Uma carteira e seus sentidos às crianças de Realengo Observe essa carteira vazia – ociosa – desocupada. Entr...

 
Uma carteira e seus sentidos
às crianças de Realengo Observe essa carteira vazia – ociosa – desocupada. Entre na dimensão do absurdo – no que se contorce – e resvala, e desperta, e nos cala. Observe essa carteira vazia –ruidosa– maculada. Ventre da omissão confusa – que nos paralisa – e enoja, e perpassa , e retalha. Observe essa carteira vazia – poderosa – enfeitada. Lembre-se da profusão do sangue – que se dispersa – e tinge, e respinga, e nos entala. Observe essa carteira vazia – fervorosa – devotada. Sinta a celebração da loucura – que consente – e trucida, e cega, e nos abala. Observe essa carteira vazia – tenebrosa – malfadada. Sinta a emanação do ódio – que se alastra – e devora, e abraça, e nos trespassa. Observe essa carteira vazia – silenciosa – abandonada. Crente na devassidão do mundo – que surpreende – e ignora, e reproduz, e nos arrasa. Observe essa carteira vazia – deliciosa – delicada. Prenhe de ilusão confusa – que consente – e insinua, e seduz, e nos agarra. Observe essa carteira vazia – espaçosa – desejada. Ciente na criação do sonho – que compreende – e ama, e perdoa, e nos concede a graça.


 
O poema acima de mim
Se disser tudo, me restará a última mentira. Mas, rente ao chão, toda mentira resvala na inutilidade.


Estamos passando como o tempo, deslizando semelhante à água em recantos brumados, serenos e constantes. Nossos corpos não são mais ...

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Estamos passando como o tempo, deslizando semelhante à água em recantos brumados, serenos e constantes. Nossos corpos não são mais como há alguns anos, porque se esgotou a textura, a firmeza e os sonhos. Muitos deles se apagaram com o chegar de noites duras e críticas, nem sempre fáceis de encontrar soluções e que frequentemente batem em nossas portas.

Sexta-feira, 24 de janeiro de 1997: data em que pronunciei curta palestra na Sala Verde do Espaço Cultural "José Lins do Rego&qu...

radio tabajara paraiba
Sexta-feira, 24 de janeiro de 1997: data em que pronunciei curta palestra na Sala Verde do Espaço Cultural "José Lins do Rego", em João Pessoa, dentro das comemorações dos 60 anos de fundação da Rádio Tabajara AM. Não tenho fotos do evento, mas lembro que foi bem prestigiado. Por sorte minha, consegui recuperar o que rascunhei para ler na ocasião.

A Rádio Tabajara da Paraíba foi fundada como um órgão do Governo do Estado, no dia 25 de janeiro de 1937, pelo governador Argemiro de Figueiredo. É, assim, a 17ª emissora de rádio mais antiga do Brasil e, além disso, a mais antiga do Estado da Paraíba. Em 2024, a emissora migrou para a frequência modulada (FM), ganhando o prefixo ZYR-632 e a frequência de 103.9 MHz. Naquela época, nas circunstâncias em que estava a emissora, a ideia seria transformá-la em rádio escola, atrelada ao SINRED (Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa), como afiliada da Rádio MEC do Rio de Janeiro, adotando o slogan "Cultura e Informação". Atualmente, em sua essência, penso que a emissora paraibana se mantém nessa linha, embora não pertencendo ao SINRED, nem sendo afiliada à Rádio MEC-RJ:

NO FUNDO DO OLHO MÁGICO

Nasci em João Pessoa, em 1949, mas "abri os olhos" em Alagoa Grande, onde meus pais moravam e trabalhavam. Só voltei à capital aos 6 anos, para continuar os estudos. Meu primeiro contato com a Tabajara, sem compreender direito o que estava ocorrendo ao meu redor, foi em 1954, em Alagoa Grande, naquele agosto em que
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o povo chorava o suicídio de Vargas. Nossa convivência vem de muitos anos. Nunca deixei de escutar a rádio preferida do meu avô, José Souto, e do meu pai, Mário Batista. Vovô ligado nas notícias; papai encantado com a música popular brasileira.

Sou do tempo do olho mágico. Ficava horas e horas procurando ver o locutor, os radiatores, os cantores, as orquestras, lá no fundo do olho mágico, que na minha fantasia de criança seria o palco iluminado dos artistas da voz. Muitas vezes, talvez embalado pela emoção, conseguia “captar” imagens. Aprendi a enxergar o mundo através da Tabajara.

Alagoa Grande ainda hoje é um buraco. Com o rádio, conquistei um espaço de liberdade que as crianças de lá não tinham. Ele era o periscópio com o qual eu via as coisas acontecendo, por cima das muralhas verdes que cercavam a minha cidade. Se para alguns a palavra escrita era a única maneira de viajar sem sair do canto, eu, que também gostava dos livros, descobri muito cedo linguagem mais envolvente: a linguagem do rádio.

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Fui "despachado" de trem para João Pessoa. Sabe quem estava me esperando na estação? A Tabajara, com a música "Cerejeira Rosa", na voz de Carlos Galhardo. Aquela que diz: “A cerejeira não é rosa mais/ ficou tão triste com o adeus..."

No retiro de Miramar, mais fazenda do que bairro novo, se contava a dedo o número de casas. Decidi conhecer a cidade. E nas idas de bonde ao centro, percebi que a Tabajara era muito mais que uma simples emissora de rádio. Era uma espécie de coreto ou clube social, o ponto de encontro de todas as classes. E não exagero se
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comparo o casarão da Rua da Palmeira ao Cassino da Urca, à Rádio Nacional. Imagine-se o Cassino da Urca, que a gente "frequentava" nas páginas de "O Cruzeiro", em noite maior, com tudo a que tinha direito, e veja-se a Rádio Nacional dos auditórios repletos. Assim era a Tabajara. Pascoal Carrilho, mistura de Carlos Machado, Ari Barroso e Almirante. Gilberto Patrício, Jaci Cavalcanti, Polari Filho. Penha Maria, a nossa "Sapoti". Eclipse é o Blecaute pau de arara. Parrá, simbiose de Jackson do Pandeiro e Moreira da Silva. Biu Ramos dando de dez a zero em todos os outros, em todos os tempos, com o seu "Salão de Debates", Ipojuca Pontes fazendo "Luzes de Cinema". G.O. Belli, a própria sensibilidade musical. Francisco Ramalho, uma das melhores vozes que já ouvi no rádio, esbanjando categoria no “Júri Musical Popular". Paulo Pontes, usina de ideias, entusiasmando o insuperável Adalberto Barreto, literalmente o dono do circo. Nathanael Alves redigindo o informativo para Paulo Rosendo. Marconi Altamirando com aquela voz de nobre italiano na Etiópia.
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A máscara de papangu e os sacos de confete e serpentina que recebi das mãos de Agamenon Lopes, no "Girafolia". O LP do programa "Música e Alegria Kolynos", que ganhei em sorteio no dia do meu aniversário, onde Estevam Sangirardi anunciava o "estouro" dos quatro cabeludos de Liverpool. A grã-finagem de Tambiá, Trincheiras, João Machado e o proletariado da Torre, Cruz das Armas e Ilha do Bispo vendo e ouvindo a Tabajara, todos aplaudindo, sempre aplaudindo. O governador, como Vargas na Agência Nacional, mandando recados aos adversários e fazendo proclamações ao povo. A Tabajara era o poder e a glória.

Acontece que a caixa com a telinha cheia de imagens em movimento começou a ter espaço privilegiado nos lares, seduzindo corações e mentes. O que os ouvidos não podiam ver deslumbrava os olhos em escala cada vez maior e mais nítida. O radinho foi deixando de ser a única companhia. Nascida quando o rádio era todo-poderoso, a Tabajara soube ser poderosa, com pompa e circunstância. Porém, como que cumprindo o ciclo natural da vida, foi perdendo o elã. Não era mais mídia política para o governo nem difusora de educação e cultura. Fechou-se para o entretenimento. O governador João Agripino morrendo de amores pela moderninha e udenista Arapuan de Otinaldo e já tramando controle social mais engenhoso, via Secretaria Extraordinária.

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Rino Visani (centro) EPC
Os músicos (por onde anda o maestro Rino Visani?) fazendo as despedidas. Os artistas espalhados pelos birôs da burocracia. A ordem era sobreviver com as próprias rendas. Então, uma estrutura típica de repartição pública se viu obrigada a competir no mercado. Fracassou. Esgotou-se em 1992. Oficialmente.

Agora a Tabajara é uma coisa meio híbrida; com o passivo e a folha salarial absorvidos pelo Estado e enfrentando muitas reclamações trabalhistas, é empresa em liquidação ainda não liquidada e autarquia criada por lei, ainda não instalada. Confusão jurídica do ponto de vista institucional e ultrapassada sob o aspecto tecnológico, a Tabajara mantém, em virtude de impasses administrativos que ainda não puderam ser removidos, uma programação colcha de retalhos, sem traço identificador, apesar dos avanços dos últimos dois anos, notadamente no horário das 06h às 14h, de segunda a sexta-feira.

Na verdade, a Tabajara não pôde ainda definir a sua segmentação porque não tem conseguido superar obstáculos de há muito enraizados no seu cotidiano, em decorrência da ação nefasta do corporativismo, que, embora agonizante, ainda incomoda. Tudo resultado de anos e anos de desapreço generalizado, omissões e equívocos.

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Sede da Rádio Tabajara (demolida) EPC (PB)
Transformaram a vistosa professorinha da minha infância numa imensa "bola de neve", por ironia do destino, largada nas minhas mãos, exatamente no instante em que me vejo em cena, no fundo do olho mágico.

Repensar a Rádio Tabajara, reestruturá-la administrativamente, aumentar sua potência, melhorar a qualidade de áudio e atualizar os seus equipamentos – eis o desafio. Para mim, que estou com a mão na massa em tempos de Real, não vejo outra saída a não ser a sua transformação em Rádio Escola, no sentido de ser mesmo sala de aula, laboratório para formação de novos profissionais, produtora e difusora de programas educativos e culturais.

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Flashes históricos da Rádio Tabajara EPC (PB)
É por aí que as coisas podem ficar mais fáceis na captação dos chamados “apoios culturais” do setor privado e na formalização de parcerias com órgãos públicos interessados na educação popular. Qual o outro objetivo de uma emissora oficial, senão a promoção humana e social da sua audiência? O que não faz o menor sentido é uma rádio com problemas estruturais tremendos, até pelo fato de ser uma repartição pública com defeitos que não podem ser corrigidos do dia para a noite, insistir em conquistar espaços no sofisticado mercado publicitário, que exige criatividade, eficiência, organização, audácia e muita agilidade.

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Rádio Escola, a Tabajara pode solucionar mais tranquilamente seus problemas adotando como princípio básico a relação custo-benefício. Rádio Escola, a Tabajara poderá ter padrões de qualidade mais rígidos. Rádio Escola, a Tabajara poderá transformar em rotina permanente a atualização tecnológica e a reciclagem do seu pessoal. Rádio Escola, a Tabajara cumprirá o seu verdadeiro papel, que é o de ser instrumento de governo voltado para a promoção humana e social dos seus ouvintes, para a “oxigenação” do meio profissional e para a elevação crítica dos paraibanos.

Felizmente o governador José Maranhão, seguindo o seu antecessor Antônio Mariz, apoia e respeita a Tabajara. Na realidade, o governador, talvez por ser homem de rádio, promove o renascimento da emissora, ao obter a concessão da FM e a duplicação da potência da AM, que disporá, inclusive, de "sistema diretivo" capaz de conduzir nosso sinal para o interior do estado, fazendo com que a Tabajara chegue a todas as cidades da Paraíba com som local de boa qualidade.

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José Maranhão e Petrônio Souto Acervo do autor
Ele também trata de divulgar a Paraíba no exterior, interligando a Tabajara, via satélite, com a Voz da América e a BBC de Londres. O governo da austeridade e do desenvolvimento zela pelo nosso patrimônio. Substitui equipamentos obsoletos por novidades de última geração. Firma acordo de cooperação técnica com a Radiobrás. Abre as portas da Tabajara para organismos preocupados com a educação de massa, como os Ministérios da Educação e da Saúde; a UFPB; o Ibama; o INCRA; a Emater; o Procon; as Curadorias do Ministério Público; o SENAC; a Unicef; a Pastoral da Criança; os Alcoólicos, Fumantes e Neuróticos Anônimos; entre outros.

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José Maranhão Câmara Estadual PB
Determina neutralidade nas eleições de 1996, gesto raro que ficará na lembrança dos que fazem a Tabajara de hoje. Combate os ociosos, a despeito das consequências pessoais, dos obstáculos, dos perigos e das pressões. E o que é mais importante: prestigia quem realmente trabalha. Em resumo, o governador José Maranhão conserva e fortalece este valioso patrimônio histórico e cultural da Paraíba, emissora que tem tradição na radiofonia brasileira e por isso recebe o carinho de todos aqueles que amam o rádio.

Após o agradável retorno nostálgico ao olho mágico da infância, desejo apenas encontrar, nas minhas andanças por esse interior afora, pessoas anônimas como eu, que, através da Tabajara, tiveram a chance de enxergar além das serras e da ignorância do seu sítio, ampliando assim os horizontes da humanidade, a partir da pequenina aldeia.

Ex-diretores da Rádio Tabajara EPC

Político gosta de sorrir. Pelo menos, publicamente. Gosta de parecer simpático. Acredita que isso lhe rende votos. O eleitor, pensa el...

jose americo almeida
Político gosta de sorrir. Pelo menos, publicamente. Gosta de parecer simpático. Acredita que isso lhe rende votos. O eleitor, pensa ele ou ela, não gosta de cara feia, ou seja, séria. O eleitor gosta de ser enganado, em outras palavras. Por sorrisos falsos e, pior ainda, por falsas palavras. Assim tem sido no Brasil e no mundo, principalmente a partir da segunda metade do século passado, após o advento da televisão e dos marqueteiros profissionais.

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mudar mundo evolucao acao humanidade
O filho de Yi Jiefang era um estudante chinês de botânica que pretendia recuperar desertos, mas, infelizmente, no ano 2000, morreu num acidente ocorrido no Japão. Aos sessenta anos, Yi Jiefang decidiu que iria realizar o sonho do filho, usando o valor que recebeu do seguro de vida, e mais o dinheiro que obteve com a venda de sua própria casa. Usou o valor para comprar mudas e insumos e se dedicar, durante mais de vinte anos, a plantar milhões de árvores no noroeste da China. Insistiu com sua tarefa por vinte anos, até que o deserto virasse uma floresta. Sua empreitada solitária virou um projeto que depois recebeu doações e a colaboração de voluntários.

Veio a insônia, talvez o receio de me entregar aos fundões da noite, e acendi a luz da varanda como a procurar companhia. Num cantin...

tiao lucena leitura perdicao
Veio a insônia, talvez o receio de me entregar aos fundões da noite, e acendi a luz da varanda como a procurar companhia. Num cantinho ao lado da cadeira vegeta uma pilha de livros à espera de leitura. Entre eles — os demais que não se queixem — o Ulysses da professora Bernardina da Silveira, já que não fui adiante, por mais que se exigisse de um leitor de romances, o de James Joyce na tradução do grande Houaiss.

Para minha mãe Na última fotografia, estavas irreconhecível. Teus olhos não eram teus olhos. A boca não era em nada semelhante à tu...

prosa poetica mae saudade
Para minha mãe

Na última fotografia, estavas irreconhecível. Teus olhos não eram teus olhos. A boca não era em nada semelhante à tua. E a expressão nem de longe deixava pressentir, por algum traço familiar, que eras tu.

INTRODUÇÃO: A escolha desse tema foi proposital, face às elevadas estatísticas de estresse e depressão, que vêm se constituindo um f...

cardiologia doenca coracao estresse
INTRODUÇÃO: A escolha desse tema foi proposital, face às elevadas estatísticas de estresse e depressão, que vêm se constituindo um fator causal de grande número de mortes por doenças cardiovasculares. Importante salientar que esta situação clínica eleva a pressão arterial, fazendo eclodir AVC e ainda, desencadeia infarto agudo do miocárdio por espasmos (estreitamentos) de uma ou mais artérias,da árvore coronária.

Considerado o “mal” desde o século passado, esse tormento, terrível e imprevisível acometimento patológico, nos parece, continuar aterrorizando suas vítimas e desafiar aos médicos neste novo século que avança, com envolvimento maior dos cardiologistas e psiquiatras. O termo estresse, foi e continua sendo definido, como sinônimo de atribulação, nervosismo e ansiedade, resultado do excesso de trabalho, remuneração insuficiente, descanso ineficaz, pressão e tormento ao cumprimento de prazos a cumprir, autocobranças por avaliação de performance.

O templo que domina as margens do Nilo Imagine-se um lago onde a água não seca, sem algas ou odores, e onde o seu nível permanece o...

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O templo que domina as margens do Nilo

Imagine-se um lago onde a água não seca, sem algas ou odores, e onde o seu nível permanece o mesmo há mais de 3.000 anos, apesar das várias intervenções do tempo.

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Éfeso, uma antiga cidade na região do Egeu, localizada no coração da Turquia e próxima à moderna Selçuk, é conhecida por suas ruínas milenares que contam a história de séculos, desde a Grécia clássica até o Império Romano, época em que se tornou um importante centro comercial no Mediterrâneo. O templo dedicado à deusa Artemis em Éfeso era classificado como uma das sete

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Um texto de Rodrigo Casarin, publicado no livro de crônicas - A Biblioteca no fim do túnel um leitor em seu tempo, me levou ao encontro de passagens por livrarias e da aquisição de livros e o feliz achado de alguns livros esgotados que só foi possível encontrá-los em sebos.

O professor René Étiemble, durante a década de 50, no século passado, tentou “higienizar” as letras francesas, numa luta que culminou ...

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O professor René Étiemble, durante a década de 50, no século passado, tentou “higienizar” as letras francesas, numa luta que culminou com a publicação do livro Parlez-vous franglais?, em 1964. O “moralista” da língua fez escola: posteriormente, na França, promulgou-se uma lei que proíbe expressões estrangeiras em placas e letreiros públicos, nas transmissões radiofônicas e televisivas, na publicidade e nas redações oficiais. Xenofobia inconsequente,

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No Nono Bolsão do Oitavo Círculo do Inferno, da Commedia de Dante, estão os semeadores de discórdia, num desdobramento do Bolsão anterior, onde se encontram os maus conselheiros, estabelecendo não só uma ligação entre os dois sítios, como uma completude do assunto, tendo em vista que os maus conselhos visam, na sua origem, a semeadura da cizânia.

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Fui procurado por alguns amigos que estão montando um grupo para empinar uma campanha que visa a demolição dos escombros do hotel Tambaú e a posterior devolução daquele belíssimo pedaço de praia ao povo. Queriam que eu participasse dando minha contribuição como Advogado e trouxeram documentos para examinar. Entre os documentos está a ata da assembleia realizada pela CINEP datada de 15 de dezembro de 1972 que tratou da transição da propriedade do hotel Tambaú desde o Estado da Paraíba até a Companhia Tropical.

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jose americo almeida praia cabo branco paraiba
Passeando entre o mar e a colina verde de José Américo de Almeida, entre eles, encontro o senhor tempo decorrido e os bons frutos construídos entre os dois encantos. E assim, poucos metros separam as preciosidades, intercalados pela moradia do ilustre escritor.

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clodoaldo gouveia arquitetura paraibana
O arquiteto Clodoaldo Gouveia, capixaba de Vitória, nosso avô materno, pontuou grandiosamente a paisagem urbana da Paraíba com talento, ousadia e arquitetura moderna, nacionalmente aplaudida até os dias de hoje.