Livro | Borboletei (2024) |
Autora | Annecy Venâncio |
Biografia da autora
Natural de João Pessoa, Paraíba. É filha de Adeci (Nena) Bessera Venâncio e mãe de Ana Carolina Venâncio. Mestre em Letras e professora de Língua Portuguesa nos estados da Paraíba e Pernambuco. É membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba – ACVPB, do Coletivo Marias da Poesia, do grupo Mulherio das Letras e da Confraria dos Bibliófilos da Paraíba, CBP. Autora do livro Lonjuras (2019) e dos folhetos de cordel: “Lonjuras” (2019/2023); “Um Conto de Era uma Vez” (2020); “Carta ao Mestre Paulo Freire” (2021); “Nenhuma mulher merece ter seu direito negado, cordel coletivo”, (2022); “Mulherio das Letras”, (2022); “Manoel José de lima – Mané Caixa d’água”, (2023); “Retalhos Diversos”, (2023); “Corpo Violado”, (2023); “Morena do Sol e o Cangaceiro”, (2023).
Natural de João Pessoa, Paraíba. É filha de Adeci (Nena) Bessera Venâncio e mãe de Ana Carolina Venâncio. Mestre em Letras e professora de Língua Portuguesa nos estados da Paraíba e Pernambuco. É membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba – ACVPB, do Coletivo Marias da Poesia, do grupo Mulherio das Letras e da Confraria dos Bibliófilos da Paraíba, CBP. Autora do livro Lonjuras (2019) e dos folhetos de cordel: “Lonjuras” (2019/2023); “Um Conto de Era uma Vez” (2020); “Carta ao Mestre Paulo Freire” (2021); “Nenhuma mulher merece ter seu direito negado, cordel coletivo”, (2022); “Mulherio das Letras”, (2022); “Manoel José de lima – Mané Caixa d’água”, (2023); “Retalhos Diversos”, (2023); “Corpo Violado”, (2023); “Morena do Sol e o Cangaceiro”, (2023).
◼️ annecyvenancio86@gmail.com
PREFÁCIO (Resumido):
Marineuma de Oliveira (Professora e Poetisa)
Diz a ciência que a vida de uma borboleta passa por quatro estágios: ovo, larva (lagarta), pupa (ou crisálida) e imago (fase adulta). O que ocorre na passagem das primeiras fases para a última é uma verdadeira transformação.
O livro de Annecy Venâncio, Borboletei, ora apresentado, é fruto de muita maturação. Dos primeiros escritos, passando pela experiência profícua de textos em cordel, é possível constatar sua maturidade literária.
[...] Ter em mãos seus poemas em versos livres, numa linguagem e estética poética tão inovadoras, é muito gratificante. É uma poesia forte, determinada e consciente do papel que exerce enquanto mulher, educadora e poeta, capaz de vencer o medo e ir em frente, em busca dos seus sonhos, quando assim o diz em “bati as asas da coragem,/deixei para trás o casulo,/expulsei todo o medo”.
[...] E isso está marcado em suas palavras quando, como num brado, diz: “Minhas asas são fortes!/Carrego gratidão./Sou mulher de paixão,/vivo de metamorfose,/meu voo é inspiração!”
BORBOLETEI
“Bati as asas da coragem, deixei para trás o casulo, expulsei todo o medo, vesti-me de bem querer. O que fui é lembrança, ciclo da maturação. Morri algumas vezes, despertei em outra fase. Minhas asas são fortes! Carrego gratidão. Sou mulher de paixão, vivo de metamorfose, meu voo é inspiração!”
“Bati as asas da coragem, deixei para trás o casulo, expulsei todo o medo, vesti-me de bem querer. O que fui é lembrança, ciclo da maturação. Morri algumas vezes, despertei em outra fase. Minhas asas são fortes! Carrego gratidão. Sou mulher de paixão, vivo de metamorfose, meu voo é inspiração!”
CENAS FOTOGRAFADAS
“Foi ali mesmo, na estrada de pedra. Debaixo da roseira. Foi naquela igreja, naquela capela, que gravei os nossos nomes. Foi num café, em meio à história, na antiga memória do Sanhauá... Foi bem no momento de um suave beijo da lua com o mar. Foi na praça de Iemanjá, Onde o Sol nasce primeiro. Foi na areia que o mar acariciou. Foi no olhar do seu louco desejo, foi ali que o meu coração te encontrou. De tantas histórias, cenas fotografadas, gravei o teu jeito, e juntei ao meu. Cruzei os nossos dedos em oração... Foi ali que o meu amor se tornou teu!” (Para Raniery Abrantes)
“Foi ali mesmo, na estrada de pedra. Debaixo da roseira. Foi naquela igreja, naquela capela, que gravei os nossos nomes. Foi num café, em meio à história, na antiga memória do Sanhauá... Foi bem no momento de um suave beijo da lua com o mar. Foi na praça de Iemanjá, Onde o Sol nasce primeiro. Foi na areia que o mar acariciou. Foi no olhar do seu louco desejo, foi ali que o meu coração te encontrou. De tantas histórias, cenas fotografadas, gravei o teu jeito, e juntei ao meu. Cruzei os nossos dedos em oração... Foi ali que o meu amor se tornou teu!” (Para Raniery Abrantes)
CONVITE
“Um vinho. Um beijo. Poemas... E, se você aceitar, o resto fica em segredo!”
“Um vinho. Um beijo. Poemas... E, se você aceitar, o resto fica em segredo!”
A BORBOLETA, SOB O OLHAR DO POETA RANIERY ABRANTES
Foi num dia bem formoso, que a Borboleta surgiu. Implodiu o seu casulo, enfrentou o desafio. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, e o Universo coloriu. Ela, enfim, borboletou! Seu poema é o mais viçoso. Às margens do Sanhauá, fez um voo gracioso. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, cenário maravilhoso. Um jardim se revestiu, logo cedo se aflorou. Num canteiro, solitária, ela, meiga, a flor beijou. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, e a magia se espalhou. A vida borboletou! Até mesmo o passarinho, se encantou com o voo dela. Ela sentiu seu carinho, abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, junto com o seu canarinho. Ela traçou o seu caminho, com sorriso, e alegria. Enfrentou o preconceito, fez nascer a poesia. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, de frente, com maestria.
Foi num dia bem formoso, que a Borboleta surgiu. Implodiu o seu casulo, enfrentou o desafio. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, e o Universo coloriu. Ela, enfim, borboletou! Seu poema é o mais viçoso. Às margens do Sanhauá, fez um voo gracioso. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, cenário maravilhoso. Um jardim se revestiu, logo cedo se aflorou. Num canteiro, solitária, ela, meiga, a flor beijou. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, e a magia se espalhou. A vida borboletou! Até mesmo o passarinho, se encantou com o voo dela. Ela sentiu seu carinho, abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, junto com o seu canarinho. Ela traçou o seu caminho, com sorriso, e alegria. Enfrentou o preconceito, fez nascer a poesia. Abriu asas pelo mundo, tendo o céu azul ao fundo, de frente, com maestria.