O luto, no olhar humano, é o vazio que se instala após uma perda. Uma ausência que ecoa e se faz presente em cada instante de saudade. Mas, se o luto é tão humano, como explicar que o cão também sofra quando seu dono se vai?
Das coisas que costumo consumir na internet fazem parte os conteúdos de entretenimento, incluindo aqueles que desafiam a minha mente, especialmente as imagens que contêm ilusões de ótica. Além de atraentes, elas são expressões com claros objetivos de explorar nossos limites psicológicos e cognitivos, levando-nos a uma percepção diferente da realidade que supomos ser.
Quando Duque e Rex chegaram na nossa vida havia uma forte sensação (pelo menos da minha parte) de que eles iriam ensinar algo valioso a mim e a Patrícia, justamente por serem cegos.
Os dois nasceram com cegueira total, provavelmente causada por cruzas mal planejadas ou mal intencionadas.
O abraço é uma generosidade das mais carinhosas para se dar ou receber em um encontro. Sabe aquele contato corporal sem vigor? Acho-o totalmente sem graça. Além de constrangedor, pode gerar no interlocutor uma reação paralisante. A mesma coisa vale para o aperto de mão. Se analisarmos a intensidade desses toques, é possível medir se existe na outra pessoa entusiasmo ou total ausência de emoção. Costumo dizer que a frieza num cumprimento tem sabor de picolé de jiló. Mesmo sem nunca tê-lo provado.
Quando Val Kilmer diz que tem de escolher entre respirar ou falar é quase impossível não sentirmos um aperto gigante no coração. A fala do ator está no documentário "Val", exibido pelo streaming Amazon.
Depois de ter passado por um intenso tratamento para curar o câncer na garganta, que lhe roubou definitivamente a voz, o astro americano vive hoje de participações em feiras comics e de pequenas apresentações para um público aficionado pelos