Em recente conversa informal entre o cronista Gil Messias , o pensador Mirabeau Dias, o crítico de artes e colecionador Clóvis Dias, ...
Padaria Espiritual: um movimento literário-político vanguardista no final do século XIX em Fortaleza
É preciso equilíbrio, coragem e fígado para abordar tema como o que se seguirá, pois ele assombra! Mas, é preciso falar! E é tão óbvia ...
Dores e infortúnios
Contudo, ninguém além do prolífero escritor e ativista judeu-romeno Ellie Wiesel (Romênia 1928 - Nova York 2016), sobrevivente de Buchenwald e prêmio Nobel da Paz de 1986, teria tanta legitimidade para oferecer argumento mais convincente:
Quando o assunto é a cidade, o bairro ou o rio Jaguaribe da sua infância, a testa se crispa e os olhos brilham como outrora. Hoje, ...
Um mais que Feliz Aniversário, Doutor Genival!
Certa feita, uma professora do ensino médio que fazia sua formação superior por um programa especial que codirigi, de nome que, indescu...
A Trapeira de Tambaú
No momento em que a ONU, com base em estudos científicos recentes, faz alertas incisivos sobre altas temperaturas que o mundo enfrentar...
Meio ambiente e áreas verdes na trajetória da cidade
Hoje, começo a escrever tocado por certa nostalgia. Com este texto, estou dando continuidade a uma prática que venho cultivando há ano...
''Morticínio Eleitoral em Cajazeiras e Outros Escritos''
Um pouco mais de tempo e João Pessoa chegará a tal patamar de população, inevitavelmente. Mesmo as projeções mais pessimistas indicam ...
João Pessoa: a metrópole no limiar do 1.000.000 de habitantes
— O que esta dimensão representa? — Um alerta! — Uma luz amarela que se acende para lembrar que é hora de voltar olhares para prospecções em torno das dificuldades e necessidades que esta “vecchia signora”, hoje transformada, expandida e conurbada (com Cabedelo, Santa Rita, Bayeux e Conde) deverá enfrentar no seu porvir, dado que juntas já formam aglomerado urbano único.
Ontem (29/01) foi aniversário de morte de Nam Paik . A arte lhe deve tributos. Este é um texto que deveria ser escrito em linguagem rec...
Tributo a Paik: A morte não é uma fraude
Não se pode silenciar ou ser econômico diante de personagem de tamanha envergadura nas artes plásticas e visuais, como foi Nam Paik. Sempre muito polêmico, dominou estas artes com soberba e revolucionária criatividade.
Ah! Como é maravilhoso sonhar! Os sonhos, às vezes, dão certo e acabam virando realidade, ou quase. Em 2006, em companhia do saudoso pr...
'Dona Inês e a noiva perdida do Graal'
Em tese, uma cidade nasce, cresce, expande-se sobre a paisagem próxima, desenvolve-se e “faz a região”, como dizem os geógrafos. No en...
Geografia, expansão urbana, novas centralidades: a agonia de um bairro e pontos de vista sobre revitalização
Por muito tempo, a Geografia Clássica, por seus cânones e defensores, considerou que concepções formulados por eminentes pensadores, a região que fazia a cidade. A ruptura desses pressupostos se dá a partir de estudos dos quais a Geografia Moderna ou Nova Geografia se serviu.
Como é que não contemporâneos resolviam o problema do consumo de água potável, e do uso doméstico em geral, no porvir de nossas cidades...
Fontes, bicas, chafarizes e cacimbas, na formação urbana de João Pessoa
Uma insônia inquietante me atormentava naquela noite. Eu não conseguia dormir. O galo já cantara uma vez e, como um noctívago, saí a ca...
O curioso périplo noturno de Beaurepaire-Rohan
No alto, uma meia lua chorosa se escondia entre nuvens semicarregadas que pareciam estáticas, deixando tudo em tênue penumbra.
Vaguei sem medo pelo Centro e o Varadouro. Aqui e acolá, caíam finos chuviscos, mas não me importei. Tivera o cuidado de levar comigo
Foi longo, porém agradável, o período de estudos e coleta de informações, em vista da realização do documentário Meu Jaguaribe, filme ...
Jaguaribe revisitado
Tais estudos me levaram a “tietar” ainda mais o bairro onde minha vida profissional teve início, em João Pessoa. Nos idos de 1975-76,
Nada mais incentivador para a elaboração deste ensaio do que a leitura prévia de alguns comentários soltos com os quais me deparei, e u...
Bairro do Varadouro: do protagonismo inicial ao atual estado de deterioração
O quadro de Post, do período de sua permanência no Brasil (1637-1644), como membro de comitiva trazida a Pernambuco por Mauricio de Nassau, revela-se tão identificável e autêntico que, mesmo sem assinatura, data ou certificação, como ocorre, ficaria difícil se aceitar de que não são paisagens das margens do Sanhauá-Paraíba, as que ali estão retratadas. Por ângulos e perspectivas, não há quem diga que a panorâmica captada pelo artista, para retratação em tela, não tenha tido a tenda armada nos quintais do Convento de São Francisco, no alto da colina.
De maneira inquestionável ali se constata abandono, invasão e deterioração, desfigurando imagens e representações ainda presentes n...
''Por favor, salvem a balaustrada das Trincheiras''
Refiro-me a uma dada balaustrada que em tempos passados tinha o condão de mostrar a quem a visitava, ou por lá transitava, a beleza singela que transmitia e a oportunidade de admiração de certo verde infindo, proporcionado pela vastidão da várzea canavieira e franjas de matas ainda compactas que ocupavam terras do Baixo Paraíba que desse local se podiam avistar.
O entretempo de 1912 a 1930 se caracteriza como período em que mais fortemente prepondera a influência do paraibano de Umbuzeiro, Epitá...
Porto do Sanhauá: 'Um Porto Político'
A esta altura, a Paraíba, mesmo diante de fortes divergências políticas locais, e de fatores geoambientais limitantes, com relação à construção de um porto no Sanhauá, a ainda não tão pujante capital paraibana aspirou a que o então pequeno Porto do Varadouro, ou Porto do Capim, ganhasse mais envergadura e se estabelecesse como porto competitivo, com maior capacidade de desempenho e com potencial para estimular
À historiadora Natércia Suassuna ( in memoriam ) As ideias e os livros são assim: mexem com as pessoas. Não tenho dúvidas de que e...
O jubileu de ouro do Jardim Glória e a joia rara de Speridião
O Jubileu de Ouro do Jardim Glória, João Pessoa, 2006, Edições Sal e Terra, 650 p. Il., é um livro da Historiadora Natércia Suassuna (1941-2021) que, de maneira leve, despretensiosa e com vasta iconografia, cumpre este desiderato.
Em caminhadas recentes pelos calçadões de Tambaú, netos curiosos e questionadores, vindos de longe, instigaram-me a fazer-lhes breve re...