Tenho guardada na intimidade do ser a essência divina que me deu vida, como a me fazer, constantemente, recordar a origem de tudo.
Sou um ser extrassensorial, imaterial, imortal… Sou um deus!
Ao mesmo tempo, sou tão pouco diante do muito que o Universo minimamente revela ser!…
A temporariedade e a impermanência, a fugacidade e a obsolescência da materialidade obnubilam a visão integral, confundindo os sensoriais sentidos no pragmatismo da realidade transitória dos mundos físicos.
A incompletude manifesta ou velada transparece na busca do ser integral, transcendente, impermanente…
É o elo perdido de uma corrente que insiste e persiste na demanda da conexão causal para o intrigante descobrimento do limiar dos evos.
As insatisfatórias respostas denotam a incapacidade cognitiva e a imaturidade espiritual para entendimento amplo de horizontes largos que, por ora, tornam-se fugidios…
É tempo de olhar para dentro de mim mesmo e descobrir, na intimidade do ser, que ali, nos refolhos da alma, habita um deus interior…
Essa essência divinal, tal qual uma chama tímida, aguarda paciente a manifestação do agente ativo, como um leve sopro, para se apresentar estuante em toda a sua pujança.
Essa individualidade etérea, inacessível ao entendimento humano materializado, aponta o indelével destino de todos os seres criados que, nas culminâncias da jornada ascensional, volvem ao Ser integral, Inteligência causal, Origem de tudo o que existe, expressando plenitude e paz em perfeita harmonia e integração às leis divinas.