A vida é repleta de altos e baixos, um mosaico de experiências que moldam quem somos.
Se tivéssemos a oportunidade de voltar no tempo, a primeira questão que nos vem à mente é o que faríamos.
A tentação de corrigir erros, de evitar falhas ou até mesmo de reviver momentos felizes é uma reflexão comum. No entanto, a verdadeira essência da vida reside em aprender com o passado, em transformar cada erro em uma lição valiosa que nos guia rumo a um futuro mais iluminado.
As conquistas são, sem dúvida, momentos de alegria e realização. Elas nos motivam a continuar, a buscar novos objetivos e a acreditar em nossas capacidades.
Contudo, são as falhas que realmente nos ensinam. Cada tropeço é uma oportunidade de crescimento, um convite para refletir sobre nossas escolhas e ações.
Ao olharmos para trás, podemos perceber que as dificuldades enfrentadas nos tornaram mais resilientes, mais empáticos e mais sábios.
A gratidão é um elemento fundamental nesse processo de aprendizado. Agradecer pelas experiências, tanto boas quanto ruins, é reconhecer que cada uma delas contribuiu para a nossa formação.
O dom da vida é precioso, e ao valorizá-lo, aprendemos a viver de maneira mais plena.
A gratidão transforma nossa perspectiva, permitindo que enxerguemos a beleza nas pequenas coisas e nas lições que a vida nos oferece diariamente.
Repetir tudo de novo pode parecer tentador, mas a verdade é que cada momento, cada escolha, é única. O que realmente importa é o que fazemos com as experiências acumuladas.
A capacidade de refletir e aprender é o que nos distingue. Ao invés de desejar voltar e mudar o passado, devemos nos concentrar em como usar o que aprendemos para moldar um futuro melhor.
A vida é um contínuo ciclo de aprendizado. Cada dia é uma nova chance de ser uma pessoa melhor, de fazer escolhas que nos aproximem de nossos valores e objetivos.
O importante é estar aberto a essa evolução, a essa transformação constante que nos leva a nos tornarmos versões mais autênticas de nós mesmos.
Por fim, a reflexão sobre o passado deve nos inspirar a viver o presente de maneira consciente. Devemos abraçar cada momento, aprender com nossas experiências e, acima de tudo, agradecer pelo caminho percorrido.
Afinal, a vida, com suas conquistas e arrependimentos, é um presente que deve ser valorizado e vivido intensamente. É nesse equilíbrio entre aprendizado e gratidão que encontramos o verdadeiro significado da existência.
Há momentos em que desejamos que a vida pudesse ser pausada e o tempo hesitasse um pouco, antes de prosseguir, deixando-nos suspensos entre o antes e o depois de uma partida. Quando alguém que amamos vai embora, algo dentro de nós implode. Não é apenas a despedida de um outro corpo, de uma voz ou de um toque; é o sonho desfeito, a expectativa quebrada e o adeus ao que poderia ter sido.
Outro dia descobri que há na cidade um hospital veterinário para atender nossa bicharada. E não era nenhum puxadinho dessas clínicas veterinárias que cobram o olho da cara para tirar um carrapato de algum totó de madame que apareça por lá. É sim, um hospital público com todas as modernidades para proporcionar bom atendimento aos pacientes e seus tutores. Aliás, bicho não tem mais dono, agora tem tutor. Não é chic? Tutor, vejam só!
O Natal chegará, mesmo que ninguém mais saiba sua data exata, mesmo que alguns não acreditem, mesmo que não possuam árvore ornamentada para recebê-lo. Ele chegará.
Recentemente, um amigo meu, professor, submeteu-se a um processo seletivo em uma escola. Após realizar uma prova escrita, seguiu para uma entrevista coletiva, cuja primeira tarefa dos candidatos era confeccionar um crachá criativo. À disposição, estava uma cestinha na qual havia lápis de pintar, hidrocor, tesoura, cola, palito de picolé, papéis coloridos e um cordão. Sendo pouco habilidoso, o resultado não poderia ser menos cômico. Ao tentar aproveitar o máximo dos recursos, o crachá, ao final,
O salário do escritor é o reconhecimento do leitor ou, na íntima relação com sua arte, sentir o alimento que nutre com alegria os momentos supremos na hora da criação, ver a obra ganhar corpo, e estar nas mãos das pessoas e nas bibliotecas. Outro gesto não há para superar a alegria que nos dá o ato de escrever.
Apesar de a melancolia ser um traço importante da alma brasileira, poucos são os livros que entre nós procuram interpretá-la. As publicações sobre o tema inserem-se, grosso modo, em domínios específicos como o da psiquiatria ou da psicanálise, abordando o sentimento melancólico numa perspectiva nosográfica ou clínica. Faltam entre nós obras que, a exemplo do que fez Eduardo Lourenço com a saudade portuguesa, analise e interprete a melancolia
O livre-arbítrio é a capacidade de escolher nossas próprias ações sem sermos condicionados por causas externas ou coações. Ao menos esse é o conceito debatido em diversas áreas, como a filosofia, a religião, psicologia, ética e a ciência.
Pela janela espero um anjo
Se tudo fosse mágico não haveria fim
O perfume bastaria como um voto de paz
sem pensar a felicidade estaria guardada
sempre à espera em um lugar belíssimo
que por tantas vezes eu vi
Se houvesse amor a vida seria carícia
A última palavra, o jardim de rosas
O meigo cão, a guarda que basta
A psicanálise, desenvolvida pelo neurologista austríaco Sigmund Freud (1856–1939), é um método de investigação e tratamento para alterações psíquicas, estruturado nas pulsões da sexualidade. Essa teoria foi elaborada entre o final do século XIX e o ano de 1939. Fundamenta-se na tese de que o inconsciente é o mais determinante dos processos mentais, os quais influenciam diretamente o comportamento humano. A terapia psicanalítica ocorre por meio de uma relação de diálogo entre o paciente e o analista, cujo objetivo é identificar as causas dos sofrimentos psíquicos e das confusões de personalidade. Além disso, busca-se aliviar tensões emocionais e melhorar as relações interpessoais do indivíduo.
Direito e Pós-Modernidade – Sinergia do patriarcado e violência contra a mulher. Eis o título da escritura oferecida à apreciação da coletividade por Josinaldo José Fernandes Malaquias.
O livro tem uma apresentação do advogado Ricardo Bezerra e um prefácio da professora de Direito Neide Miele, da Universidade Jules Verne, de Amiens, na França. Apesar disso, o estimado confrade da Academia Paraibana de Letras Jurídicas (APLJ) convocou-me para comentar a sua criteriosa investigação a respeito das causas da selvageria que ainda vitimiza as mulheres. Elevado ao centro do palco, esforçar-me-ei para não lhe deslustrar a deferência.
Carlos Heitor Cony era um cético. Pelo menos, é o que a mim parece. Um cético, no sentido montaigniano mas sem a sutileza de Machado de Assis, talvez de propósito, para causar impacto no leitor. Suas crônicas me mostram isso. Uma certa descrença generalizada na humanidade e nas coisas do mundo, coisa típica de quem muito viveu, muito viu e não cultiva mais ilusões sobre nada nem ninguém. Cético, diga-se, a despeito do