Li o longo texto "A Juventude Carbonária, a prisão e o camarada João Manoel", de Francisco Barreto, publicado neste espaço, no dia 5 de agosto passado, com atenção, pois me relembrou o ano de 1964, eu também com 17 anos e estudante de uma estrela (primeiro científico) do Liceu Cearense.
Meu irmão mais velho, estudante de Direito da UFCE, recebia, graciosamente, a revista URSS, com propaganda das "maravilhas" da União Soviética e demais países da "Cortina de Ferro". Em contrapartida, meu pai assinava a revista Reader's Digest, versão brasileira da congênere americana. Eu lia integralmente as duas. Portanto, vi e vivi aquele período com certo grau de discernimento, o que, democraticamente, me permite ter uma visão diferenciada da do texto mencionado no início.
Meu irmão mais velho, estudante de Direito da UFCE, recebia, graciosamente, a revista URSS, com propaganda das "maravilhas" da União Soviética e demais países da "Cortina de Ferro". Em contrapartida, meu pai assinava a revista Reader's Digest, versão brasileira da congênere americana. Eu lia integralmente as duas. Portanto, vi e vivi aquele período com certo grau de discernimento, o que, democraticamente, me permite ter uma visão diferenciada da do texto mencionado no início.