O sol já se vai E a penumbra anti a noite Conforta os olhos Mas pesa na alma O entardecer É como se tivesse perdido algo ...

O sol já se vai

poesia paraibana aurelio cassiano
 
O sol já se vai E a penumbra anti a noite Conforta os olhos Mas pesa na alma O entardecer É como se tivesse perdido algo Que não volta mais E não volta... Os corpos sepultados À oeste de mim As cores dos olhos decompostos E a escuridão da noite A anti véspera do abismo Mas é à luz que tudo se revela As nódoas nos corações A ausência das partes internas Perdidas do corpo O vasio do prato Nada mais belo que a aurora E o ocaso É a terra rodopiando Ao redor do sol E cada um de nós com seu olhar Uns tristes e cheios De saudades Outros alegres E cheios de futuros



Fogo na brisa Das memórias Mais suaves Como no capim seco O esquecimento Se alastra é devora coisas de ontem Começa a tremer o tempo da terra E as passadas puxam o corpo pra direita Envrgando a reta e mostrado a solidão que o tempo faz em nós Sinto me abandonar O que mais amo fazer: Guardar na escrita fragmentos do tempo Do tempo que vivi E de compreedê-lo Com o os olhos de historiador Do tempo que sorri E copreendê-lo Com os olhos do que realmente traz alegrias Do tempo que chorei De alegria e dores E compreendê-lo como o dono das lições diárias Não tenho pretensão De adiantar despedidas ou alterar o curso da vida Mas tenho a alegria de estar livre do medo e da angústia por minha finitude E enquanto ela não vier Quando vier Quero estar grato e sorrindo. Sei que segurar uma mão amiga Nessa hora será um privilégio Incomensurável. Quem sabe...

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