportamento disfuncional
"As pessoas não querem ouvir sua opinião, querem ouvir a opinião delas saindo da sua boca". Ouvi essa frase de uma psicól...
As pessoas não querem ouvir sua opinião
Fechando o ano de 2024, a Editora Record deu a público A Intensa Palavra , coletânea de crônicas de Carlos Drummond de Andrade, pu...
A palavra intensa de Drummond
Meu querido amigo Germano Romero citou uma curiosa estrofe em suas redes sociais por ocasião das festas de fim de ano: "Felic...
Quem é o autor?
Meu querido amigo Germano Romero citou uma curiosa estrofe em suas redes sociais por ocasião das festas de fim de ano:
Germano teve a sensibilidade de trocar o substantivo feminino singular "sardinha" por "espiga", numa contextualização cultural muito interessante, pois, no Brasil, o milho substituiu a sardinha nas fogueiras de São João devido à sua maior abundância e praticidade, começando pelo interior, onde a cultura agrícola predomina. O milho, colhido em junho, se adaptou às tradições regionais e se tornou símbolo das celebrações. Como o "São João" no Brasil se disseminou como uma festa de raiz interiorana, a espiga venceu a sardinha até mesmo no litoral.
Outro velho amigo sempre me recitava os mesmos versos, atribuindo-os a um pescador do município de Lucena, que costumava repeti-los. Curiosamente, o grupo de chorinho da vizinha cidade de Cabedelo, costuma tocar a "Canção da Felicidade" , sempre acompanhando a elogiada interpretação da cantora Roseleide Farias.
A canção também pode ser encontrada nas vozes dos cantores de bolero Hélio Portinhal e Orlando Dias, e também de Teixeirinha, mais dedicado a músicas gaúchas.
Há uma versão lusitana, executada por José Afonso, diferente da que circula no Brasil:
A canção é mais portuguesa ou mais brasileira? Qual a sua versão "verdadeira"? Quem a compôs primeiro?
Antes de William Shakespeare, a história de "Romeu e Julieta" já fora contada pelo poeta inglês Arthur Brooke em 1562, que, por sua vez, baseou-se no escritor italiano Matteo Bandello, que publicou o drama dos amantes de Verona em 1554, inspirado em antigas lendas e narrativas populares.
Ariano Suassuna relatou que se inspirou num mentiroso contumaz, com o qual conviveu em sua infância na cidade de Taperoá, para criar o personagem Chicó. Já em relação a João Grilo, Suassuna faz o resgate de uma figura muito popular nos contos nordestinos, e que se insere numa longa tradição de personagens pícaros portugueses e espanhóis, a exemplo de João Ratão e Lazarillo de Tormes.
O famoso Cordel nordestino "O Romance do Pavão Misterioso" relata o resgate da condessa grega Creuza pelo herói João Evangelista, que a bordo de uma máquina voadora criada pelo inventor português João Sem Medo, retira-a de uma torre. A história se assemelha à de Rapunzel, popularizada pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, a partir do seu livro "Contos de Fadas", publicado em 1812. O autor francês Charles Perrault também apresentou uma versão de "Rapunzel" em 1697, no livro "Histórias ou Contos de Tempos Passados", mas há narrativas ainda mais remotas sobre uma donzela sendo socorrida por um herói.
Uma das partes mais emocionantes e épicas do Ramayana, o grande épico hindu atribuído ao sábio Valmiki, é sobre o resgate da princesa Sita, após ela ser sequestrada pelo demônio Ravana, o rei de Lanka, o que provocou a longa e árdua jornada de Rama para resgatá-la.
Acredita-se que o Ramayana tenha sido escrito entre os anos 200 a.C. e 200 d.C.
A pergunta sobre "quem é o autor?" desafia a ideia de uma origem fixa. Ao longo de gerações, canções, contos, fábulas e histórias se transformam, enriquecidos e remodelados pelas mãos e pelos corações dos que os recriam.
Não pode haver um único autor para aquilo que toca a todos, pois o povo, em seu poderoso imaginário coletivo, é também criador.
A literatura, como o rio que atravessa os campos de nossa memória cultural, não pode ser contida. As suas margens são fluidas, como o próprio conceito de autoria. Um escritor é, na verdade, um guardião da herança espiritual da humanidade, que preserva a memória para que ela seja reinventada e resignificada pelas novas gerações, que a mantém desse modo dinâmico, recriando-a e não apenas recitando-a, pois só o espírito vivifica.
A propósito da solenidade do dia 6, da Epifania do Senhor ou “Dia de Reis”, uma das festas tradicionais mais singelas celebradas e...
O mais pequeno camelo da caravana
Roço o dedo à procura do telefone de João Batista Simões, nesta passagem de ano e, sem que possa me queixar, surge Gil Messias no...