Enrolando os sonhos com as mãos
Papel de presente da papelaria da esquina Na caixa embalo sonhos Lembranças que escolhi a dedo Presentes de loja Nem sempre cabem no bolso Estico números Que sirvam no cartão de débito Debruço no papel meus olhos Grato coração O tempo da prece sentida A palavra com que reconheço a cada ser único que amo Todos com nomes próprios Partes vivas do enredo Parece que com o tempo O espaço se multiplicou Cresci em acolhimento Na festa da minha vida Cabe muita gente linda E gente nem tão linda assim Gente, enfim As que me ofertaram a alma Se fizeram com o tempo Trouxeram alegria Bom gosto Delicadezas Toques de realidade Apreço pela palavra bem dita Verbo e verso Profecias, contradições e utopia Lembranças comuns Reciprocidade natural Colo e ombro amigo Naqueles que vieram para somar Multiplico- me Com eles subtraio dores Compartilho sentimentos Sirvo a torta de maçã com creme Ainda quente A xícara branca com café de coador O pão multigrãos Uma sombra de manteiga sem sal Banana da terra frita Polvilhada com canela e açúcar cristal A conversa de vai e volta Sem fim O sol que é para todos Mesmo quando a noite vem A lua surge na hora dos pernilongos O conforto de estar junto Mesmo que sem palavras Intimidade no desfrute do silêncio Flutuantes do tempo e espaço Dança da condição humana Entre a lógica e a poesia O abismo da existência No caos devorador O que há de vir é só com Deus Sobrevivemos À injustiça e ao laço da morte Com vida celebramos a sorte Nos salve o Deus do bom humor Do sonho Da liberdade que desvincula Os atos de suas consequências Sendo o bem que nos norteia O prumo da presente existência Entre mar e céu O que me há na alma É a força do Criador Sendo eu a criatura A dar forma ao invisível Abro os braços e rasgo o véu E voo ao que possa haver Além do que tange o mundo Da conhecida terra toda uma Navego o sonho nau das noites Ultrapasso a linha abstrata do horizonte Sou a flor do longe
Papel de presente da papelaria da esquina Na caixa embalo sonhos Lembranças que escolhi a dedo Presentes de loja Nem sempre cabem no bolso Estico números Que sirvam no cartão de débito Debruço no papel meus olhos Grato coração O tempo da prece sentida A palavra com que reconheço a cada ser único que amo Todos com nomes próprios Partes vivas do enredo Parece que com o tempo O espaço se multiplicou Cresci em acolhimento Na festa da minha vida Cabe muita gente linda E gente nem tão linda assim Gente, enfim As que me ofertaram a alma Se fizeram com o tempo Trouxeram alegria Bom gosto Delicadezas Toques de realidade Apreço pela palavra bem dita Verbo e verso Profecias, contradições e utopia Lembranças comuns Reciprocidade natural Colo e ombro amigo Naqueles que vieram para somar Multiplico- me Com eles subtraio dores Compartilho sentimentos Sirvo a torta de maçã com creme Ainda quente A xícara branca com café de coador O pão multigrãos Uma sombra de manteiga sem sal Banana da terra frita Polvilhada com canela e açúcar cristal A conversa de vai e volta Sem fim O sol que é para todos Mesmo quando a noite vem A lua surge na hora dos pernilongos O conforto de estar junto Mesmo que sem palavras Intimidade no desfrute do silêncio Flutuantes do tempo e espaço Dança da condição humana Entre a lógica e a poesia O abismo da existência No caos devorador O que há de vir é só com Deus Sobrevivemos À injustiça e ao laço da morte Com vida celebramos a sorte Nos salve o Deus do bom humor Do sonho Da liberdade que desvincula Os atos de suas consequências Sendo o bem que nos norteia O prumo da presente existência Entre mar e céu O que me há na alma É a força do Criador Sendo eu a criatura A dar forma ao invisível Abro os braços e rasgo o véu E voo ao que possa haver Além do que tange o mundo Da conhecida terra toda uma Navego o sonho nau das noites Ultrapasso a linha abstrata do horizonte Sou a flor do longe