Quando o tempo soltar
Os pássaros
Presos pelos homens
Haverá festa por todas as
Frestas desse tempo
O homem entenderá a paz
O vôo
E o livre
Quando o tempo
Grangenar
Todas as algemas
E enferrujar
Todos os grilhões
O homem entenderá
O que é estar de pé
No topo
A ciência das coisas
É passagem pro alto
E o tempo
Testemunho
Das idas
E retrocessos
Sim, é possível
A porta chamou por dentro
A batida esquecida por fora
E fora muda a resposta
E assim a distância
Se deu e fez pontes
De longos vãos
Povoados os vãos e
Os libertos da terra
Dançam sim
Mas ludibriam o equívoco da sorte
E flutuam pelos capitais
Investidos em dor
De longevidade
Arcos restos
E mortes espetaculares
Manhã fria
Num jardim de margaridas
A vida é vida
Sento aqui
Como acorde perfeito
E maior que nós
Haverá nuvens laranjas
De ocaso
Com notas de vangelis
A terra girando
E eu olhando
Para um único céu
Onde vejo
De costas
Deitadas sobre a terra
Dorme agora
Um fogo
Aberto
As causas
As cores
Os tempos…
E vocês espalhados
No tempo e no espaço
Nos negócios nos acordos
Nos Arcos
E os Rios
E os marés
Continuam
O barco voltou!
Morre o homem no topo
Da escuridão da casa
Onde morava a lua
Sua mulher
A lua
Cheia de luz
Mostrou ao vivo
A cruz e a espada
Despencada
A mulher de imediato
Mas o amigo de infância
Lança coriscos no ar
A Lua e o Mar
Transam
Escandalosos