Alcides, Bartolomeu e Dalvinha são personagens do causo. Chico Quebra-mola, só entra no último parágrafo e assim, sua importância no ...

Falou, está falado!

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Alcides, Bartolomeu e Dalvinha são personagens do causo. Chico Quebra-mola, só entra no último parágrafo e assim, sua importância no enredo não é lá tão relevante.

Já fazia bem uns dez anos que Bartolomeu e Dalvinha resolveram juntar os trapos com a benção da igreja e a legitimidade dos cartórios. Foi um festão para ninguém botar defeito. Não tiveram filhos. Bartolomeu estava na vida que pedira a Deus. Sua oficina “Amortecedores Albar” ia de vento em popa e sempre apinhada de clientes.
E tem mais, estava casado com uma mulher cheia das bonitezas. O que mais quero eu? Perguntava ele para si mesmo. Ao que o próprio respondia: Já tenho tudo que preciso.

Vamos aos fatos.

Alcides e Bartolomeu eram amigos de infância desde os tempo da bola de gude e das primeiras indecências (criança aprende cedo essas coisas). Cresceram e estudaram juntos. Carne e unha, como dizem. E sempre foram assim.

Já estavam um pouquinho além dos cinquenta e ainda batiam uma bola juntos, todos os domingos pela manhã. quando o glorioso esquadrão Bico de Corvo Futebol Clube colocava sua equipe de veteranos para enfrentar outros adversários do sub60. Alcides era um médio volante marcador e bom nos passes. Já Bartolomeu, corria pela ponta esquerda e era tido como um ponta driblador e de muitas habilidades.

No domingo que se deu o fato, nosso bravo Bico de Corvo vencera a equipe rival, Bengala de Ouro, pelo elástico placar de 5 X 0. Finda a contenda, resolveram esses dois parceiros tomar uma gelada no botequim do Carlinhos Tanajura.

Abriram uma garrafa, brindaram o placar e as duas vezes em que Bartô estufou as redes do adversário. Conversa vai, conversa vem, Bartolomeu puxou a prosa para outras veredas.


E agora, Alcides?. Viu, só? Falou está falado, não tem jeito de consertar.

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