Segundo Joseph Schumpeter (1883-1950), um dos mais importantes economistas da primeira metade do século 20:
“O capitalismo nunca está em equilíbrio em nenhum mercado. O tempo todo, há muitas forças, possivelmente desarticuladas e contraditórias, em ação, e as consequências de suas interações dificilmente são visíveis ao tempo em que ocorrem e muito menos inteligíveis em tempo real. Na maior parte dos casos, o porquê dos acontecimentos é esclarecido muito tempo depois do que ocorreu.”
Joseph Schumpeter UFSC
Na minha modesta opinião, o fracasso do "socialismo real" foi apostar todas as fichas no estado como único agente transformador da sociedade, único motor do desenviolvimento, única locomotiva de "promoção humana e social das massas", única força capaz de criar o "homem novo".
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Quando sairemos disso? Eis a questão. Por hora, apareceu algo aparentemente híbrido na China: totalitarismo político (estado 'big brother') e um arremedo de liberalismo econômico... quando interessa ao Estado, que, na verdade, não 'flexibiliza' coisa alguma, não permite que nada ocorra fora de sua órbita.
Crédito: Reprodução/AFP/Bloomberg/Getty Images/Financial Times)
Porém, tudo esbarra numa questão fundamental: “O pensamento político tem se mostrado incapaz de formular uma política de civilização e de humanidade”, como adverte o grande filósofo francês contemporâneo Edgar Morin.
Assim caminha a humanidade...