Em quatro esquinas me encontro.
No centro delas me perco.
Continuo sem saber por qual delas seguir.
Razão chama para as certezas.
Urgência se faz necessário. Sinto ser o certo fazer, enquanto ainda sou capaz.
Imaginação fala para seguir a estrada dos sonhos. Lá encontrarei uns encolhidos… outros espremidos. Há tanto tempo guardados, esquecidos.
Aquela lá, a da paixão, mostra exuberância, porém com a flor da finitude prestes a desabrochar.
Deveria me contentar e de verdade embarcar naquela última, da realidade. A que não possui muita paixão e sonho, nem mesmo tanta razão. Que é ornada de flores e espinhos; risos e choros; erros e acertos; vitórias e derrotas; sem abundância insana e nem escassez sofrida; que se apresenta com a medida certa.
Mas… qual a medida certa?
Cá estou eu em mais uma encruzilhada!
Para mim é pouco. Para quem dá é muito. Para quem está de fora é suficiente. Para o universo cumpre a medida certa de cada um — “Só é dado aquilo que se tem.”
Hora de decidir e aceitar o resultado!
“Alea jacta est!”
fevereiro 29, 2024
Em quatro esquinas me encontro. No centro delas me perco. Continuo sem saber por qual delas seguir. Razão chama para a...
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