Quando a alegria chega Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A ...

Como uma tarde embaixo de um cajueiro

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
Quando a alegria chega
Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A alma se dilata A generosidade Habita Deus infla-se em si mesmo E os milagres passam a ser Poderes dos homens A alegria chega Quando o pão Está à mesa Quando a morte é Natural E matar não existe mais O beijo A cor do sorriso A vontade de se fundir ao universo É quando a alegria chega!


A cor Acorde Espinho Vinho na noite Luar esplêndido Tesouros de amor O tempo vai devagar e lindo Como uma tarde Embaixo de um cajueiro O mar azul traz memórias E o chão lilás da boate na Diogo Velho Taz a vida de volta O som dos Smiths A dor do New Order A melancolia do Joy Divisin Jesus And Mary Chain E as dormidas Na residência feminina da UFPB A chave da casa O primeiro caro A rua escura nas madrugadas O sexo no meio da rua Esquisita Corpo tocado pela primeira vez Esquecido depois da ressaca Mas tatuado nos desejos Das noites adolescentes e infinitas O poeirão Minha casa no Costa e Silva E a dor da saudade Mãe Pai Irmãos Ilusão do tempo Que mata É a nossa validade vencida

A noite chegou Essa e única noite Por toda a eternidade Tudo que pula Tudo que é tempo que passa Tudo isso que não volta mais A de hoje 7.308.760 Noites passadas cada uma única Isso se é verdade que ele veio Naquela noite perdida no passado... Não importa Importa a magia do seu nome O significado dos seus gestos A luz de sua veste O milagre em suas mãos O doce do seu sorriso Sua alma plena de cor O que importa é a esperança Em seu modelo de humanidade Mão estendida a quem queira tocar Tudo passa na Imensidão dos instantes E não existe o eterno Porque esse é o sem início e sem fim Deus paira ao sabor do incompreensível Jesus é datado Em tempo e realizações Meu filósofo Preferido Voz de luz!

Tempo não tem larguras Nem alturas ou dimensões Só passagem Tem passado incorrigível Arrasta o que lhe cabe Na linha em que ele corre Põe Repõe Corrige Locomotiva sem trilhos Talha os rostos Na vida e na morte Morte ponte pros tempos Tempo garrote e de Dor (Door) Door (saída) Pra morte a Dor do tempo que ativa Vida Sorte Dia (Adiar dia da morte) Noite cheia de estrelas Tempo que se encandeia No norte por raio vivo Prova de amor de Yansã Para Xangô que responde Trovão que ronca acorde Brisa e mar de amor Ruas cheias de gente E o vapor das almas presentes Salve os donos da porteira Salve Yrokô Salve o tempo Salve Nanã Dona da lama viva E da morte

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