Colapsidade
Um minuto mais e a cidade Colapsa, setada por Raios Bruxos, lançados por despojos Do ocaso Um minuto só e ela imerge Dragada por seu próprio porto Aquele do Capim Onde sempre vejo a mesma mulher Adoecida no leito A Pobre mulher um dia deflagrada Por filete verde De candeia Com mais um minuto, qualquer cão Já terá acuado esta cidade De há muito pisoteada Por botas e cascos De podres revoluções Há muito sulcada por rodas De mil carroças Dos mais de mil homens Evindos da roça E sóum instantinho mais Vai ser mutilada pelo mar Um minuto só e ela sucumbe Na tarde, apedrejada Por chuva vermelha De jambinhos podres Abençoada por um bêbado Trespassada pela espada De seu mais novo raptor
Um minuto mais e a cidade Colapsa, setada por Raios Bruxos, lançados por despojos Do ocaso Um minuto só e ela imerge Dragada por seu próprio porto Aquele do Capim Onde sempre vejo a mesma mulher Adoecida no leito A Pobre mulher um dia deflagrada Por filete verde De candeia Com mais um minuto, qualquer cão Já terá acuado esta cidade De há muito pisoteada Por botas e cascos De podres revoluções Há muito sulcada por rodas De mil carroças Dos mais de mil homens Evindos da roça E sóum instantinho mais Vai ser mutilada pelo mar Um minuto só e ela sucumbe Na tarde, apedrejada Por chuva vermelha De jambinhos podres Abençoada por um bêbado Trespassada pela espada De seu mais novo raptor