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Cá entre nós, eu que nem de longe sou um exemplo de beleza masculina, não deveria ter a ousadia de discorrer sobre a presente temátic...

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As belas e as feras

garbo gardner kelly loren
Cá entre nós, eu que nem de longe sou um exemplo de beleza masculina, não deveria ter a ousadia de discorrer sobre a presente temática. E do que se trata? Vou contar: Mulher bonita que se casou com um homem feio. Feio? Meus amigos e amigas, botem feio nisso.

Fui buscar exemplos bem longe daqui, muitos já foram falar com Deus e alguns deles estão quase indo. Recorri às celebridades do cinema, lá das latitudes de cima. Nada de gente no meu entorno. Quero estar bem longe desse povinho cheio de “mi-mi-mi”, que por qualquer coisinha já quer ir aos tribunais e detonar quem supostamente
Greta Garbo
tenha lhe trazido algum desconforto com o que se tenha dito. Reforçando o que já disse linhas atrás, quero estar bem distante dessa tropa de mal amados, que ao invés de envelhecer com ternura, vão azedando. Feito o desabafo, aos pares em questão.

Para mim a mais bela mulher que frequentou a telona foi a sueca Greta Garbo (1905–1980), nunca se casou e portanto escapou de se encangar com algum espécime da confraria dos desprovidos de belezura. Lembrei-me dela porque, ao meu entender, no segundo lugar desse pódio, fica com louvor, Ava Gardner (1922–1990). Esta aí sim, bela que só vendo e entre seus três casamentos. O primeiro foi com um tiquinho de gente e feio de dar dó, um tal de Mickey Rooney (1920–2014) que media modestos 1,57m. Dez centímetros a menos do que ela. Como amor se faz, via de regra na horizontal, eles deviam dar um jeitinho de consumar o ato. Passaram juntos coisa de dois anos. Fico cá com meus botões num cipoal de conjecturas tentando entender como um “Airbus” da qualidade de Ava Garner pousou suas turbinas no mesmo aeroporto de um teco-teco quase sem autonomia de voo. Não sei quem disse certa vez que ela era o mais belo animal do mundo. Concordo e assino embaixo. Já o baixinho sortudo...

Ava Gardner e Mickey Rooney ▪ 1942
Agora a loira de estonteante de olhos claros, Lauren Bacall (1924–2014). Linda de morrer, casou e era apaixonadíssima por Humphrey Bogart (1899–1955). Este, um ator da melhor cepa, dizem ainda que era um cabra charmoso, envolvente, mas cá entre nós, deixava muito a desejar no quesito beleza.

Humphey Bogart e Lauren Bacall ▪ 1946
Vamos à italiana Sophia Loren (1934). Eita mulher danada de bonita! Casou com o gorducho e baixinho, produtor de cinema, Carlo Ponti (1912-2007) que precisava não vacilar com os calcanhares para registrar os seus 1,65m enquanto nossa bambina tinha nove centímetros a mais que esse feioso com qual ela viveu maritalmente intermináveis (assim, penso eu) quarenta e um anos. Pode uma coisa dessas?

Carlo Ponti e Sophia Loren ▪ 1958
Nada como uma passadinha pelo principado de Mônaco. A vez é de Grace Kelly (1929–1982), aquela que eu colocaria no pódio para completar a triáde das três mais belas. Ficou casada com o príncipe Rainier III (1923-2005) de 1956 a 1982. Ela linda, linda e ele... Não era essas coisas esteticamente. Mas era nobre e rico de não dar conta o quanto. Deve ter valido a pena.

Rainier III e Grace Kelly
Continuando nos cenários das nobrezas, mas atualizando a fofoca para os dias de hoje, chegamos à protagonista de “O diário da princesa”, Anne Hathaway, que escolheu para dividir os lençóis uma criatura que me lembra o Visconde de Sabugosa do Sítio do Pica-pau Amarelo, uma figura insossa, um tal de Adam Shulman. Pensem numa criatura sem graça.

Já a mexicana naturalizada norte-americana Salma Hayek é dona de uma beleza latina bem característica. É de bom alvitre lembrarmos que deixaram-na com seus encantos comprometidos para que ela protagonizasse “Frida”,
garbo gardner kelly loren
Salma Hayek ▪ 2012 ▪ G. Biard
fita que conta a vida daquela pintora mexicana (Frida Kahlo 1907–1954) muito doida e que foi amante de Leon Trostski (1879–1940). Pois essa danada se casou com François-Henri Pinault (estou falando de Salma e não de Frida) um gigante no mundo dos negócios, ainda que feiozão, sua fortuna de 50,1 bilhões de dólares faz dele um deus grego. Essa abastança esconde qualquer feiura.

Acho que dá para pararmos por aqui. Não sou afeito a fuxicos e a prudência recomenda que eu encerre com essas maledicências. Mas estariam alguns propensos a me perguntar: Essas garatujas acima não seriam frutos de uma inveja desmedida que eu porventura teria desses homenzinhos mal acabados que se casaram com mulheres bonitas? Não posso afirmar que sim, mas se a premissa for verdadeira eu teria inveja, sim. E sabem de quem? Daquele anão troncho e desalinhado, o Mickey Rooney. Ah, Ava Gardner, quem me dera...

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