Conheça a doença de Chagas
Para saber do perigo Acompanhando esses versos Que você vai ler comigo A doença tem o nome De quem primeiro a viu Foi o Doutor Carlos Chagas Que esse mal descobriu É doença é perigosa E pode até ser fatal Atinge muito o homem E também o animal Os animais atingidos São tatu, morcego e rato A cutia e o gambá O cão, o macaco e o gato O transmissor é um inseto Que vem picar o vivente Para sugar o seu sangue Deixando a pessoa doente Seu nome é Triatomíneo Mas também é conhecido Por Barbeiro e Bicudo E outros nomes tem tido De acordo com a região O Barbeiro é chamado De Procotó , de Chupão E Fincão é nome dado O Tripanosoma cruzi É o causador da doença Que embora bem pequeno Pode causar muita ofensa O pequeno parasita Sai nas fezes do Barbeiro Que ele elimina depois De picar alguém primeiro A doença tem começo Do jeito que eu vou dizer Preste atenção agora Que você vai entender O Barbeiro viveu sempre Em seu lugar que é de fato Nas locas de pedras, nos ninhos Com os animais lá no mato O homem então derrubou A mata para construir Tirou pedra, limpou mato Tangendo os bichos dali O inseto então saiu Procurando a residência Pois ele precisa de sangue Pra sua sobrevivência Entrou na casa do homem E procurou se esconder É nas brechas da parede Que ele vai se meter Também atrás de um quadro Ou um monte de rama No colchão, por trás de um móvel Ou escondido na cama Não guarde dentro de casa Mais nenhum feixe de lenha Na casca do pau se esconde E pode ser que ele venha E depois que chega a noite Quando o povo vai dormir Ele sai do esconderijo E já começa a agir Procura logo a pessoa Pra sua pele picar Para lhe sugar o sangue E dele se alimentar Depois de sugar o sangue O ferimento fica aberto O Barbeiro ali defeca Deixando as fezes por perto Se a pessoa coçar Onde ele deu a picada O parasita penetra É a porta de entrada Se o corpo está fraco E a doença não combate A doença é que vence E pode ser que mate No começo da doença Pode haver febre e fastio Crescem o fígado e o baço Dá moleza e arrepio Forma um caroço onde houve A picada do Barbeiro E se esta foi no rosto O olho incha ligeiro É o sinal de Romaña A inchação palpebral Qua a maioria do povo Não sabe que é desse mal Depois de anos passados É que surge a piora Se ataca o coração O doente sofre agora O coração fica grande Do jeito que nunca foi E por isso é conhecido Como Coração de Boi Fica o homem limitado Só mal-estar ele sente E o seu fraco coração Pode parar de repente Quando ataca o esôfago Ele fica dilatado E o cólon do intestino Também assim é afetado Aparece o engasgo Com tudo que ele come Sem poder se alimentar Ele padece de fome Quando ataca o intestino É grande a dilatação Ele fica constipado Sofrendo de privação Daí, à noite ele sai Para o homem picar Dele sugando o sangue Que é para se alimentar A casa que é de taipa E que não possui reboco Precisa ser rebocada Para tapar todo oco A casa que é rebocada Não pode oferecer Abrigo para o Barbeiro Para ele se esconder Reboque a sua casa E depois pinte com cal Para evitar o inseto Que transmite esse mal Se o homem é muito pobre Para usar esse sistema Existe um meio simples De resolver o problema Pode rebocar a casa Com o esterco do gado Misturando com areia E no piso bem traçado O esterco é pra ser fresco E areia então se acha Com a mistura bem feita A parede nunca racha É uma parte de esterco Para duas de areia A quantidade de água A pessoa se baseia. Reboque sua parede Com essa massa bem feita A pessoa bem pensada Essa técnica ela aceita Essa massa na parede Ao secar não tem mau cheiro É fácil de fazer E não se gasta dinheiro O doente sofre muito É triste seu padecer Não há cura ao tratamento Ele sofre até morrer O melhor que a gente faz É evitar a doença O único meio eficaz É melhor que se convença Vamos ensinar agora O que se faz pra evitar Que o Barbeiro venha a casa E nela chegue a morar Cereais dentro de casa Não devem permanecer Eles servem de abrigo Pro Barbeiro se esconder As aves dentro de casa O ninho do animal Elas devem ser levadas Para o fundo do quintal Se houver algum chiqueiro Que animal sempre tem Afaste da sua casa Que é perigoso também Animal dentro de casa É chama para Barbeiro Que vem pra sugar o sangue De quem encontrar primeiro O Barbeiro suga o sangue De qualquer um animal E se este não encontra O homem é que se dá mal O cuidado com a limpeza Quer na casa ou no terreiro Tem como finalidade De evitar o Barbeiro Monturo de coisa velha Dentro de casa é perigo Vai encontrar o Barbeiro Nesse lugar um abrigo O agente da SUCAM Quando for lhe visitar Escute o que ele diz E o que vai ensinar Ele transmite a mensagem Pro Barbeiro combater Ensinando a todo mundo Como deve proceder E conte para seus amigos O que ele transmitir Pois esses ensinamentos A todos devem atingir E as moças da SUCAM Que trabalham em educação Vivem ensinando a esse povo Como fazer prevenção Essa gente dedicada Que ensina essa lição Cumpre seu objetivo Fazendo divulgação O doutor, o laboratório O guarda e o inspetor Todos lutam no combate Ao inseto sugador E se a SUCAM precisa Sua casa borrifar Entenda que isso é feito Para o barbeiro matar São vários inseticidas Alguns em forma de pó Atuam contra os insetos Matando o Procotó A casa que é aguada Com esse inseticida Fica livre do barbeiro Não deixa nenhum com vida O produto inseticida Do jeito que é usado Não tem perigo pro homem Isso já foi comprovado Só se conhece a vitória se todo mundo ajudar Aí chegará o dia Dessa doença acabar
Para saber do perigo Acompanhando esses versos Que você vai ler comigo A doença tem o nome De quem primeiro a viu Foi o Doutor Carlos Chagas Que esse mal descobriu É doença é perigosa E pode até ser fatal Atinge muito o homem E também o animal Os animais atingidos São tatu, morcego e rato A cutia e o gambá O cão, o macaco e o gato O transmissor é um inseto Que vem picar o vivente Para sugar o seu sangue Deixando a pessoa doente Seu nome é Triatomíneo Mas também é conhecido Por Barbeiro e Bicudo E outros nomes tem tido De acordo com a região O Barbeiro é chamado De Procotó , de Chupão E Fincão é nome dado O Tripanosoma cruzi É o causador da doença Que embora bem pequeno Pode causar muita ofensa O pequeno parasita Sai nas fezes do Barbeiro Que ele elimina depois De picar alguém primeiro A doença tem começo Do jeito que eu vou dizer Preste atenção agora Que você vai entender O Barbeiro viveu sempre Em seu lugar que é de fato Nas locas de pedras, nos ninhos Com os animais lá no mato O homem então derrubou A mata para construir Tirou pedra, limpou mato Tangendo os bichos dali O inseto então saiu Procurando a residência Pois ele precisa de sangue Pra sua sobrevivência Entrou na casa do homem E procurou se esconder É nas brechas da parede Que ele vai se meter Também atrás de um quadro Ou um monte de rama No colchão, por trás de um móvel Ou escondido na cama Não guarde dentro de casa Mais nenhum feixe de lenha Na casca do pau se esconde E pode ser que ele venha E depois que chega a noite Quando o povo vai dormir Ele sai do esconderijo E já começa a agir Procura logo a pessoa Pra sua pele picar Para lhe sugar o sangue E dele se alimentar Depois de sugar o sangue O ferimento fica aberto O Barbeiro ali defeca Deixando as fezes por perto Se a pessoa coçar Onde ele deu a picada O parasita penetra É a porta de entrada Se o corpo está fraco E a doença não combate A doença é que vence E pode ser que mate No começo da doença Pode haver febre e fastio Crescem o fígado e o baço Dá moleza e arrepio Forma um caroço onde houve A picada do Barbeiro E se esta foi no rosto O olho incha ligeiro É o sinal de Romaña A inchação palpebral Qua a maioria do povo Não sabe que é desse mal Depois de anos passados É que surge a piora Se ataca o coração O doente sofre agora O coração fica grande Do jeito que nunca foi E por isso é conhecido Como Coração de Boi Fica o homem limitado Só mal-estar ele sente E o seu fraco coração Pode parar de repente Quando ataca o esôfago Ele fica dilatado E o cólon do intestino Também assim é afetado Aparece o engasgo Com tudo que ele come Sem poder se alimentar Ele padece de fome Quando ataca o intestino É grande a dilatação Ele fica constipado Sofrendo de privação Daí, à noite ele sai Para o homem picar Dele sugando o sangue Que é para se alimentar A casa que é de taipa E que não possui reboco Precisa ser rebocada Para tapar todo oco A casa que é rebocada Não pode oferecer Abrigo para o Barbeiro Para ele se esconder Reboque a sua casa E depois pinte com cal Para evitar o inseto Que transmite esse mal Se o homem é muito pobre Para usar esse sistema Existe um meio simples De resolver o problema Pode rebocar a casa Com o esterco do gado Misturando com areia E no piso bem traçado O esterco é pra ser fresco E areia então se acha Com a mistura bem feita A parede nunca racha É uma parte de esterco Para duas de areia A quantidade de água A pessoa se baseia. Reboque sua parede Com essa massa bem feita A pessoa bem pensada Essa técnica ela aceita Essa massa na parede Ao secar não tem mau cheiro É fácil de fazer E não se gasta dinheiro O doente sofre muito É triste seu padecer Não há cura ao tratamento Ele sofre até morrer O melhor que a gente faz É evitar a doença O único meio eficaz É melhor que se convença Vamos ensinar agora O que se faz pra evitar Que o Barbeiro venha a casa E nela chegue a morar Cereais dentro de casa Não devem permanecer Eles servem de abrigo Pro Barbeiro se esconder As aves dentro de casa O ninho do animal Elas devem ser levadas Para o fundo do quintal Se houver algum chiqueiro Que animal sempre tem Afaste da sua casa Que é perigoso também Animal dentro de casa É chama para Barbeiro Que vem pra sugar o sangue De quem encontrar primeiro O Barbeiro suga o sangue De qualquer um animal E se este não encontra O homem é que se dá mal O cuidado com a limpeza Quer na casa ou no terreiro Tem como finalidade De evitar o Barbeiro Monturo de coisa velha Dentro de casa é perigo Vai encontrar o Barbeiro Nesse lugar um abrigo O agente da SUCAM Quando for lhe visitar Escute o que ele diz E o que vai ensinar Ele transmite a mensagem Pro Barbeiro combater Ensinando a todo mundo Como deve proceder E conte para seus amigos O que ele transmitir Pois esses ensinamentos A todos devem atingir E as moças da SUCAM Que trabalham em educação Vivem ensinando a esse povo Como fazer prevenção Essa gente dedicada Que ensina essa lição Cumpre seu objetivo Fazendo divulgação O doutor, o laboratório O guarda e o inspetor Todos lutam no combate Ao inseto sugador E se a SUCAM precisa Sua casa borrifar Entenda que isso é feito Para o barbeiro matar São vários inseticidas Alguns em forma de pó Atuam contra os insetos Matando o Procotó A casa que é aguada Com esse inseticida Fica livre do barbeiro Não deixa nenhum com vida O produto inseticida Do jeito que é usado Não tem perigo pro homem Isso já foi comprovado Só se conhece a vitória se todo mundo ajudar Aí chegará o dia Dessa doença acabar
Nota do autor:
Esta publicação foi escrita por convocação do nosso amigo, ilustre colega, Prof. Doutor Wilson de Oliveira Júnior, docente da disciplina de Cardiologia da Universidade de Pernambuco(UPE), que nos convidou a escrever as estrofes acima com o objetivo de ser divulgada no Departamento de Doença de Chagas e de Insuficiência Cardíaca, manuseada pelos internistas, médicos residentes e pacientes do ambulatório, portadores das patologias supracitadas, que recebem a sua proficiente coordenação, nos dias atuais, no hospital PROCAPE, um projeto que muito nos honrou na qualidade de professor colaborador convidado.
Esta publicação foi escrita por convocação do nosso amigo, ilustre colega, Prof. Doutor Wilson de Oliveira Júnior, docente da disciplina de Cardiologia da Universidade de Pernambuco(UPE), que nos convidou a escrever as estrofes acima com o objetivo de ser divulgada no Departamento de Doença de Chagas e de Insuficiência Cardíaca, manuseada pelos internistas, médicos residentes e pacientes do ambulatório, portadores das patologias supracitadas, que recebem a sua proficiente coordenação, nos dias atuais, no hospital PROCAPE, um projeto que muito nos honrou na qualidade de professor colaborador convidado.