Se for verdade, eu vou amar e vou estar preparado para isso. A diferença é que, também estou preparado para haver o nada depois da morte.

A Vida após a morte: E se for verdade?

Se for verdade, eu vou amar e vou estar preparado para isso. A diferença é que, também estou preparado para haver o nada depois da morte.

Como eu tenho consciência de que a vida, na forma que a gente conhece, só pode existir se alimentando de outra vida, acredito que estou dentro de um ciclo que se renova. Quanto a mantermos a nossa identidade, no sentido do auto reconhecimento do EU após a morte, essa é a grande incógnita.

MS
De uma forma ou de outra, vai ser muito bom. Talvez seja o apego ao "eu" que faz a gente tanto sofrer e ter medo. Nos últimos dos meus 59 anos, já passei mais de uma vez pela experiência da quase morte, e cheguei num ponto de agonia que eu me entreguei ao que viesse. A sensação de alívio foi incrível.

Não tem importância se, e eu disse "se", depois da morte não houver nada, porque vai estar tudo resolvido. Também se houver, vamos enfrentar e viver esse novo mundo com suas alegrias e desafios.

Vida é movimento, movimento é alternância, alternância pressupõe fim e começo.

Eu creio no bem, como a luz. Jesus é o meu maior referencial de bondade e amor que já pisou sobre a terra e muitos deles ainda andam por aí, fazendo milagres nesse mundo tão caótico, tão desigual mas também cheio de vidas que se dão pela vida, outra vida que não somente a dele.

MS
Eu acredito no outro, ainda sabendo que ele pode ser bom ou mal; prezo toda forma de vida, porque cada uma é única e rara, mas também é precária e mortal, daí que o mais importante é viver, ajudar a viver e estar em paz na hora de passar o bastão.

Eu não sou nada, só estou. Sei que isso vai ter continuidade mas ainda em "estado" que não sei qual é. O que assombra é o gigantismo da consciência de nós próprios abrigada num corpo tão frágil e dissolvente.

O que buscamos desesperadamente é uma resposta que dê conta de tamanha incongruência e somente um DEUS pode dar.

Se nós pudéssemos olhar na ilusão do outro, poderíamos ver a nossa própria, numa luta desesperada para conter o que se esvai em nós, o que é identidade e o que é terra à que nos fundiremos, como se fôssemos nos perder para sempre. Um dia saberemos, quando virarmos alimento, se continuaremos no outro e o que de nós é espírito, corpo e memória.


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