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Mostrando postagens com marcador Irenaldo Quintans. Mostrar todas as postagens

De qualquer ponto da propriedade, sua efígie nebulosa, envolta na cerração do amanhecer, sobressaia pontiaguda do céu lavado do sertão...

De passagem certa feita pelo Louvre, avistei, por detrás de mil vidraças, um dos célebres Ovos Fabergé, que lá estava em exposição, em...

Sobre o ângulo reto que fazia a junção desnivelada das duas paredes, a mulher, como veio ao mundo, aos gritos, balouçava-se lentamente ...

Os dias amanheciam tristes, naquele tempo, sem que se soubesse exatamente o porquê. A coisa foi acontecendo paulatinamente. Ao fim e ao ca...

O andar arrastado, de pés sem cavas, levantava uma poeira fina que ia tornando fantasmagórica a imagem do velho homem, ante a reverberação...

Conheceram-se na universidade. Além da mesma idade, gostavam das teorias da Física e compartiam incurável urticária pela Química, exceto p...

Nenhum som, senão o sibilar da chaleira sobre o pequeno fogareiro, perturbava o silêncio. No cômodo parcamente iluminado, abarrotado de pa...

O dourado majestático que ornava a madrugada prometia um chuvisco. Sacolejando no cubículo lá da rabeira, embalado pelo ronco contínu...

Dou-me ao vinho e à carne aos sábados. Em compensação, gasto os domingos a alimentar o espírito com missa e música, muita música. Coisas de ...

Gratidão Vim de um agreste triste. Seco de palavras, Árido de afetos, Encarquilhado de carinhos.

Dos picos pedregosos desceu o avô para a vila, a fim de arrumar matrimônio. Egresso dos Pintados, os quais, sabe Deus sob que tecnologia an...

Chegou ao mundo num cômodo de paredes desbotadas da casa da cancela, de cuja janela frontal o pai, guarda fiscal, pastorava as idas e vinda...