A espera Como se depois fosse Melhor Esperar é gastar O tempo entre o desejo E o seu alcance Espera é tempo ...

Era hora de dormirmos

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
A espera Como se depois fosse Melhor Esperar é gastar O tempo entre o desejo E o seu alcance Espera é tempo Sem uso Morto A ilusão do desejo É a lógica Entre ser e o que poderá vir O tempo não há Sem desejos Porque eles necessitam de espera O nome do tempo É na verdade Esperar... Pelas fortuitas Conquistas Até a morte No mais Somente o movimento dos Astros e a beleza das almas Elas que animam Tudo aquilo Que o passar do tempo permite



Carrego a cruz De ser Com imensa alegria Sei das cores Dos dias E das noites Tenho dores Tenho Orgasmos Tenho a missão E a omissão Da vida Tenho um Eu Imperativo Através do qual posso ver Eu Sou o elo entre o sonho E a realidade Já Deus Há sim E espera de mim



Lumem não há Se nós às cegas Por dentro Não são só olhos fechados São também casas de Chagas antigas Lumem é Rasgo na noite Através do Céu E ver a luz e o dom E suas nuances Pela curvatura do nosso Aye Ver a luz é mais que ver Que ter olhos É ser também luz de volta Que recebe na alma a beleza das coisas Luz É também a medida De todas as distâncias Não só das atingíveis E nas madrugadas Dos tempos de minha mãe A certa hora Ela soprava a luz da lamparina Era hora de dormirmos

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