UNIVERSÁTIL
Como ser humano Sendo uno, Se no indivíduo Eu duelo o plural, se no versátil Há o singular? Se, com todo siso não me permito um sorriso, A menos conciso, não só preciso. Avaro nesses campos, Infernizando pessoa Por ser diverso Por ser o inverso E não o contrário. E nesse impasse Não há quem passe Sem pagar pedágio. Mas pouca gente Passou por aqui E já é carnaval. Na boca eu falo No olvido eu ouço O teu pedido; meu osso E no teu ócio; meu desejo.
Como ser humano Sendo uno, Se no indivíduo Eu duelo o plural, se no versátil Há o singular? Se, com todo siso não me permito um sorriso, A menos conciso, não só preciso. Avaro nesses campos, Infernizando pessoa Por ser diverso Por ser o inverso E não o contrário. E nesse impasse Não há quem passe Sem pagar pedágio. Mas pouca gente Passou por aqui E já é carnaval. Na boca eu falo No olvido eu ouço O teu pedido; meu osso E no teu ócio; meu desejo.
NO MEIO DA MARGEM
Horizonteio-me Estradeando Enfaixado Na noite Em barco Abandonado Embarco A luz Em preto e branco É a sombra De um homem Na contramão De si mesmo.
Horizonteio-me Estradeando Enfaixado Na noite Em barco Abandonado Embarco A luz Em preto e branco É a sombra De um homem Na contramão De si mesmo.
A CONSTELAÇÃO NO TETO
É no céu estrelado É do quarto que estala É nesta ala as divagações. Num quarto de hora Vou devagar na sensatez Pondo incenso da tez Os brios, encobertos pelos frios, representam o incerto.
É no céu estrelado É do quarto que estala É nesta ala as divagações. Num quarto de hora Vou devagar na sensatez Pondo incenso da tez Os brios, encobertos pelos frios, representam o incerto.