O meu amigo Stephen Hawking está me dando um nó na cabeça delicioso. Em sua “Breve História do Tempo” ele mistura e soca na minha mente um bocado de teoria. E tudo isso eu acho é divertido. O danado do britânico físico era mesmo genial. E com ele vou tentando viajar pelas galáxias afora e adentro. Sim, porque a sua escrita remete a um olhar para todos os espaços e tempos, fora e dentro de cada ser.
O texto balança o mundo. Hawking é como o ator que o interpretou no cinema, o também britânico e excelente
Stephen Hawking@wallpapercat.com/
São viagens que deixam em ebulição o indivíduo. Mexer com espaço tempo reais ou irreais é sacudir mundos. E o mundinho de cada um precisa de uma sacudidelas vez por outra. É necessário entender um tiquinho do espaço-tempo, embarcar na viagem. Galáxias, buracos negros, nebulosas. Meio “Carimbador Maluco” do “Maluco Beleza" num “Pluft, plaft, zum”. Que não seja sério demais, porque a vida pede sorriso.
É assim também em outras viagens na companhia de Gabriel García Márquez ou na poesia de Pablo Neruda... um passeio de espaço tempo que abraça a alma. O mar e os corpos em “O Amor nos Tempos do Cólera” ou na saga em “Cem Anos de Solidão”. O amor e os corpos unidos ou solitários da poesia do chileno que tem o poder de fazer sentir o frio, o mar agitado, a ilha deserta e o peito saudoso.
Gabriel García Márquez Paco Junquera
Sentido muitas vezes não têm necessariamente muito sentido. E outras traz muitos sentidos e sentimentos. Explicações podem ser dispensáveis "ilucidamente" que tem seus próprios conceitos e pré ou pós-conceitos. É igual a comida, onde buscamos o doce ou o salgado, e até gostamos um pouco amargo com o passar do tempo, certamente junto ao espaço.
Pensar, refletir, ler, olhar um quadro, ouvir uma música, é percorrer espaços tempos, vidas.