Existem momentos na vida em que é preciso silenciar

Nos poucos momentos de pausa e de lazer, contrapondo-se ao meu exercício da prática médica diária, busco sempre a contemplação, e de imediato surgem retalhos, lembranças que me levam a uma viagem retrospectiva no tempo pretérito, ativando sutilmente meu cérebro e meus neurônios. Buscando por conseguinte fatos de minha vida, concomitante as grandes mutações que vem sofrendo a humanidade nos tempos atuais.

Meus amigos(as) leitores tenham sempre em mente, que essa vida é um sopro, efêmera, que, num piscar de olhos, se extingue sem pedir licença e

Andraz Lazic

sem nenhum aviso. E o mais importante, nunca se esqueçam, viemos do pó, e a esse mesmo pó todos nós voltaremos a ser. Não levaremos nenhum bem material, a nossa maior arma para transpor os umbrais do paraíso celestial é o que fazemos de bom nesse planeta, de forma especial, a prática correta da religiosidade, a integridade, a retidão de caráter e honradez, sem esquecer jamais o amor ao próximo, a bondade, a caridade e a solidariedade humana.

Por fim, após instigar bastante o meu sistema cerebral neuronal, fiquei pensando em tomar novos rumos, no que tange ao meu comportamento do dia a dia, e pensei:

Algumas vezes é preciso silenciar, sair de cena, e esperar que a sabedoria do tempo nos conduza para como devemos nos contrapor aos sentimentos negativos gratuitos, citando-se como principal, a inveja, a injustiça, a ingratidão e o mais difícil: vislumbrar aqueles que não praticam o sublime exercício do perdão.

Daniele Colucci

Após esses momentos de meditação, chego a uma conclusão, melhor dizendo, a um alento, para minimizar tudo que foi exposto nas linhas acima: o tempo pode apagar as lembranças de um rosto, mas, nunca apagará lembranças de pessoas que fizeram de pequenos instantes, grandes momentos.

Deus acima de tudo. Este é o único caminho.

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