Pesquisa realizada pelo Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a ONG Ação Educativa, divulgou o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional de 2012. Os dados revelam que 38% dos alunos de instituições de ensino superior no Brasil são analfabetos funcionais.
A cada dia que passa, mais aumenta nossa admiração diante da expressiva quantidade de títulos espíritas expostos nas livrarias que comercializam livros especializados nessa área e nas diversas áreas do conhecimento humano. Já não são apenas as livrarias espíritas que divulgam obras doutrinárias; as livrarias, de um modo geral, têm feito isso também.
O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado.
PandoraO. Redon, S.XIX
A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar.
Pandora era uma princesa da Grécia antiga que recebeu de deuses ciumentos de sua beleza um presente, uma caixa misteriosa. Disseram-lhe que jamais a abrisse. Mas um dia, vencida pela curiosidade e tentação, ela ergueu a tampa para dar uma espiada, liberando no mundo os grandes males: a doença, a inquietação e a loucura. Um deus compadecido permitiu-lhe, porém, fechar a caixa a tempo de prender o único antídoto que torna suportável a infelicidade da vida: a esperança.
Diz o ditado popular que a esperança é a última que morre. Mas poucos de nós recordamos que ela é também a primeira que sempre renasce...
No fundo, a esperança nunca morre, ou, pelo menos, jamais deveria morrer. Para o espírita, a crença na vida futura e na imortalidade da alma facilitam o entendimento sobre as dificuldades cotidianamente enfrentadas pelo Espírito em seu processo evolutivo, por meio das vidas sucessivas.
A Túnica AzulO. Redon, 1892
O princípio fundamental da reencarnação permite ao homem entender que a existência física não é única. Ao longo de sua trajetória evolutiva, o espírito é submetido a inúmeras existências corporais, tantas quantas forem necessárias ao seu completo desprendimento da materialidade, até que alcance o estado de puro Espírito, a que todos estamos destinados.
Submetida à lei de causa e efeito que rege o seu destino, a criatura humana compreende, ao longo das experiências reencarnatórias, que é responsável pelos seus atos e que, por meio da lei de liberdade,
FloresO. Redon, 1903
é livre na hora da semeadura, mas “escrava” no momento da colheita.
Aos poucos compreende que as dores e sofrimentos são decorrentes de suas próprias ações, presentes ou passadas, constituindo-se em valiosas oportunidades de aprendizado, seja pela prova redentora ou pela expiação libertadora.
Não obstante reconhecer-se limitada e imperfeita, já vislumbra, em visão prospectiva, que o porvir pode ser melhor, a depender de suas próprias escolhas, da capacidade de superação de seus limites e do entendimento de que, acima de tudo, reina na natureza a imponente lei de evolução. E esta, mais cedo ou mais tarde, a todos arrebata, despertando o ser humano para a necessidade da prática de ações eficazes que o conduzirão ao seu inevitável destino futuro de paz e felicidade.
A vida nos oferece, a cada instante, uma multiplicidade de escolhas. Essas decisões definem nosso caminho, nossa jornada e revelam até mesmo nossa essência. Um dos ensinamentos mais profundos encontrados nos Evangelhos é a referência a duas portas: a porta larga e a porta estreita. No Evangelho segundo Mateus, Jesus nos alerta de maneira clara: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição,
Em tempos de rápidas mudanças e desafios crescentes, cultivar a paciência, a resignação e a resiliência se torna essencial para vivermos com serenidade e propósito. Essas virtudes nos oferecem uma base para enfrentar as adversidades com uma postura de aprendizado, fortalecendo nossa alma diante das dificuldades inevitáveis do caminho. Mais do que simples conceitos, elas são verdadeiras ferramentas para uma vida equilibrada e significativa.
Vivemos tempos de grandes mudanças. O conceito de transição planetária, embora possa parecer abstrato para muitos, reflete uma realidade que já se manifesta em nosso cotidiano. Este momento de transformação marca a passagem da Terra de um estado de provas e expiações para um mundo de regeneração. Até então, nosso planeta servia como cenário para desafios e provas espirituais, mas agora caminha rumo a uma era em que o amor, a fraternidade e a evolução moral serão os pilares da convivência humana.
A vida é o maior presente que recebemos ao nascer, um dom precioso concedido por Deus. Cada instante que vivemos é uma oportunidade única de crescimento, aprendizado e evolução. A valorização da vida passa pelo reconhecimento de sua singularidade e pelo entendimento de que cada pessoa tem um papel fundamental no grande plano da Criação. Viver com alegria é uma escolha que devemos fazer diariamente, pois, ao abraçar a vida com entusiasmo,
O Esperanto, uma língua construída com o objetivo de facilitar a comunicação internacional e promover a fraternidade entre os povos, tem suas raízes fincadas na visão otimista de um mundo mais unido e harmonioso. Criado no final do século XIX pelo médico polonês Lázaro Luís Zamenhof, o Esperanto surgiu como uma resposta à diversidade linguística que muitas vezes serve como barreira à compreensão mútua entre os povos.
A valiosa contribuição psicográfica do Apóstolo do Bem, Divaldo Franco, rendeu frutos sazonados com a produção de esclarecedores textos de natureza psicológica redigidos pela Veneranda Joanna de Ângelis.
São 16 volumes que integram a denominada Série Psicológica, iniciando-se com o tocante Jesus e a atualidade e culminando com o expressivo Psicologia da gratidão.
“Tolerância nunca é demais” é uma máxima que nos leva a refletir sobre a importância de aceitar e respeitar as diferenças entre os seres humanos e todos os demais seres criados por Deus. O conceito de tolerância, originado do latim tolerare, significa suportar, permitir ou aceitar aquilo que é diferente ou contrário às próprias convicções. A tolerância integra o conceito de caridade, como registrado na questão 886 de O Livro dos Espíritos, através da palavra “indulgência” empregada pelo Espírito de Verdade ao responder a pergunta de Allan Kardec. Isso nos mostra que a tolerância vai além de apenas aceitar as diferenças, mas também implica compreender e perdoar as falhas e limitações dos outros.
Vós sois a luz do mundo; deixai brilhar a vossa luz! – Essa impactante declaração de Jesus, feita no Sermão da Montanha e registrada por Mateus, 5:14-16), nos convida a uma profunda reflexão sobre o nosso papel como seres humanos e nossa capacidade de iluminar o mundo que nos rodeia. A metáfora da luz, ao longo da história, evoluiu desde as humildes lamparinas da época de Jesus até os sofisticados recursos de iluminação dos dias atuais.
O Cristianismo é uma das maiores religiões do mundo, centrada na figura de Jesus Cristo e em sua doutrina. Jesus, conhecido como o Filho de Deus, é o pilar central do Cristianismo e sua vida e seus ensinos são registrados nos Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia. Ele é reverenciado como o Salvador e o Messias, cuja missão foi trazer a salvação e reconciliação entre Deus e a Humanidade. Seus ensinamentos enfatizavam o amor, a compaixão, o perdão e a busca pela justiça, atraindo seguidores de todo o mundo.
Vida, natureza, família, semelhante, trabalho, chefe, prova, expiação, dor, sofrimento, enfermidade, saúde, amigo, inimigo, alegria, tristeza, situação financeira são alguns exemplos dos motivos de gratidão ou reclamação de nossa parte.
Qualquer coisa pode ser razão para agradecer ou reclamar, a depender do ponto de vista.
O Sermão da Montanha, também conhecido como o Sermão do Monte ou o Cântico das Bem-Aventuranças, é uma das passagens mais icônicas do Novo Testamento e uma parte fundamental do ensinamento de Jesus Cristo no Cristianismo. Este discurso é encontrado nos Evangelhos de Mateus, capítulos 5 a 7, e Lucas, capítulo 6, e contém uma série de ensinamentos e princípios morais que têm influenciado profundamente a ética e a espiritualidade cristãs ao longo dos séculos.
A intersecção entre saúde e espiritualidade é um tema de profunda relevância e complexidade, abordado de maneira singular pelo Espiritismo. Para compreendê-lo de maneira integral, é necessário explorar os conceitos subjacentes a ambos. A saúde, em seu sentido mais amplo, não se limita apenas à ausência de doenças físicas, mas também incorpora o bem-estar emocional, psíquico e espiritual. Já a espiritualidade refere-se à busca de significado e -propósito na vida, muitas vezes associada a crenças religiosas, mas não se limitando a elas. Ela envolve uma conexão profunda do indivíduo consigo mesmo, com os outros e com o universo.
Nas páginas do livro Suicídio e vida após a morte: amargura e remorso de poetas suicidas, mergulhamos em uma exploração profunda e sensível das obras de quatro poetas marcantes – Antero de Quental, Batista Cepelos, Hermes Fontes e Francisca Júlia. Este livro não apenas revela a complexidade das mentes criativas desses escritores, mas também lança luz sobre a importância de suas poesias em relação ao arrependimento, reparação e, principalmente, à prevenção e posvenção do suicídio.
Expressão que ecoa nos corações sensíveis à Espiritualidade – Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho – traz consigo um chamado profundo e uma responsabilidade que transcende fronteiras e credos. Escrita por Humberto de Campos e psicografada por Francisco Cândido Xavier, essa obra convoca a reflexões íntimas e ações conscientes.