Porque dormir Sem te deixar Por dizer É como amar Um sonho E não fazer fluir Feixes de luz Asas e piruetas de prazer N...

O poema é a ponte dos impossíveis

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Porque dormir Sem te deixar Por dizer É como amar Um sonho E não fazer fluir Feixes de luz Asas e piruetas de prazer Não te estreitar Em minha mente Sem te soltar em lúmen Mesmo que me falte Inspirações (Ainda que eu invente) É como ter tomado Comprimidos pra dormir Já se for pelos beijos de Bacco, Mesmo bocejante Me atrevo de te Porque não és só poema És caminhos Choques elétricos E condução Para as estrelas Eis que é chegada A hora de sonhar E em tuas terras Timidamente Abuso por desejo Ou necessidade De tuas mil formas De se deixar fazer Obrigado, meu poema!


O poema está E eu o olho Ele ri De mim E me chama Eu o quero Como a um homem Chamado júnior Mas é ele que Se escreve Em areias Às vezes A de Cabo Branco Noutras… O poema É a ponte Dos impossíveis


Dura a vida E dura tanto Quanto doe Viver Doce a vida Valsa doce Enquanto doce A valsa dura E a alma A mover-se Em notas breves Forte e leves iguais A vida é forte Como uma canção de Caetano Cheia de acordes Perfeitos maiores e aís


se me forem embora os meus olhos, melhor ainda, por que por onde andarem eles verão, ainda que eu inverno, e nas primaveras e suas flores que jamais pude ver também, lá estarão e poderão sentir as maravilhas da terra, enquanto minh’alma, em outono prepara os seus regressos

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