Tais palavras podem soar vazias no contexto dos dias atuais, mas devem ser resgatadas não só para a valorização da nossa profissão como...

Ser médico: o sublime exercício do discipulado hipocrático

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Tais palavras podem soar vazias no contexto dos dias atuais, mas devem ser resgatadas não só para a valorização da nossa profissão como também para a segurança da Sociedade.

O conceito moderno da saúde é o perfeito bem estar físico, psíquico e social da comunidade. No centro da constelação, responsável pelo funcionamento harmônico do sistema, está o médico. Não o médico mercenário, indiferente, simples operador de máquinas, mas o Médico humano, caridoso, carinhoso, competente e líder por excelência.

Assim devemos ver e sentir a nossa profissão. Não somos frutos apenas de estudos especializados, mas de uma vocação que devemos seguir de forma simples e voluntária.

O verdadeiro médico sempre existiu. Ele já nasce médico. Com o progresso tecnológico simplesmente foi possível aperfeiçoá-lo. Mesmo as sociedades mais primitivas sempre tiveram em seu seio aqueles que se dedicavam à arte de curar ocupando posição de destaque e respeito.

Estes sentimentos, esta postura e coincidência precisam ser resgatados : somos parte importante e indispensável da Sociedade, merecendo dela reconhecimento e valorização, não só pelo que representamos para a sua economia, mas, pelo que lhe oferecemos em troca: Principalmente o Amor.

É impossível separar a nossa profissão do amor. Amor ao próximo, vontade de diminuir seus sofrimentos, desejo incontido de ser-lhes útil, de prevenir-lhes as doenças, curá-los quando possível, prolongar-lhes a vida, com boa qualidade quando a cura for impossível. E finalmente fechar-lhes os olhos quando a grande viagem for irreversível.

Assim deve ser o médico: feito de verdades e não de mentiras. Feito de desejo de servir e não forjado pela ambição do dinheiro ou do poder.

Os Médicos já nascem médicos. Entretanto sabemos que muitos colegas que não nasceram médicos, conseguem um diploma. Estes são apenas tecnocratas da medicina, sem qualquer calor humano, sem o dom de curar, sem a vontade suprema de ser útil ao seu semelhante.

Somos o centro das atenções em todo o complexo sistema de saúde e somos também os responsáveis por nosso destino.

Só poderemos resgatar o respeito que nos é devido e de que certamente somos merecedores, no dia em que nos doarmos à nossa profissão com todas as forças, almejando o bem estar da sociedade como um todo, integrando-nos a ela como líderes verdadeiros, e não impostos.

Que cada um de nós, faça um exame de consciência e procure analisar o seu comportamento como médico, no verdadeiro sentido da palavra. Médico que cura, alivia, aconselha e participa de todas as atividades que se relacionam com sua profissão, pelo simples fato de que é médico e sempre o foi, mesmo antes de sê-lo.

A relação do médico com o paciente é única e insubstituível e apesar das dificuldades atuais, decorrentes da intermediação dos provedores de saúde , temos que manter a nossa dignidade para fazer jus ao respeito daquele que é o único motivo do nosso trabalho: o doente. Fonte primeira de toda nossa inspiração e alvo de todo nosso conhecimento e dedicação.

Orgulhem-se de serem médicos. Uma profissão privilegiada que permite penetrar no fundo da alma das pessoas. Pois a Medicina, quando exercida com o amor, que deve sempre acompanhá-la, resulta na melhor recompensa que um ser humano pode receber:

“Obrigado doutor por salvar-me a vida... por devolver-me meu filho... por curar minha mãe... por aliviar os sofrimentos da humanidade. Obrigado Doutor!!!“

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