A Sociedade Teosófica é um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor. Pode ser considerada uma das poucas entidades democráticas disponíveis a todos os povos. Ela encoraja o estudo da Religião comparada, da Filosofia e da Ciência, além de investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem.
(1) Placa comemorativa da fundação da Sociedade Teosófica ▪ (2) Fundadores ▪ (3) Edifício principal da entidade em Chennai, Índia, 1890
A Sociedade não impõe nenhuma crença sobre seus membros, que se unem espontaneamente pelo objetivo comum de buscar a Verdade e o desejo de aprender o significado e o propósito da existência humana, dedicando-se ao estudo, reflexão, pureza de vida e serviço voluntário. A ênfase é para a liberdade de pensamento, da pesquisa e do debate, algo raro de encontrar em qualquer esquina.Uma das cofundadoras foi Elena Petrovna Blavatsky, escritora russa, de personalidade complexa, dinâmica e independente, que morreu em 8 de maio de 1891. Depois de um casamento frustrado, Blavatsky deixou o esposo e partiu em um longo período de viagens por todo o mundo, em busca de conhecimento filosófico, espiritual e esotérico. Passou por inúmeras experiências fantásticas porque acreditava na importância da procura pela verdade, mediante a troca de ideias, e não apenas por seguir o que lhe apresentavam como definido. Belo exemplo de alguém que lutou por suas crenças, mesmo após um nascimento frágil. Era pequena, fraca e quase não sobreviveu, sendo batizada no dia seguinte porque os pais imaginavam que não duraria muito.
O sentido da vida se divide em duas partes. O primeiro consiste em vingar como criatura com saúde. Blavatsky conseguiu. E também atingiu o segundo sentido: encontrar-se com maturidade e clareza.
Essa receita nem sempre é limitada a dois estágios. Nela também podemos incluir os anos de vivência, sofrimento e avanços, tal foi a vida de outra figura histórica, importante na literatura mundial, que ainda menina ficou pelo caminho, mas deixou sua marca, junto a uma história única para contar. Essa garota foi Anne Frank, escritora que conseguiu com que suas palavras se tornassem livro, graças à gentileza de seu pai. Ela descreveu seus dias no esconderijo em Amsterdã na preciosa obra intitulada “Diário de Anne Frank”, no qual descobrimos seu desejo em escrever, bem antes de ser levada pelo III Reich e morrer de tifo no campo de concentração.
“Não quero ter vivido em vão como a maioria das pessoas.”
Annie Frank
Pegue um pouco de Helena ou Annie e jogue fora outras coisas com a água do balde. Não se deixe levar pelo contágio alheio, ele sempre tem uma preferência, que não é você.