“Escrever é emitir um atestado de fé no homem, na humanidade. Uma forma de concorrer para a perenidade do homem e, ao mesmo tempo, ...

Chico Viana e a profissão de fé

“Escrever é emitir um atestado de fé no homem, na humanidade. Uma forma de concorrer para a perenidade do homem e, ao mesmo tempo, para a sua melhoria como ser”.
(Chico Viana)

Escrever sobre quem admiramos é uma grande responsabilidade. Confesso que fiquei “De mãos atadas”, haja vista que se trata de um professor e escritor referência para muitos docentes, discentes e apreciadores da Língua Portuguesa: Chico Viana (Nasc. 22/04/1951, Campina Grande-PB). Este que, em crônica intitulada Paixão e escrita, afirma:

“O amor não acaba quando morre o desejo. Acaba quando os amantes não têm mais o que dizer. Ou têm, mas não sabem como fazê-lo”.
Amante do idioma pátrio, tem sempre o que dizer e sabe fazê-lo como revela em sua vasta obra iniciada com a publicação “De mãos atadas – reflexões e desatinos de um rapaz de província”, capa de Flávio Tavares. Chico afirma que, se fosse dar outro nome ao livro, este seria “Embrião”.

Embora seja uma obra embrionária, Juarez da Gama Batista reconhece em Chico Viana vigor, personalidade e simpatia. O tempo viria a validar o fato de haver um jovem destinado a se consagrar escritor, em virtude da sua persistência e formação contínua, em busca constante de aperfeiçoamento.


Nos anos iniciais, estudou no Colégio Diocesano Pio XI. Aos nove anos de idade, se mudou junto com a sua família para João Pessoa, onde estudou no Lyceu Paraibano. Chico define sua infância como “um grande bloco escuro em que despontam, esporadicamente, pequenas fagulhas de lembranças” e diz sua memória infantil ser constituída de quatro ou cinco reminiscências. Sobre sua adolescência, Chico a qualifica como “no mínimo medíocre”, “uma coisa ansiada, mentada, sublimada – mas totalmente esvaziada no plano prático”. Essas definições revelam um artista emergente, prestes a transformar sua angústia em (im)pulsão de vida. Na vida adulta, conheceu sua esposa e companheira, Denise Carvalho. Casaram-se em 10 de fevereiro de 1981 e conceberam duas filhas, Juliana e Isadora.

Chico Viana e Denise Carvalho (1981)
Francisco José Gomes Correia, nome de batismo, rebatizou-se Chico Viana. Adotou extraoficialmente o sobrenome “Viana” do seu pai, o professor João Viana Correia. Chico, ainda que tenha ingressado em Medicina (1971) e permanecido no curso até o 4º ano, optou por operar as palavras e, a partir daí, trabalhar com a estética – não a do corpo humano, a do texto. Contudo, antes mesmo de fazer o vestibular, tentou realizar um de seus sonhos: ser jornalista. Em meados da década de 1970, classificou-se em um concurso para redator num dos jornais da capital paraibana. Obteve na época a melhor redação. No entanto, essa experiência foi curta, pois logo de início lhe falaram que precisaria passar pelo estágio de repórter para se tornar redator. Para isso, entregaram-lhe um gravador. Ao término do dia, o aparelho retornava quase mudo. Introvertido e sem faro para notícia, requisito para ele essencial à época, desistiu da imprensa.

João Viana CorreiaAcervo pessoal
Sendo filho e sobrinho de grandes mestres, não pôde resistir ao desejo de lecionar. Diz ser fruto do tanto que viu, ainda menino, no antigo Colégio Diocesano Pio XI, de Campina Grande, onde seu pai e alguns tios ensinavam. Chico começa a ensinar no Curso 2001, quando ainda se dividia entre as aulas da faculdade de Medicina e os plantões. Segundo o diretor desse colégio e curso, Roberson Ramos de Vasconcelos, Chico “não admitia (nem admite) aluno conversando em sala de aula. Fazia questão e ainda faz de não se apegar às fórmulas tradicionais da Gramática. Em suas aulas a Sintaxe é sempre renovada. Sempre existe algo de novo a descobrir nos meandros da Gramática”. Tomado pela angústia, taquicardia, crises de pânico e, sobretudo, por faltar-lhe vocação para Medicina e sobrar-lhe vocação para o magistério, em 1974 decide não insistir na carreira médica.

Chico Viana cursou quase todo o ginásio e o científico inteiro no Liceu Paraibano. Graduado em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Paraíba (1978), nesse mesmo ano se tornou professor-adjunto da UFPB. É mestre (1983) e doutor (1992) em Teoria da Literatura pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dentre os seus trabalhos acadêmicos, destaca-se a obra “Evangelho da podridão – culpa e melancolia em Augusto dos Anjos”, fruto da tese de doutorado originalmente intitulada “O desânimo negro em ‘Eu e outras poesias’: sobre a representação literária da melancolia em Augusto dos Anjos”, cuja orientação ficou a cargo da professora Helena Parente Cunha. Constitui leitura obrigatória para todo estudante da obra do poeta paraibano. No mestrado, defendeu a dissertação “Travessia do mosteiro”, na qual se dedicou a estudar a obra autobiográfica de Antônio Carlos Villaça, sob a orientação do professor Anazildo Vasconcelos da Silva.

A partir de 1993, orientou diversas dissertações e teses vinculadas à linha de pesquisa “Contributo psicanalítico à leitura do texto literário”, no Programa de Pós-graduação em Letras da UFPB. Durante vários anos, desenvolveu o projeto de pesquisa “A sombra em Eros: imagens da melancolia em escritores brasileiros”, no qual a psicanálise constituía a base teórica para estudar ficcionistas e poetas da nossa literatura. Cerca de 37 trabalhos acadêmicos, entre iniciação científica, mestrado e doutorado, tiveram-no como orientador. Foi por dez anos pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

Acerca da relação entre Literatura e Psicanálise, afirma que:

Há um grande vínculo entre esses dois domínios, pois a psicanálise nasceu da literatura. Freud, seu criador, foi sobretudo um grande leitor de Sófocles, Shakespeare, Dostoiévski e outros escritores fundamentais. A literatura, de fato, é um dos privilegiados
meios de expressão do inconsciente. Todo texto tem um ‘para além’ do que está dito, onde o escritor esconde o que a censura (o superego) não o deixa revelar. Isso pode ser de muito proveito para o intérprete, que procura desvendar a partir de determinadas pistas o conteúdo reprimido. As pistas podem estar nas figuras; em ‘A interpretação dos sonhos’, livro fundamental, Freud vincula a chamada distorção onírica aos processos de condensação e deslocamento, que são as bases da metáfora e da metonímia. Sonhamos produzindo figuras, que o analista desvenda a partir de determinadas associações; nesse ponto, a retórica do sonho se assemelha à retórica literária. Outra pista para o inconsciente são as escolhas vocabulares e
as repetições. Augusto dos Anjos, por exemplo, fala muito ‘ficar cego’, ‘furar ou comer os olhos’; isso aponta para o temor da castração, que está ligado ao sentimento de culpa, muito intenso no paraibano. O contato com a psicanálise me trouxe novos recursos para interpretar o texto, e deles me utilizo muito em sala de aula. Não se trata de ficar procurando imagens do Complexo de Édipo, como muitos pensam, o que seria reduzir os conflitos a um clichê. Trata-se de atentar para a natureza do material linguístico, que reflete obsessões e temores presentes no autor (blog SOS Letras, 2014).

Chico publicou artigos em periódicos nacionais e internacionais, como a revista da Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Linguística (Anpoll) e a da Associação Brasileira de Estudos Medievais (Abrem). Fez durante seis anos parte da Comissão Permanente do Vestibular – Coperve, como responsável pela elaboração do vestibular da UFPB,
Antônio Houaiss ABL
na qual contribuiu para a produção de itens relacionados à Língua Portuguesa e à Literatura, bem como para a avaliação das redações escritas pelos candidatos.

Na sua vida também se registram premiações. Em 1977, recebe o prêmio de Honra ao Mérito pela Academia Paraibana de Poesia. Em 1995, é-lhe concedida Menção Honrosa, por destacada atuação em atividades culturais, pela Secretaria de Educação e Cultura/Conselho Estadual de Cultura - PB. No mesmo ano, recebe Voto de Aplauso da Assembleia Legislativa da Paraíba pela iniciativa de conceder ao filólogo Antônio Houaiss o título de Doutor Honoris Causa da UFPB.

Aposenta-se da UFPB em 2003 e no ano seguinte funda o curso “Chico Viana”, onde ensina Português, Literatura e Redação (atualmente em formato virtual).

Durante muitos anos, assinou a coluna de língua portuguesa “Falou e Disse” no suplemento “Concursos” do Jornal da Paraíba, na qual associava o exercício da crônica a análises e reflexões linguísticas. Foi colunista da relevante, porém
Chico Viana
extinta, revista “Língua Portuguesa” (Editora Segmento) em que refletia sobre literatura, linguística do texto e gramática.

Mantém-se bastante ativo na internet, em diversos blogs: no primeiro, veicula parte da sua produção jornalística; no segundo, comenta aspectos linguísticos e estilísticos das redações de seus alunos, apontando para possibilidades de reescrita. Ainda alimenta os blogs “Na ponta do lápis”, “Quadras linguísticas”, “Penso, logo eis isto”, “Meus pecados poéticos” e “Escreva certo”, todos idealizados por ele.

Atualmente, é colunista da página do Facebook “Língua e Tradição”, coordenada pelo professor Fernando Pestana, autor da “A Gramática para concursos públicos”, e publica semanalmente no portal Ambiente de Leitura Carlos Romero, administrada pelo arquiteto e escritor Germano Romero e equipe.

Chico e os livros

Olhar humorístico, irônico, cético, a frequente incredulidade e o avanço sobre o banal para ressignificá-lo. Essas são algumas das características mais frequentes nas crônicas de Chico Viana, além das reflexões metalinguísticas, o que por vezes nos faz acreditar na forma como o autor costuma se definir: mais como um professor que escreve do que como um escritor que ensina. Se, como diz, “rotina é exercício de amor”,
Rubem Braga Secult
a crônica de Viana apresenta em muitos momentos esse ar de conversa, trazendo reflexões sociais, filosóficas, ensinando sem didatismo e valendo-se dos seus conhecimentos em psicanálise para dissecar a “psicologia das massas”. Tudo isso, sem perder o lirismo, a verve, nem o caráter argumentativo e às vezes ensaístico. Chico é atravessado pelas influências de autores como Machado de Assis, Rubem Braga, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos, entre outros, sem que isso o limite, pois transcende a angústia da influência e cria um estilo próprio. Nas palavras de Antonio Carlos Villaça, nosso perfilado é:

Organicamente cronista, espontaneamente cronista [...] possui naturalidade, vivacidade e um respeito pelo ser humano que logo nos cativa. E uma sinceridade que é porventura o seu traço diferencial mais gritante, mais nítido. Ele é ele mesmo. Chico é Chico. De uma autenticidade absoluta. Com a gravidade levemente maliciosa do seu espírito, que veio da medicina para a literatura. (Viana, 1992, p.9)
Antônio Carlos Villaça ABL
Como já foi abordado seu livro de estreia, “De Mãos Atadas”, seguimos para “Astronauta sem luar” (Presença edições, 1992), obra que reúne alguns dos seus trabalhos publicados originalmente no jornal A União, durante cerca de dois anos, na coluna “Coisas da vida”. Constitui uma miscelânea exemplar no que diz respeito à versatilidade de temas e formas de que se vale para produzir suas crônicas. Ao alternar confissão pessoal e comentários triviais, consegue associar reflexão a humor. De um estilo conciso, sem ser lacônico, traz consigo senso de ritmo e cadência ao texto, de forma a denotar seu acurado exercício em busca da palavra exata. Diz Antonio Candido, em “A vida ao rés-do-chão”, sobre o gênero crônica:

Em lugar de oferecer um cenário excelso, numa revoada de adjetivos e períodos candentes, pega o miúdo e mostra nele uma grandeza, uma beleza ou uma singularidade insuspeitadas. Ela é amiga da verdade e da poesia nas suas formas mais diretas e também nas suas formas mais fantásticas, - sobretudo porque quase sempre utiliza o humor. (Candido, 1992, p.14)
Antonio Candido@Boitempo
Os apontamentos de Candido vão ao encontro dos textos encontrados nos livros de Chico Viana. Um deles é A Rosa Fenecida (Ed. Ideia, 2002), cujos textos em quase sua totalidade foram publicados no jornal O Norte, no qual manteve colaboração semanal durante vários anos. Neste, o autor elogia a rotina, escreve uma nova carta a Pero Vaz de Caminha, problematiza os contratempos decorrentes da troca de um colchão velho, mostra um complô das figuras de linguagem contra a gramática, oferecendo o deleite do espanto do quotidiano misturado ao humor que lhe cabe, ao dia a dia e ao autor.

Em A idade do bobo (Ed. Ideia, 2010), Chico atinge o auge do humor em comparação aos livros anteriores. Opõe o “lobo”, símbolo da ferocidade e do erotismo, ao “bobo”, aquele que é de fundamental importância a questionar com argúcia o “rei”. No caso, o próprio homem, que, durante muito tempo, denominou-se o tal, mas, com a maturidade, passa a questionar seu(s) valor(es). O resultado: crônicas em que ora a razão reconhece suas paixões, ora as paixões reconhecem sua razoabilidade.

Eu, apesar de mim (2022), fruto das suas interações nas redes sociais, reúne pensamentos dos últimos anos. Frases sobre o homem, o humano e seus dilemas e alguns dos desafios que enfrentamos na lida diária. Trata-se de aforismos, chistes e jogos de palavras nos quais o autor explora recursos que vão de entrelaçamentos intertextuais, como a paródia, o paradoxo, o nonsense e o duplo sentido.

Em O circo da vida (crônicas, 2023), as crônicas são marcadas por lembranças pessoais e reflexões sobre o comportamento humano. Como um palhaço no circo da vida, o cronista sente que está ao mesmo tempo no picadeiro e na plateia. Ri dos outros e ri de si mesmo, pois esse é o melhor remédio, uma forma de transcender a tragicidade inerente à vida e seus desdobramentos.

Em A razão e o sonho: Crônicas e um pouco mais (2023), lembranças pessoais, ponderações sobre a vida, reflexão crítica de eventos (e invenções) da contemporaneidade marcam presença em textos breves, de cuidadosa linguagem. Traços significativos do autor, o humor e a ironia, são protagonistas nesta obra.

Em Pensando bem (2024), contamos com reflexões sobre temas diversos, sem intuito professoral, objetiva suscitar no leitor reflexões a desafios enfrentados na contemporaneidade, com destaque para a dificuldade que temos de viver bem conosco e com os outros. Há mais inquietação do que conforto – “para o despertar interior, é preferível o que incomoda ao que acomoda”.

Sem dúvida, o fato de Chico ser escritor auxiliou e auxilia na condução do seu trabalho como professor de Redação. Quem conhece o seu texto pode observar estratégias de estilo e correção, que vão desde a forma de pontuar a determinadas escolhas semânticas. É o que podemos conferir em Redação sem risco: Como fazer o texto entrar na linha (2020), no qual são apontadas orientações para a construção do texto dissertativo, indicando aspectos estruturais que promovem clareza, coesão e coerência aos textos. Especialmente desenvolvida para candidatos ao Enem e a concursos públicos, a obra é também de grande utilidade para o público geral interessado em aprimorar seus conhecimentos linguísticos.

Chico Viana
Chico Viana frequentemente afirma que não sabe se é um professor que escreve, ou um escritor que ensina. Mas, por que esse dilema? Nele percebe-se que ambas as atividades são não só compatíveis, como auxiliares. Ao escrever, é obrigado a se pôr efetivamente na angústia da folha em branco e no exercício de reflexão vivenciado por aqueles que são desafiados a produzir um texto, seja de ordem artística ou pragmática. Assim, nesse ofício teórico-prático, seu trabalho docente e seu ofício literário dão-se as mãos e resultam em um produto do qual certamente se sentem orgulhosos professor, escritor e os alunos destes.

E, por saber que um bom escritor é sobretudo um reescritor, vem Chico com a obra Refazer para aprender: Reescrita de redações (2021). Por meio de fragmentos textuais de candidatos ao Enem, aborda tópicos gramaticais, estruturais e semânticos necessários para a boa construção de um texto dissertativo-argumentativo. Neste livro, apresenta textos que necessitavam de ajustes na redação. Após a exemplificação, o autor apresenta explicações quanto aos problemas textuais e sugere releituras.

Podemos dizer dessas obras didáticas o mesmo que o renomado linguista e professor Celso Cunha disse de outra obra de Chico, Textos e simulados – questões objetivas de interpretação e gramática: “Difícil encontrar um livrinho assim, que não faça alarde de doutrinas e terminologias abstrusas e que, em sua modéstia, pretenda tão-somente ensinar certos princípios básicos da nossa língua portuguesa.”

Completados 50 anos de magistério em 2023, Chico demonstra vivacidade ao transmitir seu amor pela literatura. Trabalhou em todos os âmbitos que um professor de Língua e Literatura pode atuar (colégios, cursinhos e universidade). Seu amor pelos livros, pela literatura e por todo o universo da linguagem traz uma perfeita simbiose entre o professor-escritor-professor, de modo que podemos afirmar que Chico Viana não fez Letras, as Letras o fizeram. Como afirmou em entrevista concedida ao blog SOS Letras em 2014: “Ser professor é despertar no aluno o amor pela matéria. Isto só pode ser feito a partir da clara exposição dos conteúdos a ela associados. Ninguém ama o que não compreende”. Chico compreendeu seu amor pela Língua(gem); quem tem a experiência de ler seus textos e teve/tem a oportunidade de participar de suas aulas certamente também compreenderá.

REFERÊNCIAS CANDIDO, Antonio. A vida ao rés-do-chão. In: CANDIDO, Antonio (et. al.). Crônica: o gênero e sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992; p. 13 – 22.
Entrevista Chico Viana. SOS Letras, 2014. Seção (se houver). Disponível em:https://sosletras.wordpress.com/tag/chico-viana/. Acesso em: 26 de setembro de 2024.
VIANA, Chico. De mãos atadas (reflexões e desatinos de um rapaz de província). João Pessoa: GGS, 1977.
VIANA, Chico. Astronauta sem luar. Rio de Janeiro: Presença Edições,1992.
VIANA, Chico. A rosa fenecida. João Pessoa: Ideia, 2002.
VIANA, Chico (org.). O rosto escuro de Narciso: ensaios sobre literatura e melancolia. João Pessoa: Ideia, 2004.
VIANA, Chico. A idade do lobo. João Pessoa: Ideia, 2010.
VIANA, Chico (org.). Lendo com Freud. João Pessoa: Ideia, 2010.
VIANA, Chico. O evangelho da podridão: culpa e melancolia em Augusto dos Anjos. 2. ed. João Pessoa: FCJA, 2012.
VIANA, Chico. Redação sem risco: Como fazer o texto entrar na linha. 2020. [E-book Kindle]. Disponível em: [https://l1nk.dev/PwjYG].
VIANA, Chico. Refazer para aprender: reescrita de redações. 2021. [E-book Kindle]. Disponível em: [https://acesse.one/6UW41].
VIANA, Chico. Eu, apesar de mim: 1010 pílulas para acordar. 2022. [E-book Kindle]. Disponível em: [https://acesse.one/DsZRm].
VIANA, Chico. A razão e o sonho : crônicas e um pouco mais. 2023. [E-book Kindle]. Disponível em: [https://acesse.one/NAoDZ].
VIANA, Chico. O circo da vida: crônicas. 2023. [E-book Kindle]. Disponível em: [https://acesse.one/DEN0X].
VIANA, Chico. Pensando bem. 2024. [E-book Kindle]. Disponível em: [https://acesse.one/zcHoK].
Portal CNPQ: http://bit.ly/sitecnpq


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  1. Uma verdadeira biografia do grande Chico Viana, Leo. É o discípulo retratando o mestre em amorosa homenagem. Uma iniciativa oportuna e necessária, para que cresça cada vez mais o reconhecimento do valor desse imenso paraibano dos nossos dias. Parabéns ao biógrafo e ao biografado. Francisco Gil Messias.

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  2. Como foi bom saber mais do professor Chico. Nunca o imaginaria cursando Medicina. O texto nos leva a mergulhar no universo dele, a sentir cada palavra que já foi dita e saber que muitas continuarão a nos ensinar.

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