Para Lane Pordeus

 

Meu amor Tem todas as léguas que caminho E as estradas que construo Em teus sorrisos É que os metros dele Assim medidos Tem a compleição exata De vários infinitos E se os alinhavo Nos passos em que te sigo É que sempre estou em ti Para estar comigo E assim navego Por horas desmedidas Guardadas as proporções De todos os mares da vida

Aurélio Aquino

julho 16, 2023

 

 

 

saga digital

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no celular travestido o olho ensaia digitais sentidos o tato incontido viaja na tela todos os motivos a razão em saga explícita arvora os bytes da crítica

Aurélio Aquino

maio 20, 2023

Da praça em alvoroço

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os olhos postos da janela jogavam a paisagem nas idéias a praça grávida de povo discursava pela vida os verbos do novo o homem montado no discurso guardava nos olhos o jeito do futuro.

Aurélio Aquino

março 26, 2023

Do poema em forma

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o poema pode ser complexo inventar enredos e palavras textos consumir estrofes desenhando verbos e dar-se ao mundo em varal moderno. o poema pode ser humilde nas gramaturas do que diz da vida que comenta traçando retratos nas palavras simplesmente como se fora enredo daquilo que se sente

Aurélio Aquino

março 02, 2023

 

 

 

Do viver em carnaval de tempo e espaços

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no meio do tempo o espaço explicita o quanto de nós habita a vida e esse desejo de vê-los infindos é como criar um depois dos metros vividos e a espacial unidade como um futuro grita dentro de nós o carnaval de tudo viver é só espalhar-se

Aurélio Aquino

fevereiro 16, 2023