A língua que se fala no céu Lua distante espelho do oculto aparição efêmera imagens escapam sonhos neblinosos

A língua que se fala no céu

poesia tatui cristina siqueira
 
 
A língua que se fala no céu
Lua distante espelho do oculto aparição efêmera imagens escapam sonhos neblinosos noite fria olhar brumoso no azul profundo de labirintos caminhos de céu riscado em nuvens de gaze na crista das ondas de sal nasce a flor tardia em territórios não mapeados de areia - Que lugar ocupo no cosmos? Fora do espaço/tempo os mortos existem - Onde deitei minhas raízes? Nesta passagem provisória converso com estrelas na língua que se fala no céu


Ao que foi
Ele nunca me soube na cartografia das possibilidades Não soube ler minha vida ilustrada Seu mundo triste feito de certezas imutáveis Sem brincadeiras só razão passou … Amor que silencia coração trancado Lábios com destino de fumaça No caminho dos ventos nos perdemos Barcos em rota de fuga Netuno que nos levou opostos desatinos Dionísio detém os meus instantes vinho que entorpece Amor desfeito em nebulosa embaça o horizonte


Um elogio a Agosto
Ventos de agosto Que gosto ! a guirlanda de flores dança no quintal


Trancoso que amo tanto
O mundo todo vivo neste pedaço de praia Tem a força do beijo que não dei...... As ondas se repetem mas não são as mesmas Onde existo suo a tarde Mergulho os olhos no mar Pesco um sentimento
Voo em direção ao mar em espera de marés e lua Sol e ouro de areia Flores que brotam do nada Palmeiras descabeladas Brisa fresca Calor de amigos a delicia do encontro em ordem só a conversa atrasada e se Deus quiser as pernas pra caminhada Olhos perdidos no azul em busca de outros olhos dança procurando par Coração apascentado

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