Na história do Reino Unido, a era vitoriana foi o período do reinado da rainha Vitória, de junho de 1837 até sua morte em janeiro de 1...

Mais lúdicos e sutis!

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Na história do Reino Unido, a era vitoriana foi o período do reinado da rainha Vitória, de junho de 1837 até sua morte em janeiro de 1901. Aqueles foram árduos anos para o povo famélico que andava pelas ruas difíceis e vazias.

Muitos homens não tinham casa para dormir e se reuniam com outros, em espaços exíguos, para respirar e descansar.

A pobreza da época em Londres fazia com que o povo optasse por dormir em caixões do tamanho de seu corpo, caso tivesse como pagar quatro centavos por noite, e ganhavam cobertores feitos de plástico.

Se o cidadão tivesse em seu bolso, somente dois centavos, a única opção seria sentar em um banquinho e pendurar-se com os braços, em uma longa corda, que impediria de cair caso adormecesse.

A mesma corda segurava outros pobretões esfomeados que tinham tão pouca saúde, quanto dinheiro em seus casacos rasgados.

De qual lamúria ou incômodo você se compara com aqueles que tentavam sobreviver em tempos onde pouco se tinha, inclusive esperanças?

Vivemos embriagados com ofertas consumistas e estéticas da última moda, com intenso apego ao valor monetário das vidas que cruzam nas redes sociais ou com os carrões coloridos que se mostram nas esquinas mais limpas, parecendo desfile de Carnaval fora de época.

A geração da ressaca de dois centavos, assistiu a palavra tornar-se associada ao álcool no século passado.

Ela apareceu pela primeira vez no vocabulário inglês no século XIX como uma expressão para descrever negócios inacabados de reuniões, mas foi somente em 1904 que a palavra começou a surgir em referência ao álcool.

Na realidade, o significado relacionado ao álcool é um desdobramento de seu conceito anterior, para se referir a negócios ruins ou às consequências de outros eventos.

Há uma expressão em inglês que diz o seguinte:"he could sleep on a clothesline", que significa que uma pessoa pode dormir em qualquer lugar. Podendo ser daqueles lugares para passar a noite que a expressão se originou.

Diferente daquele povo, ao despertar todos os dias, poderíamos ter a mesma sensação de um garoto cigano que vive num vilarejo das colinas da Transilvânia. Que assiste cavalos e carroças descerem a estrada, vacas voltando devagar para o vilarejo no cair da noite, e durante o dia perseguir patos e filhotes.

Histórias como essas de momentos sanguíneos, merecem consternação, assim como os mais lúdicos e sutis, que nos servem para exercitar a vida entre um respirar e outro.

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