Título: MORRER DE SEDE EM PLENO MAR Autor Marcelle Azeredo

Dica de leitura: Morrer de sede em pleno MAR

Título: MORRER DE SEDE EM PLENO MAR
Autor Marcelle Azeredo
Mar é sinônimo de encontro. De águas, de corpos, de espíritos e bênçãos, de barcos e por que não de histórias? Nessa história, o Mar nos apresenta Carminha. Nascida em um barco no Maranhão, para ela esse Mar é uma sina. Uma teimosia. Uma sentença de inconstância. Os capítulos vem e vão narrando seus pensamentos como ondas e conhecemos ali Silvana, Senhor Levi, Igor, Vó Zita e tantos personagens também marcados pelas águas e suas dúvidas.
Nuno Obey
Mar é sinônimo de encontro. De águas, de corpos, de espíritos e bênçãos, de barcos e por que não de histórias? Nessa história, o Mar nos apresenta Carminha. Nascida em um barco no Maranhão, para ela esse Mar é uma sina. Uma teimosia. Uma sentença de inconstância. Os capítulos vem e vão narrando seus pensamentos como ondas e conhecemos ali Silvana, Senhor Levi, Igor, Vó Zita e tantos personagens também marcados pelas águas e suas dúvidas. Morrer de Sede em Pleno Mar é uma história de amor pela vida e seus reveses. É também uma ode às escolhas, que marcam a existência humana assim como as praias marcam nossos desejos. (Marcelle Azeredo)

Biografia da autora
Marcelle Azeredo é formada em Comunicação Social pela Faculdade da Cidade Rio de Janeiro.
Marcelle Azeredo
Jornalista, Comunicadora e a mente por trás da página @palavralivrerj. Ministra oficinas de escrita criativa. Tempo de Delicadeza é seu primeiro livro publicado em 2020 e O Morrer de sede em pleno Mar de 2023 é seu romance de estreia. Em 2024 lançou junto com Georgia Annes, Eliz Brito e Tati Vidal o Podcast Escritoras mundialmente DESconhecidas no Youtube.

Opinião Crítica
A obra Morrer de Sede em Pleno Mar revela-se como uma metáfora poderosa sobre a existência e o destino, abordando o mar como símbolo de encontros e desafios existenciais. Em suas páginas, somos introduzidos a Carminha, cuja vida está intrinsecamente ligada ao mar, que simboliza tanto uma sina quanto uma escolha inescapável. O mar, para ela, é uma entidade que impõe incertezas, como ondas que teimam em seguir um rumo próprio, indiferentes aos desejos humanos. Essa narrativa oferece uma reflexão profunda sobre a inconstância da vida, capturada através das marés de sentimentos e histórias que a atravessam.

Jenil Jain
O romance constrói uma teia de personagens que, assim como Carminha, têm suas vidas marcadas pelo encontro com o mar. Silvana, Senhor Levi, Igor, Vó Zita – todos eles são esculpidos pela relação com as águas, pelo enfrentamento com as marés de dúvidas que, em diferentes níveis, permeiam suas escolhas e destinos. A autora utiliza uma estrutura que imita as ondas, com capítulos que se sucedem de forma fluida, intercalando os pensamentos e experiências dos personagens. Essa técnica oferece uma experiência de leitura envolvente e ritmada, onde cada capítulo se transforma em um fragmento de maré que ora avança, ora recua, revelando pouco a pouco os contornos das relações e dos sentimentos dos personagens.

Morrer de Sede em Pleno Mar é uma narrativa poética sobre o desejo e a finitude, explorando a vida como uma sequência de encontros marcados pela impermanência e pelas escolhas. A metáfora da sede em meio à vastidão do mar simboliza um paradoxo essencial: a busca humana por sentido em um universo que, como o mar, é ao mesmo tempo generoso e implacável. Dessa forma, o livro se posiciona como uma ode às incertezas e reveses da vida, fazendo o leitor questionar até onde suas escolhas realmente o conduzem, e até que ponto o destino, como as ondas, o leva para além do que se pode controlar.

A prosa da autora, carregada de lirismo e precisão, faz da leitura uma experiência sensorial, onde cada passagem reflete a profundidade do oceano e a complexidade dos sentimentos humanos. A construção dos personagens e a forma como suas histórias se entrelaçam às águas reforçam o tema central do romance, que é o poder inevitável do mar como metáfora da vida, da morte e de tudo o que habita o espaço entre uma onda e outra.

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