A sós
Eu e o tempo
Aqui no meu quarto
Conversamos um pouco
Pergunto se ele sabe
O quanto ele passou por mim
E ele me diz que não foi ele
E que fui eu quem passou
Deixo-o quieto então
E revejo a minha bagagem
Muitas coisas imprestáveis
Muito pó acumulado
E um rasgão no fundo da mala
Por onde caíram e ficaram pela estrada
Tantas preciosidades
(Ainda bem que guardo cópias perfeitas
Na memória e no meu coração)
De novo olho pra ele em silêncio
Sei que não é sua culpa passar
Mas também não precisava
Deixar Tanta saudade...
Por fim me convenço
Que passamos juntos
Com a mesma velocidade
E agora carrego só
As tralhas de um velho jovem!
No que o acaso Esquece Florece ou morre Gira mundo Brota flor Vibra Acorde Morre homem Choram olhos Vida segue O verde das campinas O milharal pendoado O ventre cheio e nutrido As cores de florir Vale a falta de sorrir na dor Porque logo o arco-íris se abre O amor...
Acaso A cor Os ocasos A dor A luz Relâmpago Apego ao instante A infância Acorde perfeito A dor Lua no céu Mar a arrebentar Bola de gude no bule O som do mar Gaveta de conchas sagradas Meu pé raiz A minha cor O meu respeito O meu amor E o Mar Bola de gude feliz No bule E o mar cheio de Yemanjá
No que o acaso Esquece Florece ou morre Gira mundo Brota flor Vibra Acorde Morre homem Choram olhos Vida segue O verde das campinas O milharal pendoado O ventre cheio e nutrido As cores de florir Vale a falta de sorrir na dor Porque logo o arco-íris se abre O amor...
Acaso A cor Os ocasos A dor A luz Relâmpago Apego ao instante A infância Acorde perfeito A dor Lua no céu Mar a arrebentar Bola de gude no bule O som do mar Gaveta de conchas sagradas Meu pé raiz A minha cor O meu respeito O meu amor E o Mar Bola de gude feliz No bule E o mar cheio de Yemanjá