Atlântico
Um nome Homem Reluz Estelar Brilha Bela É a ilha Acesa Sobre o mar E o vento Atento Às veias abertas Velas e Vales Ruelas estreitas Barcos Distantes Bravos horizontes
Um nome Homem Reluz Estelar Brilha Bela É a ilha Acesa Sobre o mar E o vento Atento Às veias abertas Velas e Vales Ruelas estreitas Barcos Distantes Bravos horizontes
Quando a precariedade
Da condição do humano
Se revela
A solidão pulsa
Nossas extremidades
Se alcançam
O vazio se aquece
E o hálito de Deus
Nos perturba
Saber do infinito
Do tempo
E não sê-lo agora
Nem deixar de o desejar
É mais que uma ânsia
Latejante carência
Furo na alma
Espaço oco
Dança das esperanças
E os espelhos trincam
Nos espalhando
Nos lapsos do possível
Chão que pisamos
E plantamos
Sementes e corpos
Gozos
Dores e amores
No refazer das mar...
Trilhas
Ilhas de tempos
Lembranças
Vaga ao derredor
O vazio da falta
Com tua face estampada
Mas meus caminhos
São teus rastros
Refeitos e esticados
Da tua luz se fez eu
Que dormitava ao som
Da tua voz
Hoje vagueio os
Olho pelas estrelas
Para te admirar
O que me pesa
A luz que espero
Em dias densos
E doídos
Um sol ou
Um arco colorido
De promessas
Que tudo passa
Pois que me passe o tempo
Que me pesa
Como fardo
Aguardo um riso
Um rio de risos
Inundação de abraços
Pois que durma comigo
A esperança
Que a fé não seja em vão
E brilhe novamente o dia
E que eu me lembre
Que oração
Também se faz na alegria