O filósofo Sócrates nos disse para ter cuidado com o vazio de uma vida ocupada. Para isso, recomendou que você não deve se preocupar com os outros, porque o mundo está cheio de outros.
Podemos comprovar isso facilmente, na internet, observando o gigantesco volume de gente navegando por lá. Ao menos é o que dizem ser uma verdade. Porém, até 2026, o tráfego de robôs irá ultrapassar o de humanos,
Não sei se é necessário nos preocuparmos com isso, se nossa composição básica é o contato com outro humano e não com outra máquina. Somos fruto de um laço entre pessoas. Nossas peculiaridades promovem e dificultam novas vidas, objetivadas pela opressão da introversão.
Pense, ou sofra pelos dias que lhe restam ao lado dos que ama, ou daquele que amou por muitos dias, dos que lhe fizeram o que você é, e que talvez não seja mais nada sem eles.
A metáfora da condição humana provoca a busca por criar significados para cada um de nós e expõe a fragilidade das percepções de todos.
Como lembrou o economista britânico John Maynard Keynes, "a coisa mais difícil do mundo não é que as pessoas aceitem novas ideias, mas sim que esqueçam as antigas". Algo muito parecido com o perigo de conviver com o que se aprende, porque você pode não esquecer jamais. Nesse tempero vital, a desaprendizagem é absolutamente imprescindível para que a verdadeira aprendizagem ocorra. Muitas vezes, o que pensamos conhecer é o que realmente nos impede de aprender.