Na piscina do hotel onde estávamos hospedados, o cidadão me perguntou se eu era eu. Era, né? Apresentou-se e disse que lia meus escritos semanais. De tudo que já lera, a coluna que mais gostara fora a história de Carlos Kaiser, para ele um espetáculo.
Para quem está chegando agora, esse Kaiser aí foi o maior 171 do futebol, tendo conseguido passar por todos os grandes clubes brasileiros sem nunca ter jogado uma partida. Meu mais novo amigo
Kaiser (Carlos Henrique)
MySoccerPlace
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Meu amigo contou outra história de Kaiser que eu não conhecia. Contratado pelo Bangu, cujo dono era “somente” o bicheiro Castor de Andrade, começou o primeiro jogo no banco de reservas. Castor ordenou que o técnico colocasse Kaiser em campo. Ele iniciou o aquecimento e inventou uma briga com um torcedor Banguense que estava na arquibancada, conseguindo a inusitada proeza de levar um cartão vermelho ainda antes de entrar em campo.
Gentil Cardoso Arquivo Nacional
O folclórico técnico Carlito Rocha treinava a seleção carioca e descobriu que seus atletas após os treinos iam sempre encher a cara num bar próximo. No dia seguinte levou um enorme balaio de mangas que em poucos minutos foram devoradas pelos atletas. Então ele pegou a última manga e enquanto descascava-a disse que a fruta aumentava a resistência física, porém deveriam ter um único cuidado. Em seguida derramou um copo de cachaça na fruta. À medida que a manga ia escurecendo ele disse que a mistura era fatal.
No dia seguinte ninguém tocou nas mangas.