Já que a vida é uma condição de energia que busca energia, não deveremos sentir dor antes de tudo iniciar nem depois que ela passar.
Todas as adversidades, problemas e obstáculos que encontramos nos caminhos árduos de nossa estrada nos fortalecem. Um pontapé nos dentes pode ser a melhor coisa que pode acontecer durante sua trajetória, porque vai ensiná-lo como escapar desse espinho nas próximas oportunidades.
A fé em seus projetos é o combustível para arrancar o sonho do plano e tornar a imaginação uma realidade palpável. No entanto, nada o mata mais do que sua própria mente.
Não se estresse com coisas que estão fora de seu controle. Experimente novas oportunidades. Leia outros livros. Caminhe em outra calçada. Vá à padaria de outro endereço. Mude o sapato, a roupa. Coma outras comidas. Veja filmes ruins. Só assim você vai valorizar os bons. Tenha coragem de mudar, devagar, a passos firmes, e não acredite em demasia nas redes sociais, que se transformaram em um dogma de fé. A disciplina do exercício de bons atos é a escola da humildade e perseverança. Nesse recheio, os erros são a maneira mais comum para construção de comportamentos virtuosos.
Sua ambição pode ser a menor de todas, mas isso não tem relevância. O que pesa, no final das contas, é de que forma será construída sua estrada, interna e solitária. Os atos que farão parte dela sempre devem focar na busca da mudança de costumes, porque o maior mal é aquele que se repete com frequência destruidora de almas. Não esqueça do que Gabriel Garcia Márquez escreveu:
"Você pode ser apenas uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa, você pode ser o mundo".
Por isso enfrente as adversidades como um rio, navegando por caminhos a serem descobertos no decorrer de seu leito. Vivencie experiências afetivas que exaltam a sensibilidade, a comunhão com os seres e com a natureza. Um pouco de misticismo não faz mal a ninguém e pode nascer ao redor de um copo de vinho bebido entre amigos, ou diante do ser amado.Um dos ensinamentos para melhor viver é saber fazer a intercomunicação entre a cultura humanista, que não recebe o grão da ciência, com a reflexão filosófica sobre o que somos e como compreendemos nossos problemas fundamentais, em que sempre questionamos a respeito da condição ainda humana que carregamos.