Nada contra e tudo a favor daqueles que professam outros credos, mas preciso confessar que, para mim, Jesus É o Exemplo Irretocável...

Por que Jesus é o Exemplo?

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Nada contra e tudo a favor daqueles que professam outros credos, mas preciso confessar que, para mim, Jesus É o Exemplo Irretocável que devo me esforçar por seguir nas mínimas coisas.

Quando penso no tema do sofrimento, o Seu Exemplo de vida me cativa e consola. Jesus Sofreu muito e Foi morto, mas nunca Quis morrer; pelo contrário, Preferiu VIVER e
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CristoA. Correggio, 1528
SALVAR muitas vidas, sendo a minha uma delas.

Jesus Cristo, para aqueles que O reconhecem como tal, É O Paradigma Absoluto da vida reta e virtuosa. Seu sofrimento, longe de ser um sinal de derrota, é a expressão suprema do amor redentor, conforme afirmaram os Padres da Igreja e os mártires cristãos ao longo dos séculos. Sua Paixão e Morte foram a culminância de uma existência inteiramente dedicada à Verdade, ao serviço ao próximo e à salvação. Embora Tenha sofrido até as últimas consequências, Ele não Buscou a morte, e sim a superação do mal pelo bem, da injustiça pelo perdão, do ódio pelo amor e da morte pela Vida.

Santo Agostinho, refletindo sobre a Paixão de Cristo, disse que Ele Poderia Impedir o Seu martírio se assim O Quisesse, mas não Fez; não porque Amasse sofrer, mas porque nos amou.

O sofrimento de Cristo não foi uma rendição passiva, mas um ato ativo de amor. Ele não Desejou a morte como um fim em si mesma, mas Aceitou-a para que, através dela, a vida pudesse triunfar. Isso é evidente em Sua oração no Getsêmani,
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Cristo no Jardim de GetsêmaniE. Delacroix, 1827
registrada em Mateus 26:39: "Meu Pai, se possível, Afasta de Mim este cálice! Contudo, não seja como Eu Quero, mas como Tu Queres."

Aqui, Cristo exprime a Sua vontade de viver, mas submete-Se inteiramente à Vontade do Pai. Ele não Escolheu a morte, mas Aceitou-a como o preço para Dar vida ao mundo. Os mártires dos primeiros séculos do Cristianismo são um testemunho dessa mesma verdade. Eles nunca procuravam o sofrimento ou a morte, mas estavam dispostos a enfrentá-los para não renegar a sua fé.

Santo Inácio de Antioquia, a caminho do martírio em Roma, escreveu aos cristãos: "Não me impeçais de alcançar a vida! Quero pertencer a Deus. Deixai-me imitar a Paixão do meu Deus!"

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Inácio de Antioquiaatr. Cesare Fracanzano, S.XVII
Os mártires não tinham uma obsessão pela morte; ao contrário, eles queriam viver plenamente em Cristo. São Policarpo, discípulo de João Evangelista, ao ser condenado à fogueira, afirmou: "Sirvo a Cristo há oitenta e seis anos e Ele nunca me fez mal. Como poderia agora blasfemar contra o meu Rei e Salvador?"

Não procuravam a morte, mas aceitavam-na para testemunhar a Vida Verdadeira, aquela que Cristo, com a Sua Ressurreição, Exemplificou.

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Cristo RessuscitadoSalvatore Rosa, S.XVII
São João Crisóstomo, comentando a Cruz, dizia que o inimigo pensou que estava matando um homem, mas descobriu que estava sendo vencido por Deus.

Quando resistimos à noite escura da alma ancorados no Exemplos de Jesus, vencemos. Cristo Aceitou sofrer, mas não como um derrotado. Ele Foi o Cordeiro que Se Entregou, em sacrifício, para salvar a quem Ama.

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História da Vida e Paixão de Cristo ▪ Afresco na Igreja de Santa Maria delle Grazie, Varallo, ItáliaGaudenzio Ferrari, 1513
Jesus jamais Quis morrer, mas Escolheu Amar até o fim, num Amor mais forte do que a morte.

Quem n'Ele crê e a Ele segue não busca o martírio, mas o tolera com coragem e consciência, disposto a enfrentar qualquer tribulação para permanecer como um instrumento do bem.

Jesus nos Ensina a viver plenamente, não fugindo do sofrimento, mas sempre superando-o pelo amor. Quem segue a Jesus não se apavora, pois Nele confia como seu Guia e Tutor pessoal. Ele não nos deixa passar sozinhos pelas situações mais difíceis. Ele Caminha conosco.

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