Talvez vocês não saibam que a Marquesa de Santos, depois de ter sido enxotada por D. Pedro I da Corte e forçada a retornar a São Paulo, viveu uma outra história incrível a partir dali.
Para os que estão chegando agora, trata-se de Domitila de Castro, por quem o Imperador cometeu todas as loucuras que o amor permite. Basta dizer que Sua Alteza a trouxe de São Paulo depois que ela havia se separado do primeiro marido (que lhe dera algumas facadas) e instalou-a bem em frente da residência da Imperatriz Leopoldina. Era pouco.
Para os que estão chegando agora, trata-se de Domitila de Castro, por quem o Imperador cometeu todas as loucuras que o amor permite. Basta dizer que Sua Alteza a trouxe de São Paulo depois que ela havia se separado do primeiro marido (que lhe dera algumas facadas) e instalou-a bem em frente da residência da Imperatriz Leopoldina. Era pouco.
Tribuna das damas da corte
Celyn Kang
Celyn Kang
D. Pedro I soube e ficou possesso. Sua vingança foi nomear Domitila como dama camarista da Imperatriz. Esse posto lhe dava o direito de acompanhar os Imperadores onde quer que fossem. Dali em diante toda a nobreza seria obrigada a esperar que Domitila primeiro sentasse em lugar de honra, logo depois de D. Pedro e Dona Leopoldina, para só então se sentarem. Mas isso foi só um pequeno detalhe da paixão de D. Pedro (que aliás, frequentou a irmã mais velha de Domitila e muitas outras mais). Talvez um dia eu volte ao assunto para contar coisas sobre D. Pedro I que vocês nem imaginam.
Rafael Tobias de Aguiar PMSP
Mas a Marquesa de Santos não precisava da grana dele, estava muito bem aquinhoada. Calcula-se que hoje em dia sua fortuna chegaria aos 228 milhões de reais. Após a morte de Tobias, com quem teve quatro dos seus 14 filhos, organizava bailes em sua mansão. Apaixonada por corridas de cavalo, era a ela que os apostadores confiavam o dinheiro das apostas. Se vocês estiverem interessados no tema, sugiro que leiam “Domitila, a história não contada”, de Paulo Rezzuti ou mesmo Paulo Setúbal. Que mulher!