As pessoas são as mesmas em todo lugar? Mudam a geografia, a língua, a história e a cultura, mas os vícios e as virtudes dos homens s...

neruda llosa isla negra
As pessoas são as mesmas em todo lugar? Mudam a geografia, a língua, a história e a cultura, mas os vícios e as virtudes dos homens são potencialmente os mesmos, desde sempre? Existe o que se chama de “natureza humana”? É possível, mas há quem negue essa tal natureza. Os existencialistas, por exemplo, para os quais, a existência precedendo a essência, não há por que se falar em uma natureza humana predefinida, já que as pessoas vão se definindo por si mesmas, para o bem e para o mal, à medida em que vivem, ou seja, vão se construindo aos poucos, em meio a escolhas e circunstâncias. É uma questão filosófica interessante. Mas o fato é que a experiência tem mostrado fortes argumentos em contrário, independentemente de crenças religiosas ou assemelhadas. As pessoas se repetem tanto, no bem e no mal, em todo lugar e ao longo do tempo, que parecem mesmo ter algo em comum.

Incitação da insígnia do pensamento é como eu definiria um insight. A mim é uma grande tarefa (risco) tecer alguns comentários sobre o...

carlos aranha poesia paraibana
Incitação da insígnia do pensamento é como eu definiria um insight. A mim é uma grande tarefa (risco) tecer alguns comentários sobre o poeta, a pessoa de Carlos Aranha e o seu primeiro livro de poemas, “Nós – an insight”

Antes de fixar morada nesta cidade resguardada de ufanias, retivera-a em dois relances. Primeiro em companhia de meus pais, em 1942, nu...

joao pessoa praia penha nostalgia
Antes de fixar morada nesta cidade resguardada de ufanias, retivera-a em dois relances. Primeiro em companhia de meus pais, em 1942, numa promessa que vieram pagar na Penha. Desse primeiro contato, já anoitecendo, resta uma penumbra de copas e de sombras que anulava ainda mais as tochinhas de luz nevoenta sumidas ao longo da praça Pedro Américo. O palacete de janelões imperiais, ao lado, apenas se insinuava, enfumado na noite, só vindo impor-se aos meus olhos de menino gruteiro sob o clarão da manhã seguinte.

A Paraíba nem sempre deu o devido reconhecimento a nomes do Estado que se destacaram na cultura nacional. Alguns casos notórios são o...

paraiba jose maria santos
A Paraíba nem sempre deu o devido reconhecimento a nomes do Estado que se destacaram na cultura nacional. Alguns casos notórios são os do biólogo campinense Mello Leitão, do romancista José Vieira e do escritor e jornalista José Maria dos Santos. Mello Leitão, cientista respeitado mundialmente, teve o seu nome preterido para batizar o Jardim Botânico na Capital por outro sem qualquer vinculação com a ecologia

Quero retornar aos campinhos de pelada dos bairros, lugares onde rolam bolas feitas de borracha, de pano, de plástico, improvisadas ou...

Quero retornar aos campinhos de pelada dos bairros, lugares onde rolam bolas feitas de borracha, de pano, de plástico, improvisadas ou oficiais feitas de couro e costuradas industrialmente. Quero voltar aos locais de chão de terra batida, algum areal ou onde há mesmo grama maltratada. Por ali, onde pés descalços na maioria das vezes ou protegidos por alguma chuteira surrada correm, chutam, dividem a bola.

“Quem quer compreender a poesia, deve ir ao país da poesia. Quem quer entender o poeta, deve ir ao país do poeta.” Goethe Em junho ...

teera persia mesquita
“Quem quer compreender a poesia, deve ir ao país da poesia. Quem quer entender o poeta, deve ir ao país do poeta.”
Goethe

Em junho de 2002, a convite da Iranology Foundation of Tehran e da Secção Cultural da Embaixada da República Islâmica do Irão em Lisboa, participei no I Congresso Nacional de Estudos do Irão com um trabalho escrito, integrado nos Estudos de Iranologia da Universidade de Teerão, capital da República Islâmica do Irão, metrópole localizada no sopé dos montes Elburz, a 1.220 metros de altitude e a uma distância que pouco ultrapassa os 250 km da orla do mar Cáspio.

⏤ Vovô, me disseram que a vida nunca acaba. Isto tem sentido? ⏤ Não procure o sentido, Arthur. Sentido é passado, acabado, perf...

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Nasci e me criei no Miramar, tido por muitos como o menor bairro de João Pessoa. Mas como é rico de histórias e tradições o meu bairro.

Nasci e me criei no Miramar, tido por muitos como o menor bairro de João Pessoa. Mas como é rico de histórias e tradições o meu bairro.

      POÉTICA A menina azul traz na ponta da língua a palavra que queima dentro de si. A menina azul acende o farol da poesi...

 
 
 
POÉTICA
A menina azul traz na ponta da língua a palavra que queima dentro de si. A menina azul acende o farol da poesia que se reflete em seus olhos de jade e rubi.


MONÓLOGO A DOIS Falo a história dos dias, assim, despercebido, entoando versos que não ecoam mais o assombro da belez...

poesia capizaba jorge elias neto
MONÓLOGO A DOIS
Falo a história dos dias, assim, despercebido, entoando versos que não ecoam mais o assombro da beleza Perto de mim há um anjo que me entende, e chutamos pedras As luzes polvilham a cegueira, e eles já não veem o bordado das asas, as tranças do anjo, a textura desalinhada de seus passos e me condenam a loucura (A praticancia desassistida de sonhos é o testemunho da morte que abomino)

Acho que todos nós temos uma paisagem encoberta naquele recanto da mente onde também se escondem a saudade e o bem-querer. Quero crer e...

pilar paraiba samambaia
Acho que todos nós temos uma paisagem encoberta naquele recanto da mente onde também se escondem a saudade e o bem-querer. Quero crer em que isso ocorra, sem exceção, a todo e qualquer ser humano com o domínio pleno de suas lembranças, viva onde viver, tenha o idioma que tiver.

Tocada pelos lampejos de luz dos recentes escritos dos professores Milton Marques e Helder Moura , lidos com admiração e especial ...

coimbra grafite grafiteiro bansky
Tocada pelos lampejos de luz dos recentes escritos dos professores Milton Marques e Helder Moura, lidos com admiração e especial interesse, venho a este ambiente.

No cerne do diálogo que se estabeleceu entre ambos estão os grafiteiros de Coimbra e sua anárquica vocação de independência e arrojo, seu sonho de uma vida acima das estrelas.

O livro A Ideologia Alemã foi escrito pelos empresários alemão Friedrich Engels (1820 – 1895) e pelo filósofo, economista, historiado...

O livro A Ideologia Alemã foi escrito pelos empresários alemão Friedrich Engels (1820 – 1895) e pelo filósofo, economista, historiador, sociólogo alemão Karl Marx (1818 – 1883). A obra é um conjunto de manuscritos redigidos entre os anos de 1845 e 1846. Os dois pensadores denunciam a corrupção do estado prussiano, a pobreza e o processo de alienação causado pela religião nos cidadãos. Marx afirma que a religião não é a base do poder institucional de uma doutrina, mas em vez disso é a posse do valor incorporada em dinheiro, de posse da terra e da exploração dos meios de produção pelo trabalho. Ele percebeu que a religião tem a brutal e perversa força de poder coercitivo e de alienação, também era um amparo para o cidadão oprimido.

Era gordo. Nem tão balofo como se pode imaginar. Mas sobrado em banha. Pelo que soubesse, encantado com a cozinha. Empilhara algumas...

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Era gordo. Nem tão balofo como se pode imaginar. Mas sobrado em banha. Pelo que soubesse, encantado com a cozinha. Empilhara algumas caçarolas de alumínio, outras de barro paradas no chão batido. Logo após terminar a construção da média barraca de madeira agarrada ao muro exterior da fábrica de refrigerantes, veio nos pedir água e começar a amizade conosco.

No dia 15 de fevereiro comemorou-se o aniversário de nascimento da médica psiquiatra Nise da Silveira, como estamos no mês de fevere...

nise silveira terapia psiquiatria
No dia 15 de fevereiro comemorou-se o aniversário de nascimento da médica psiquiatra Nise da Silveira, como estamos no mês de fevereiro resolvi rever um pouco da sua vida e da obra. Nasceu em Maceió (1905) e faleceu no Rio de Janeiro e, 1999, está inscrita no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria, fruto de um projeto da deputada federal Jandira Fhegali (PCdo B – Rio de Janeiro).

Dizem que o ano começa depois da quarta-feira de cinzas. Acabou o mês interminável de janeiro. Passaram as festas do Ano Novo, as fér...

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Dizem que o ano começa depois da quarta-feira de cinzas. Acabou o mês interminável de janeiro. Passaram as festas do Ano Novo, as férias, e a festa do momo. Que venham as águas de março e o sabor de recomeço e renovação. O ano letivo também já começou, as ruas movimentadas com os carros e os alunos com suas mochilas. A cidade quase na normalidade, os turistas voltaram para as suas casas. O calor? Teima em continuar escaldante.