Bem, é só um pequenino momento fotográfico. Em poses, uns de pé, outros sentados. Não me lembro quem acionou a Kodak. Um de nós. Ficou ausente do grupo, da turma do ginásio. Sei que a pequenina foto me carregou à Praça São Francisco e de olhos úmidos. Revolvi a cena tão passageira, desinteressante a quem está lendo esta crônica. Mas volto atrás: quase todos tiveram esses encantos grupais dos colegas de escola. Duvido que, me lendo agora, deixe de retroagir no tempo e captar a cintilação, mesmo rápida, de algum lugar no passado.
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A foto pequenina, miudinha mesmo, mal deixa, devido o estrago e manchas brancas de traças, identificarmos alguém. Até mesmo dois ou três nomes dos garotos ginasianos escapolem ou se escondem na memória deste escrevinhador. Também!, mais de meio século e nem me apercebera com eles saltando noutra estação. A prova curricular do curso da vida. Não reclamaria das notas grampeadas em tempos que transitaram por muitos calendários.
Mas fiquei pensando qual o curso e rumo de cada componente daquele documento. Uns aqui, outros acolá, ou longe. Muito longe. Sei que nem toda a turminha decantada se formou em universidade acadêmica. Cada, por si, dirigiu seu destino.
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E os que me passam a vista nos escritos, também deixariam de despertar um local pretérito encolhido e escondido nos corações. Dou-me, então, por feliz.
Não irei ampliar a marca da saudade, nem deixar que os rostos paralisados na foto sejam ampliados. Perderia a originalidade. Bom conservar aquele segundo como se nunca deixássemos de ser a turminha do velho ocaso ginasiano. Vamos à aula. A sineta tocou...