Os primeiros hominídeos surgiram na Terra entre três e um milhão de anos atrás, mas o espécime do que se convencionou chamar de h...

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Os primeiros hominídeos surgiram na Terra entre três e um milhão de anos atrás, mas o espécime do que se convencionou chamar de homem moderno data de 200 a 400 mil anos atrás, com os Neanderthalis (extintos há 30 mil anos) e outras espécies.

Numa chuva como esta é comum que alguém se sinta um pouquinho entristecido. Pois costuma se dizer que do frio possa vir o que cha...

poesia chuva germano romero
Numa chuva como esta é comum que alguém se sinta um pouquinho entristecido. Pois costuma se dizer que do frio possa vir o que chamam depressão. Em verdade, convenhamos, há uma certa nostalgia neste céu que lacrimeja, a tudo umedece e aos poetas enternece.

Os pedagogos modernos, normalmente pouco conhecedores da norma culta e, portanto, contrários a ela, combatem os professores de portu...

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Os pedagogos modernos, normalmente pouco conhecedores da norma culta e, portanto, contrários a ela, combatem os professores de português que ensinam gramática, sob a alegação de que estes estão oprimindo os alunos, ao impor-lhes um falar estranho em substituição ao seu próprio saber linguístico, e inibindo-lhes a criatividade ao exigir deles, nas redações, a “linguagem dos opressores”. Ora, não existe um saber das classes dominantes, mas apenas o saber, tout court, sem adjetivações. Quem sabe detém o poder porque sabe, não porque é apenas poderoso. É o saber que leva ao poder e não o poder que dita o saber.

Em 02 de maio de 1997, falecia Paulo freire. A obra PEDAGOGIA DA INDIGNAÇÃO traz os últimos escritos de Paulo Freire organizados após ...

cortella paulo freire educacao
Em 02 de maio de 1997, falecia Paulo freire. A obra PEDAGOGIA DA INDIGNAÇÃO traz os últimos escritos de Paulo Freire organizados após a sua morte pela sua viúva e pedagoga Nita Freire.

A Mirabeau e Suely Dias Encontrava-me em Braga , em pleno Sábado de Aleluia, quando, diante da Igreja de Santa Cruz, deparei-me com...

dante divina comedia
A Mirabeau e Suely Dias

Encontrava-me em Braga, em pleno Sábado de Aleluia, quando, diante da Igreja de Santa Cruz, deparei-me com o dístico latino, insculpido em seu frontispício:

Um milhão e oitocentos mil reais foi o salário recebido pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Roraima somente em setemb...

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Um milhão e oitocentos mil reais foi o salário recebido pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado de Roraima somente em setembro último. Outros três conselheiros daquele mesmo tribunal receberam lâmpadas parecidas; Cilene Lago Salomão (R$ 1,8 milhão), Joaquim Pinto Souto Maior Neto (R$ 1,4 milhão) e Manoel Dantas Dias (R$ 1,4 milhão). O levantamento é do portal Poder 360 e a assessoria de imprensa do TCE RR confirmou a informação, justificando que os valores incluem licença compensatória por exercício cumulativo de jurisdição, acúmulo de acervo processual, abonos de permanência e outros que tais.

“ Entre o sonho e a realidade, danço no desassossego . ” ( Fernando Pessoa) A concepção do livro Diário dos desassossegos foi uma ...

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Entre o sonho e a realidade, danço no desassossego.
(Fernando Pessoa)

A concepção do livro Diário dos desassossegos foi uma feliz ideia do escritor patense José Roberto Amorim. A narrativa difere do que se lê, normalmente, no universo literário. Trata-se de um misto de biografias e ficção. José Roberto apresenta dados e fatos reais da vida de celebridades, porém de maneira ficcional, com detalhismo nas descrições das cenas, levando o leitor a participar delas com vivo interesse. Ele consegue a proeza

Está decidido. O Natal vai ser no mato. Acontecerá entre galinhas, perus, guinés e bichos de quatro patas. Estaremos, eu e os meus, bem...

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Está decidido. O Natal vai ser no mato. Acontecerá entre galinhas, perus, guinés e bichos de quatro patas. Estaremos, eu e os meus, bem próximos de uma manjedoura, o que fará muito sentido.

Conheci Carlos Nejar em um almoço na casa de meu amigo e poeta capixaba, Oscar Gama Filho . Sempre admirei a obra de Nejar, uma exte...

Conheci Carlos Nejar em um almoço na casa de meu amigo e poeta capixaba, Oscar Gama Filho.

Sempre admirei a obra de Nejar, uma extensa e rica produção literária que comprova tratar-se de um dos maiores poetas brasileiros.

Palavra francamente em desuso: caritó. Tem os seguintes significados: casinhola tosca, atribuída a quem fica sem casar ou prateleira rú...

solidao carito
Palavra francamente em desuso: caritó. Tem os seguintes significados: casinhola tosca, atribuída a quem fica sem casar ou prateleira rústica colocada em paredes. Isto em tempos atrás, quando a honra da donzela precisava receber a anuência civil e religiosa (até da delegacia). Seguia os traços da moralidade predominante ou era considerada pústula na sociedade; quando, no extremo, o pai, em nome da honra da família, a desterrava a algum cabaré, ignorando-a fatalmente.

Em um tempo não muito distante, as ruas se enfeitavam com bandeirinhas coloridas, e o aroma de comidas caseiras dançava no ar durante ...

quermesse nostalgia confraternizacao
Em um tempo não muito distante, as ruas se enfeitavam com bandeirinhas coloridas, e o aroma de comidas caseiras dançava no ar durante as festas de quermesse.

Estive recentemente na casa de meu neto de sete anos em São José do Rio Preto. Descobri que além, de colecionar miniaturas de carros...

colecionador mania colecionar arte leiloes passaro caramanchao
Estive recentemente na casa de meu neto de sete anos em São José do Rio Preto. Descobri que além, de colecionar miniaturas de carros de corrida, está atualmente juntando todo tipo de pedrinhas, principalmente as brilhosas.

“Amor é um egoísmo a dois” Madame de Stael Tenho mais medo de só ser que ser só. Como não me perder de vista diante de tanta pl...

amor egoismo martin buber
“Amor é um egoísmo a dois”
Madame de Stael

Tenho mais medo de só ser que ser só. Como não me perder de vista diante de tanta pluralidade? Como me conjugar frente a tantos verbos? Ações múltiplas para um contexto amplo. E, mesmo tendo essa vastidão, corremos o risco de nos aprisionarmos. Perdidos em si, porque não soubemos escolher bem o outro. Ou por ter feito a escolha de só ser para o outro. Não é necessário muito tempo.

É fato: reduziu-se, consideravelmente, o vocabulário do povo brasileiro. Hoje ocorre uma espécie de desconstrução máxima da lingu...

machado assis capitu
É fato: reduziu-se, consideravelmente, o vocabulário do povo brasileiro. Hoje ocorre uma espécie de desconstrução máxima da linguagem, que se vê literalmente dilapidada, através de diversos tipos de cortes, recortes, elipses, alterações, adaptações e mutações alienígenas.

  A sós Eu e o tempo Aqui no meu quarto Conversamos um pouco Pergunto se ele sabe O quanto ele passou por mim E ele me di...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
A sós Eu e o tempo Aqui no meu quarto Conversamos um pouco Pergunto se ele sabe O quanto ele passou por mim E ele me diz que não foi ele E que fui eu quem passou Deixo-o quieto então E revejo a minha bagagem Muitas coisas imprestáveis Muito pó acumulado E um rasgão no fundo da mala Por onde caíram e ficaram pela estrada Tantas preciosidades (Ainda bem que guardo cópias perfeitas Na memória e no meu coração) De novo olho pra ele em silêncio Sei que não é sua culpa passar Mas também não precisava Deixar Tanta saudade... Por fim me convenço Que passamos juntos Com a mesma velocidade E agora carrego só As tralhas de um velho jovem!

No que o acaso Esquece Florece ou morre Gira mundo Brota flor Vibra Acorde Morre homem Choram olhos Vida segue O verde das campinas O milharal pendoado O ventre cheio e nutrido As cores de florir Vale a falta de sorrir na dor Porque logo o arco-íris se abre O amor...

Acaso A cor Os ocasos A dor A luz Relâmpago Apego ao instante A infância Acorde perfeito A dor Lua no céu Mar a arrebentar Bola de gude no bule O som do mar Gaveta de conchas sagradas Meu pé raiz A minha cor O meu respeito O meu amor E o Mar Bola de gude feliz No bule E o mar cheio de Yemanjá

Tendo ficado para trás o tempo em que a mulher escrevia usando pseudônimo para poder publicar seus textos, quando se atrevia a fazê-l...

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Tendo ficado para trás o tempo em que a mulher escrevia usando pseudônimo para poder publicar seus textos, quando se atrevia a fazê-lo, percebemos a fartura de obras e expressões acerca de tantos temas que surgiram, aqui e em outras partes de nosso país.