Quando eu (flor)
for arrancado
do jardim,
deixarei
de ser flor.
A noite é da lua,
das estrelas,
do bom vinho,
da cerveja,
(des) encontros.
É do mar, do vento,
da maresia, da boemia,
dos poetas, da poesia.
E eu,
com tantos outonos,
inventei de me apaixonar
pela primavera.
Ontem
Bebi um poema
com gosto de vinho.
Se uma única estrela
surgir no céu,
salvará o meu poema nublado.
Me entenda
Nas entrelinhas,
no não-dito,
entre as palavras,
no que não pode
ser lido.
E nos
(di) versos
de mim,
encontrei
universos.