No sebo consegui um exemplar de um manual da década de 1960 sobre a disciplina Economia Doméstica e apesar das críticas que ouvimos hoje a esse tipo de conteúdo por ter sido no Brasil direcionado às mulheres em algumas escolas, o que se alega ser uma forma de estigmatizar funções para cada gênero, é sem dúvida um conteúdo de extrema importância para nossas vidas e que em uma sociedade cada vez mais consumista e com péssima alimentação, deveria retornar à escola ensinando a todas as pessoas.
A tragédia, como gênero literário, segundo Aristóteles, é uma imitação de homens melhores do que nós, por intermédio de personagens em ação (πράττοντας ou δρῶντας), dialogando entre si. A mímesis (μίμησις) sempre se dá de acordo com uma possibilidade e com uma necessidade, entretecida por uma linguagem condimentada, no sentido de exprimir um estilo figurado que agrade ao espectador e ao leitor, tendo a tragédia por elevado objetivo, através da catarse (κάθαρσις),
Vou tratar de Valmir Vieira de Azevedo, até hoje considerado o maior estelionatário do país, porém antes preciso agradecer a um amigo de infância recentemente adquirido que está me abastecendo dessa e de outras histórias fantásticas, todas verdadeiras e documentadas, mas que prefere permanecer no anonimato.
Há poesia nos movimentos... No gol gritado a plenos pulmões para uma torcida fictícia quando a bola atravessa um gol demarcado por pedras, sandálias ou pedaços de madeira fincados ao solo; na corrida desenfreada pelo terreno do corredor de pés descalços; no cruzar dos olhos concentrados no adversário do outro lado da rede que já apresenta furos antes de um saque com a bola gasta; no equilíbrio do corpo sobre uma corda ou um skate, ou ainda na escalada da árvore em busca do fruto maduro como se fora um salto em altura...
Não tenho por preguiçoso quem, rotineiramente, seja capaz de dar cinco voltas a pé em torno da Praça da Preguiça. Perdão, Praça Sílvio Porto, como indica a plaquinha instalada pela Prefeitura desde o ato da inauguração. Foi Oswaldo, meu amigo paulista, quem fez as contas: “As quatro calçadas externas somam seiscentos metros, o que dá três mil ao cabo da série de cinco giros”, disse-me quando já com as pernas bambas, eu me dissolvia em suor. Estávamos, para meu vexame, na metade do percurso.
O Colégio Estadual da Prata de Campina Grande, oficialmente Colégio Estadual Dr. Elpídio de Almeida, é o segundo maior colégio oficial da Paraíba. Foi fundado em 1953 no governo de José Américo e completou o ano passado 70 anos. Era frequentado por alunos e alunas que depois se tornaram artistas, políticos, médicos e engenheiros renomados. Tinha em seus quadros os melhores
Sevy Nunes
J. Elias Barbosa
professores da cidade. Ensinar no Gigantão da Prata, como era chamado, constituía privilégio para poucos. Por lá passaram professores como Elizabeth Marinheiro, Francisca Neuma Fechine Borges, Sevy Nunes, Francisco Celestino e muitos outros. José Elias Borges lecionava inglês, Padre Emídio Viana, Latim, Sevy Nunes, Francês, Gabriel Agra, Português. Os melhores alunos do curso de engenharia da Escola Politécnica eram convocados para dar aulas de Matemática, de Física ou Química. Os médicos ministravam Biologia, como Dr. João de Assis. Advogados, juízes e promotores davam aulas de Moral e Cívica e de Organização Social e Política Brasileira.
A interseção entre liderança e fé é um campo fascinante que tem sido explorado ao longo dos séculos por líderes em diversas esferas da vida, sejam eles religiosos, políticos, empresariais ou sociais.
"O essencial é invisível aos olhos” Antoine Saint Exupéry
¨Ver bem não é ver tudo: é ver o que os outros não veem” José Américo de Almeida
Inicio essas linhas exaltando o pensamento desses dois grandiosos escritores que norteiam os passos do meu caminhar e inspiram o teor dos meus escritos. O francês Exupéry imortalizou a frase, no clássico universal O Pequeno Príncipe. O nosso nobre escritor paraibano José Américo é, igualmente, conhecido por sua magnífica dicção de lucidez e beleza.
É o que acontece na vida de muita gente. Na minha, inclusive. Nossas existências são assim: cheias de altos e baixos. Temos até nossos momentos de júbilo e felicidade. Só que não dá para ser feliz todo tempo. Então, vivemos também fases de desconforto quando as coisas não acontecem como queríamos. Mas na maioria do tempo estamos ali no nem lá e nem cá. A vidinha corre marrenta e sem picos no gráfico.
Quando nasci, seu moço
uma estrela perguntou
— O que tu queres menina? Podes pedir que te dou.
Estava ainda chorando, com o oxigênio varando os meus pulmões com furor!
Mas respondi enfadada
— Estrela, não quero nada, além do que destinou o universo pra mim: um lar com pais amorosos, trabalhadores e éticos, empáticos, inteligentes,
amantes de festa e gente
“Sem amor não há paz” – diz uma das personagens do filme homônimo ao título deste texto. Do diretor russo Andrey Zvyagintsev, 2017, a obra cinematográfica narra um drama familiar a partir de um casal que está se divorciando. No centro do conflito, está Alyosha, um garoto de 12 anos de idade, filho do casal. Até então, nada tão banal, se não fosse a forma (mal) conduzida desse término por seus pais, uma vez que estes descontam suas frustrações e desafetos no fruto desse relacionamento.
A cidade de Serraria homenageou o jornalista Wellington Farias, juntamente lembrando do paraibano Ariano Suassuna, porque a temática do Caminho dos Frios teve a temática armorial. Coisa boa essas homenagens para ambos, porque Leto muito exaltou a terra onde nasceu e Ariano usou a arte para resgatar sua identidade cultural.
Ele ama uma esperança sem corpo, pensa que é um corpo o que é apenas sombra.”Ovidio. Metamorfoses. Livro III.
A vaidade é antiga como o mundo. Rompe a barreira do tempo e nos traz o velho mito grego de Narciso contemplando-se no espelho do mundo moderno e das redes sociais, onde sentimentos muito primitivos afloram e velhas histórias encontram lugar para explicar certos comportamentos extremados.
Está chegando o Dia dos Pais, e deverei receber presentes de vocês. Não posso fazer exigências, pois reconheço que não sou um pai exemplar (mas quem o é?). Às vezes fico muito tempo ausente e não posso lhes dar a atenção devida; noutras ocasiões me torno excessivo, ralhando e até batendo (uns tapinhas moderados, é verdade, que procuram mais corrigir do que castigar. Nunca ninguém aqui precisou apelar para a Lei da Palmada). Enfim, esse é o meu papel. Espero que me compreendam e perdoem.
No fue un sueño,
lo vi:
la nieve ardía.Ángel González
Compondo o sítio arqueológico
A vastidão
é uma pedra
redonda e fria.
Grande esfera
onde deslizam
e desabam as criaturas.
O horizonte ‒ gelo
intransponível.
Daí esse tatear – essa procura.
A obscura arqueologia de esconder-se.
Quem gosta de viver com a sombra dos outros é o cacau, cultivado em regiões com temperaturas superiores a 21 °C. O clima frio prejudica a qualidade das sementes. Por isso o plantio é recomendado em regiões mais úmidas e quentes. O cacaueiro necessita de arborização para ficar protegido dos raios solares. Seu brilho e sua vida dependem muito da sombra que o protege.