Não tenho mais idade para contemporizar com quem pensa diferente dos meus convencimentos. Querem ficar com raiva? Não façam cerimônia. Só não vou deixar meu dolce far niente para estar discutindo o que considero um absurdo.
Aos fatos.
Não posso admitir que os governos gastem um tostão sequer com o patrocínio de blocos de carnaval e outro que tais enquanto a última criança estiver fora de uma boa escola pública ou o atendimento à saúde do povo deixe ao menos um paciente fora da excelência do serviço médico que se espera quando quem precisa é um familiar nosso. Mais ainda, como admitir que os cofres públicos banquem atrações caríssimas para animar festas de carnaval enquanto o povo não tem acesso a três refeições decentes diárias?
Querem brincar carnaval? Financiem-se.
Eu já provei como pode ser feito e no meu caso além de não aceitarmos qualquer verba publica também não aceitamos contribuições de empresas privadas. Fui mais além; nenhum folião paga qualquer valor para participar do meu bloco. Não tem essa de venda de camisetas e abadás.