Uma porta, um pedaço de calçada, um batente de entrada, o meio de uma rua com muitos fios de histórias com início, meio e fim, lugare...

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Uma porta, um pedaço de calçada, um batente de entrada, o meio de uma rua com muitos fios de histórias com início, meio e fim, lugares onde mundos se cruzam. Há placas, seja nas esquinas cruzadas, fachadas armadas, monumentos silenciosos com indicações e versões e olhares pelos centros seculares. Caminhar de antes e talvez de futuros. Por ali tudo se transforma em olhos, pelas frestas de portas, nas janelas lacradas por tijolos recentes. E, ainda assim, o mundo se abre em paredes antigas, reavivando camadas de tintas, ressuscitando cenas vividas outrora.

Inicialmente, faz-se necessário que listemos os personagens do causo. São três: Beto Manquitola, Dinorá, esp...

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Inicialmente, faz-se necessário que listemos os personagens do causo. São três: Beto Manquitola, Dinorá, esposa do dito cujo e Sebastião, conhecido como Bastião Borracheiro.

A coisa funciona assim: a gente vê algo baseado nas graças e desgraças desse troço chamado civilização e põe-se à procura dos seus ag...

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A coisa funciona assim: a gente vê algo baseado nas graças e desgraças desse troço chamado civilização e põe-se à procura dos seus agentes de carne e osso. Pois bem, corri ao computador a fim de ler sobre o californiano Michael Burry, o sujeito que trocou a profissão de médico pela de investidor em ações e títulos no indecoroso mercado financeiro. Tipo estranhíssimo, adepto do rock pesado, da bermuda e da camiseta num ambiente de engravatados.

Tem momentos que a vida parece ter chegado ao fim, que não existe saída para o sofrimento, a escuridão é a única luz presente. Prec...

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Tem momentos que a vida parece ter chegado ao fim, que não existe saída para o sofrimento, a escuridão é a única luz presente.

Precisei ir para longe de tudo e de todos. Me escondia para não ter que disfarçar meu sofrimento. Era imprescindível enxergar alguma maneira de sobreviver mesmo imersa naquele buraco negro. Olhava e nada vislumbrava. Não conseguia ver nenhuma possibilidade de retornar.

Outro dia, vi uma frase no Instagram...

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Outro dia, vi uma frase no Instagram que dizia, mais ou menos, assim: "Admiro a mulher guerreira que não se dá por vencida", sorri e balancei a cabeça, pensando como um dia eu, ignorante, também admirei essa mulher. Hoje, aos 37 anos, vejo muitas réplicas da Mulher Maravilha, seja no trabalho, na fila do supermercado, na academia, nas feiras literárias, no espelho...a conversa é a mesma, a exaustão. A “guerreira” faz tudo por todos, “é desdobrável”, como diz Adélia Prado, o que lhe custa, na maioria das vezes, o banho mal tomado, a comida fria, a ansiedade, a solidão. Machucada, julgada e presa numa caixinha de perfeição; ela faz tudo, pode tudo, é capaz, pois a utilidade faz a guerreira.

Na doença e na pobreza, o amor se torna ainda mais crucial e significativo. Quando enfrentamos momentos difíceis e desafiadores, é o a...

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Na doença e na pobreza, o amor se torna ainda mais crucial e significativo. Quando enfrentamos momentos difíceis e desafiadores, é o amor que nos fortalece e nos dá esperança. É o amor que nos une e nos faz superar obstáculos, nos lembrando de que não estamos sozinhos.

O professor e acadêmico Milton Marques Júnior promoveu um passeio cultural no dia 25 de novembro, sábado, às 9h, pelas ruas do Cen...

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O professor e acadêmico Milton Marques Júnior promoveu um passeio cultural no dia 25 de novembro, sábado, às 9h, pelas ruas do Centro Histórico de João Pessoa, percorrendo as trilhas de Augusto dos Anjos e de José Américo. O passeio contou com a presença de alguns acadêmicos e de admiradores das obras dos dois escritores paraibanos. No dia 27, segunda-feira, do mesmo mês, na sede da APL, publicou o livro Ei-lo pulando de uma casa outra, nas ruas da capital: um roteiro de Augusto dos Anjos, nas ruas da Paraíba (João Pessoa: Ideia, 2023).

Entre grandes canções e ecos de tragédia “Eu que escolhi tudo na minha vida, eu também quero escolher minha morte. Há aqueles que q...

dalida egito
Entre grandes canções e ecos de tragédia


Vodka e lima da pérsia com pimenta rosa, Caipiríssima Brasil. e no mais... sou eu soul... alma livre mergulhada feito um canudo ...


Vodka e lima da pérsia com pimenta rosa, Caipiríssima Brasil.

e no mais...
sou eu soul... alma livre
mergulhada feito um canudo

por onde circula o álcool da benção do entorpecer que permite que as palavras se soltem feito folhas em dias de outono e voem livres anunciando vida.

Ela existe, mas há quem diga o contrário. Ela é perseguida, desejada, avaliada, relativizada e individualizada. Os filósofos discut...

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Ela existe, mas há quem diga o contrário. Ela é perseguida, desejada, avaliada, relativizada e individualizada. Os filósofos discutem sobre a felicidade antes mesmo de alguém chamar a filosofia de filosofia, porque a filosofia já existia antes de ter nome. Filosofar é refletir, pensar, ponderar e buscar respostas para o que se vê e para o que se sente.

A igualdade tem como base o princípio de que todos devem ser submetidos às mesmas regras e possuir os mesmos direitos e deveres. Já...

sociologia multidao justica equidade
A igualdade tem como base o princípio de que todos devem ser submetidos às mesmas regras e possuir os mesmos direitos e deveres. Já a equidade reconhece que existem diferenças entre todos e que é necessário garantir que as pessoas desfrutem das mesmas oportunidades, considerando as suas particularidades e prioridades individuais. A distinção entre equidade e igualdade valoriza as diversidades dos cidadãos,

Sempre quando chegávamos ao local do trabalho, antes de qualquer atividade, íamos até a árvore onde o beija-flor preparou seu n...

Sempre quando chegávamos ao local do trabalho, antes de qualquer atividade, íamos até a árvore onde o beija-flor preparou seu ninho, botou dois ovos, chocou-os e criou seus filhotes, até voar para a liberdade.

"Agora estamos nos transformando naquilo em que nunca quisemos nos transformar, ou seja, em velhos..." ,

natalia ginzburg
"Agora estamos nos transformando naquilo em que nunca quisemos nos transformar, ou seja, em velhos..."

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Vez por outra dou meus passeios na orla do Cabo Branco, pela manhã, e nessas ocasiões revejo amigos e conhecidos. Um deles – mais con...

humor calcadao orla ciclotimia
Vez por outra dou meus passeios na orla do Cabo Branco, pela manhã, e nessas ocasiões revejo amigos e conhecidos. Um deles – mais conhecido do que amigo – foi meu colega no Liceu Paraibano e tem uma curiosa particularidade: às vezes me cumprimenta, às vezes não.

O engenheiro e capitão italiano Agostino Ramelli (1531—1610) nasceu na comuna de Ponte Tresa, hoje um Cantão da Suíça. Ele viveu no áp...

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O engenheiro e capitão italiano Agostino Ramelli (1531—1610) nasceu na comuna de Ponte Tresa, hoje um Cantão da Suíça. Ele viveu no ápice do Renascimento e foi inventor de inúmeros mecanismos para fins militares. Na França, ele criou a “obra” que lhe deu fama até o hoje, a “roda de livros”, que nada mais era do que uma estante de livros rotativa que lhe possibilitava ler, consultar e pesquisar várias obras sem precisar sair de sua cadeira.

Para Luísa Hoje eu quero paz de criança dormindo E abandono de flores se abrindo (Dolores Duran) Final de ano, fico triste com as r...

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Para Luísa

Hoje eu quero paz de criança dormindo
E abandono de flores se abrindo
(Dolores Duran)

Final de ano, fico triste com as retrospectivas, principalmente com a lista enorrrrrme dos mortos – anônimos e famosos. Passa a vida na cabeça, os dias, e o tempo que resta. Sim, estou na fase das jabuticabas de que falou Rubem Alves, a conta é decrescente. Mas não penso nisso. A vida é hoje, mas a tristeza é real. Ainda mais que fico sabendo da morte do amigo de infância, Alexandre Carneiro, meu par nas quadrilhas juninas do final dos anos 60, e depois amigo das noitadas e turma de que já falei aqui semana passada. Tudo urgente.