“Onde aprender a odiar para não morrer de amor?”
Lá está ela! Veste um casaco marrom sobre um vestido bege, e calça mocassins cor de terra. Os cabelos, ainda que curtos e meio engordurados, esvoaçam ao vento da tarde. Uns fiapos de luz, que se coam pelo sobrecéu de folhas e galhos, deitam uns dourados intermitentes no rosto da mulher. Um rosto fino e ossudo, de maçãs salientes, um sulco profundo entre as sobrancelhas arqueadas. A boca, quase uma cicatriz.